"Você é minha querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha"- Chase Hudson
E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, não fosse dela? E se ela tentar se lutar contra isso, mas ao mesmo tempo isso estivesse vale...
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Cheryl Decker
- Veneno, mas se você beber primeiro - Falei e Chase deu uma risada debochada.
- Pode ter certeza que se alguém tiver que morrer aqui... Não vai ser eu - Ele disse, enchendo um copo com vodka pura.
- Vá direto ao assunto, Hudson. O que você quer? - Perguntei impaciente, Chase continuava em uma calmaria sem fim, o que me deixava mais nervosa e irritada ainda. Mas óbvio, ele fazia tudo aquilo de propósito.
- Calma, antes eu quero que você beba algo. - Ele disse servindo outro copo de vodka e me entregando.
- Eu não bebo. - Falei - Não foi dessa vez Hudson.
- Então você acha que eu queria te embebedar? - Ele riu pelo nariz e deu mais um gole em sua bebida - Pra fazer algo com você? - Ele riu mais uma vez.
- Você sabe que eu não preciso disso. - Levantei-me do sofá impaciente - Apenas seja direto - Tirei o copo de sua mão e coloquei em cima da mesa.
- Quem você acha que é pra fazer isso? Te liga garota. Não tem medo de morrer não? - Ele diz irritado.
- Para de enrolar. - Mandei
- Tá nervosinha? - Ele disse chegando mais perto.
- Não precisa dessa proximidade toda - Falei me sentindo meio desconfortável, mas foi inútil, parecia que eu tinha falado "Hey Chase, me puxe pra mais perto." Pois foi o que é fez, logo pude sentir seu hálito quente, aquilo me entorpeceu por alguns segundos, mas eu recuperei os sentidos o empurrando.
- Não... você não pediu para eu vir aqui pra isso... - Falei enquanto tentava me afastar. Ele não podia estar pensado "naquilo" não podia, droga.
- Pra isso o que? - Ele se fez de desentendido, sorrindo maliciosamente e me olhando com aqueles olhos... aqueles olhos azuis hipnotizantes e extremamente desconcertantes, se ele não fosse tão perfeito fisicamente as coisas seriam bem mais fáceis pra mim.
Mas não interessa, ele é um idiota "se baseia nisso Cheryl, ele é um cafajeste" pensei comigo. Eu não podia ficar quente desse jeito, não por causa dele. Quanto mais eu tentava me afastar, mais ele se aproximava, estava ficando difícil, muito difícil. Eu precisava urgentemente que um muro de concreto aparecesse entre nós.
- O que aconteceu ? Qual seu medo? - Ele sussurrou em meu ouvido com aquela sua voz rouca e em seguida deu uma mordia de leve em meu lóbulo. Porra, por que ele faz isso? - Eu não vou te fazer mal nenhum, ou vou? - Ele continuava sussurrando, agora passando a língua levemente eu meu pescoço. Estava cada vez mais difícil resistir, ele sabia como fazer as coisas, ele sabia como entorpecer uma garota, ele sabia como jogar - Fica calminha - Ele disse indo à caminho de meus lábios. Aquilo estava ficando extremamente excitante, eu tentava o afastar com o pouco de consciência que ainda me restava, mas estava sendo osso.
