início

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Meu nome é Julieta Mendonza tenho 22 anos moro numa pequena província da argentina chamada san juan fui adotada por minha mãe Elisa quando tinha alguns meses de vida,Elisa sempre me criou sozinha e nunca tive nada do que reclamar pois nunca me faltou nada ela trabalhava em dois empregos para nos sustentar e ainda arrumava tempo para mim, quando terminei a escola com 19 anos começei a procurar emprego para ajudar com as contas, não que minha mãe me cobrasse ou algo assim.

Mas porque eu queria ajudar nas contas,não suportava mais ve-la chegando tarde e cansada então começei a dar aulas particulares de matemática, eu não levava uma vida de conto de fadas mas era uma boa vida,num bom povoado e nunca se quer imaginei ou desejei uma vida diferente. Mas parece que a vida nos prega peças e tem seus próprios planos, a exatamente 2 meses atrás minha mãe sofreu um acidente, ela foi atropelada a caminho do trabalho, era muito cedo de manhã não tinha mais ninguém na rua, sem câmeras ou testemunhas, eu estava dando umas de minhas aulas quando recebi a notícia, meu mundo desabou a única pessoa que eu tinha no mundo tinha morrido por incosequencia de um bêbado idiota, o culpado nunca foi encontrado.

Apesar da morte da minha mãe ter acontecido tão recentimente e de eu não estar com cabeça para nada, acordei para mais um dia de aulas sem ânimo nenhum não que eu não gostasse de ensinar mas ultimamente até mesmo fazer as coisas que gosto não me deixavam feliz, é como se eu tivesse um buraco no peito, eu passei minhas aulas para a noite, para poder sair durante o dia e entregar currículos, mesmo ganhando um bom dinheiro elas não eram o suficiente para pagar nem metade do meu aluguel que por acaso estava para vencer.

Atravessei a rua envolvendo meus braços no meu corpo para me proteger do frio, merda tinha esquecido o casaco em casa oque significava um provavel resfriado, caminhei na calçada escutando somente o barulho dos meus passos a rua estava praticante deserta, a casa da lola a menina a quem ensinava não ficava muito longe da minha então eu sempre ia e voltava a pé já que o trajeto durava apenas 15 minutos de caminhada, peguei meu celular dentro da pequena mochila de tecido verificando o horário faltavam uns 15 minutos para a meia noite.

Normalmente eu chegava em casa umas 22 horas mas hoje a mãe de lola teve um imprevisto e me pediu pra ficar um tempo a mais com a garota,lola era uma criança de doze anos calma e muito aplicada,logo não vi problema nenhum em ficar por mais um tempo ainda mais depois da senhorita Vitória me dizer que me pagaria um bônus. Agora andando pela rua deserta não sabia mais dizer se tinha feito a coisa certa quer dizer não que as ruas de san juan fosses perigosas pelo contrário raramente acontecia assaltos ou qualquer outra coisa do gênero.
mas hoje especialmente não sei se por conta do horário as ruas pareciam estar com um clima estranho como se estivesse prestes a acontecer algo, apresei o passo querendo chegar em casa logo.

Normalmente eu nunca cortava caminho pelo beco próximo a delegacia que fica um pouco antes da minha casa, porque mesmo que raramente acontecese algo ainda mais perto de uma delegacia eu não era do tipo que gostava de arriscar, mas se eu fosse pela pracinha da cidade como sempre fazia teria que dar a volta toda algo que nunca me importei de fazer mas hoje eu só queia chegar em casa o quanto antes não sei se pelo cançaso ou se por medo do horário mas por algum motivo desviei do meu caminho rotineiro indo em direção a rua que me levaria ao beco,caminhei apressadamente olhado uma vez ou outra para trás verificando o movimento da rua, eu não era tão medrosa assim mas eu estava com uma sensação na boca do estomago que não ia embora como se meu corpo soubesse que eu tinha tomado a decisão errada ao pegar aquele caminho, olhei para frente logo enxergando o beco suspirei de alívio logo depois do beco alguns metros depois ficava a delegacia civil então me senti mais segura,quando estava na metade do beco escutei vozes e depois barulhos de socos e chutes,meu corpo inteiro gelou dos pés a cabeça processando oque estava acontecendo,eu sempre achei as pessoas de filme de terror burrras porque ao invés de correrem elas sempre iam em direção a morte,e agora mesmo eu me sentia uma idiota por não correr ao inves disso me aproximei das vozes em passos lentos para não chamar a atenção quando cheguei perto o suficiente me escondi atrás de uma das lixeiras para ver oque estava acontecendo meu olhos saltaram para fora da órbita dois caras do tamanho de armários socavam um homem desferiando vários chutes e golpes em seguida vi um rapaz deitado no chão apesar da mal iluminação claramente ele não tinha mais do que 25 anos apesar dos protestos e gritos do jovem um dos homens o ergueu pelo colarinho obrigando o rapaz a ficar de joelhos, enquanto o outro sacava uma arma, minhas mãos tremiam eu não consiguia me mexer com medo de fazer algum ruído e ser descoberta, com os dedos trêmulos peguei meu celular colocando no modo silencioso e começei a gravar se eu tivesse a sorte de sair viva disso tudo iria direto para uma delegacia e colocaria esses marginais atrás das grades.

O rapaz juntou as duas mãos e começou a implorar para que deixassem ele ir um dos caras olhou para ele dizendo

- já demos uma oportunidade pra você,uma pena que voce não soube valorizar e tentou dar com a língua nos dentes sendo tão jovem podia ter tido um belo futuro pela frente.

O rapaz tentou novamente

- por favor me deixem ir eu juro que não vou dizer nada mais sobre os roubos,as mortes e as contaminações.

O que estava segurando o rapaz olhou para o colega e disse

- já chega ele teve a chance dele, vamos acabar com isso.

Antes que eu podesse processar oq ele havia dito um deles pegou a arma fezendo o disparo, o corpo do rapaz caiu sem vida no chão,com o choque deixei meu celular cair no chão em seguida ouvi passos em minha direção tampei a boca para abafar os soluços e sem dar tempo de ficar ali e para descobrir se séria a proxima peguei meu celular e corri como se não ouvesse amanhã,foi um ato inteligente? Provavelmente não,já que eu poderia ter levado um tiro pelas costas mas eu não tinha muita escolha é como dizem se ficar o bicho come e se correr o bixo pega.

Corri em direção a rua da pracinha já que ir para a delegacia ou para casa estava fora de questão uma vez que eles estavam no meu encalço voltar não era uma opção,enquanto corria e tentava imaginar num jeito de escapar dessa enrascada me lembrei do matagal que ficava atrás da Praça, a muito tempo atras tentaram revitalizar aquele espaço mas acabou não dando certo já que era um lugar particular e aparentemente o dono tinha uma agenda bem lotada, eu conhecia aquele lugar como a palma da minha mão ja que sempre brincava la quando era pequena,não era o melhor lugar para se esconder mas no momento eu não tinha muitas opções.

Olhei para trás e não enxerguei ninguém eu poderia ir para casa e me esconder la até chamar a polícia, mas mesmo não vendo eles eu não tinha certeza se estavam me seguindo e a última coisa que eu queria era levar eles para a minha casa,Então sem pensar duas vezes pulei o muro e corri matagal a dentro,a grama estava mais alta do que eu me lembrava,senhor alguém tinha que cortar isso urgentemente,enquanto corria a grama se enroscava nas minhas pernas dificultando o processo mas nem assim parei só parei quando,achei estar longe o suficiente da entrada e me escondi entre os arbustos, ja tinham se passado 15 minutos e eu não tinha certeza se era hora de sair do meu pequeno esconderijo quando senti uma mão no meu ombro fazendo eu sufocar um grito no peito,me fazendo ficar petrificada.

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E agora será que está tudo perdido? Como sera que julieta vai escapar dessa ?

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Bjos😘😘








amor proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora