Olhei o relógio digital do celular que marcava 7:20 já fazia uma hora que eu estavamos na estrada e o destino parecia nunca estar próximo,talvez pela ansiedade ou pelo fato de o ônibus fazer várias paradas pelo caminho para recolher novos passageiros, eu não saberia dizer ao certo qual das duas opções mas quem sabe um junção das duas.olhei pela janela do ônibus enquanto o mesmo fazia mais uma de suas paradas,encostei minha cabeça no vidro enquanto observava atenta o embarque dos passageiros a cada um que entrava meu corpo era dominado por um sentimento de pavor em ser descoberta .
o ônibus arrancou sinalizando que ja estávamos prontos para partir, olhei para o lado vendo um jovem rapaz carregando uma mochila apoiada no ombro direito e na mão esquerda um violão envolto por um mochila preta e observando mais atentamente percebi que apesar de aparentar ser alguns anos mais velho do que eu era muito atraente com seus olhos verdes, pele levemente bronzeada e cabelo castanho escuro.
olhando mais atentamente percebi que ele parecia andar em direção ao acento vago ao meu lado pega de surpresa e desprevinida começei a repetir mentalmente para mim mesma
- por favor não senta aqui, por favor não...
até que fui interrompida
- posso me sentar aqui?
olhei para o rapaz e depois em volta não havia nenhum acento vago mais, oque significa que possivelmente ja estavamos chegando mas que também ele teria que sentar ao meu lado, meio relutante acenei com a cabeça fazendo um gesto positivo.
depois de colocar seus pertences no bagageiro observei o mesmo tomar o acento ao meu lado foi quando começei a escutar uma melodia abafada olhei para o lado o som vinha dos seus fones de ouvido, olhei para ele que me encarava parecendo estar envergonhado
- talvez esteja um pouquinho alto não?
ainda o encarando sorri amarelo sem dizer nenhuma palavra enquanto o mesmo voltava sua atenção para o celular, encostei minha cabeça no escosto do banco e algum tempo depois acordei com um solavanco do ônibus, sentindo que minha cabeça estava apoiada em algo olhando para o lado corei notando que havia deitado no ombro do rapaz enquanto cochilava sorri e me desculpei com o rapaz que apenas sorriu para mim, mesmo envergonhada acabei não me contendo e perguntei:
-sabe quanto falta para chegarmos a Buenos Aires?
o rapaz me encarou surpreso e então respondeu
- acho que mais uma hora talvez
- obrigada - agradeci
encostei minha cabeça no vidro novamente até escutar a sua voz novamente
- Thomas
olhei para ele sem entender, percebendo minha confusão o mesmo explicou
- me chamo Thomas e você?
o encarei por um tempo processando a pergunta e antes que podesse me conter falei
- Espe
olhei pra ele novamente e completei
- rança
me encarando ele me disse em um tom bem humorado
- muito prazer espe... rança
continuei encarando o mesmo dando um sorriso sem graça em seguida me virando e encostando a cabeça no vidro.
Acordei uma hora depois escutando alguns barulhos de motores encarei os assentos vazios ao meu lado e ainda um pouco desnorteada desci do ônibus olhando para os lados esfreguei os olhos para ver se não estava tendo alucinações Thomas se encontrava do lado do bagageiro até ai tudo bem, mas oque eu não conseguia entender era por que usava uma gola branca envolta da camisa social na parte da gola pois apesar de não ser muito religiosa eu sabia que aquele adereço era usado especificamente por padres.
Caminhei em direção ao jovem e não me contendo entre risadas perguntei- oque seria isso? Vai a algum tipo de festa a fantasia?
O rapaz me olhou parecendo meio confuso e me respondeu
- Não, acho que você se enganou eu sou padre.
Olhei para ele explodindo em gargalhadas, mas ao olhar para o rapaz que parecia mais confuso perguntei
- ha é sério?
- Sim - me respondeu com uma expressão calma e logo em seguido me perguntou- precisa de ajuda com a bagagem?
- Não, obrigada está aqui comigo já - agradeci apontando pra pequena bagagem que se encontrava comigo.
- Bom, foi um prazer te conhecer boa sorte para você Esperança na sua caminhada - disse me esticando a mão para um comprimento.
- Foi um prazer conhecer você e muita sorte para você também Thomas - peguei sua mão aceitando o comprimento.
Depois de me despedir me virei caminhando em direção a saída da rodoviária olhando para trás e mais uma vez avistei Thomas só que dessa vez seguindo por um caminho oposto do meu, apesar de me pegar pensando naquele par de olhos verdes senti que seria melhor assim afinal não queria envolver mais ninguém nos meu problemas, mas ainda sim não conseguia me empedir de pensar se algum dia o veria de novo.
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Eae galerinha faz um tempo que ando sumida não? Pois então em minha defesa andei muito atarefada estudando para vestibular e trabalhando, pois nasci foi linda e não rica kkkkk
Brincadeiras a parte gostaria de anunciar que o esforço valeu a pena pois quem vos fala aqui é uma futura radiologista, agora deixando isso de lado prometo tentar postar mais seguido e peço perdão pelo capítulo curto.
Agora me diga nos comentários oque acham que vai ser da nossa pobre esperança??Obs: não esqueçam de votar isso ajuda e nos incentiva muito a continuar escrevendo.
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amor proibido
FanficJulieta Mendonza ou julie como sua mãe e amigos carinhosamente a chamava, viu seu mundo desmoronar quando sua mãe sofre um acidente e acaba não resistindo, 2 meses de luto se passaram e julie busca justiça. Um dia a caminho do trabalho julie prese...