DIARRA 'ON
- Eu vou ser pai? - Ele se perguntou pela milésima vez naquele quarto até a enfermeira chegar e o dar alta.
Já fora do hospital, me despedi das meninas e me ofereci para leva-lo em casa.
Pedi um táxi. A madame aqui não veio com o dela.
- Posso te levar em casa? - Pergunto.
- Claro. - Ele responde calmo, mas pelo o que eu vejo no seu olhar ele estava em outro lugar.
O táxi chega e ele da o endereço de sua casa.
Ficamos lado a lado, mas sem nenhuma palavra, toque ou qualquer coisa do tipo.
Ô situaçãozinha desconfortável e desgraçada.
Eu estava nervosa. Ele não era qualquer cara, ele era o pai do meu bebê. E eu só descobri o sobrenime dele hoje.
Eu não sei a idade dele, não sei onde mora, não sei se ele já tem uma família e muito menos eu sei se ele é um psicopata.
Balanço a cabeça tentando afastar o último pensamento.
Pelo jeito que as coisas andam, eu acho que vou ser uma pessima mãe.
O táxi para em frente ao um apartamento branco. Familiar eu diria.
espera aí MEU APARTAMENTO.
- Por que paramos aqui? - Pergunto sem entender.
- Eu moro aqui. - Ele responde como se não fosse nada.
Ele paga o taxista e saimos do carro.
Noah pega na minha mão e me leva até o segundo andar. O número do seu apartamento era 13.
O apartamento do Naoh era quase igual ao meu, porém mais tecnológico.
Ele tinha uma TV enorme em frente ao sofá de coro, uma cozinha toda cinza linda e um enorme computador atrás da sala onde deveria ser a sala de jantar.
- Uau que lindo. - Falo impressionada.
- Obrigado. - Ele fala. - Se não se importa, eu vou tomar um banho. Pode ficar a vontade.
- Tudo bem. - Falo meio tímida.
Ele sorrir.
Sento no sofá e fico admirando o apartamento.
Inveja.
Olho pra cozinha e vejo ela tão quietinha, parada e solitária.
Vou fazer uma sopa pra ele.
Acho que ele vai demorar no banho, depois de um dia puxado desse, eu demoraria.
Fui na cozinha, abri a geladeira e peguei os ingredientes. Lavei, cortei, coloquei no fogo e em seguida deito no sofá.
O sono bateu forte e como ele estava demorando eu o esperei "descansando os olhos".
Minutos depois ouço uns gritos.
- Diarra!!
- Oi? - Levanto apressada, vendo um pano de prato queimar junto com a panela da sopa. - Ah meu Deus!
- Calma. - Ele apaga o fogo e joga o resto de pano de prato na pia ligando a torneira.
Despois ele abre a janela pra fumaça sair e vem até mim.
- Você tá bem? Se machucou? - Ele Pergunto preocupado analisando o meu corpo.
Balanço a cabeça em negação.
VOCÊ ESTÁ LENDO
CADÊ O PAI DO MEU BEBÊ?
RomansUma noite casual resulta num acidente pra vida toda: Um filho. Diarra nervosa, procura pelo pai de seu bebê. A única informação que ela tem do mesmo é seu primeiro nome e ela o encontra onde muito mesmo esperava. FIC 'NOARRA'❤ ~[ ADAPTAÇÃO ]~ - ESSA...