Capítulo 3

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DIARRA 'ON

- Eu vou ser pai? - Ele se perguntou pela milésima vez naquele quarto até a enfermeira chegar e o dar alta. 

fora do hospital, me despedi das meninas e me ofereci para leva-lo em casa.

Pedi um táxi. A madame aqui não veio com o dela.

- Posso te levar em casa? - Pergunto.

- Claro. - Ele responde calmo, mas pelo o que eu vejo no seu olhar ele estava em outro lugar.

O táxi chega e ele da o endereço de sua casa.

Ficamos lado a lado, mas sem nenhuma palavra, toque ou qualquer coisa do tipo.

Ô situaçãozinha desconfortável e desgraçada.

Eu estava nervosa. Ele não era qualquer cara, ele era o pai do meu bebê. E eu só descobri o sobrenime dele hoje.

Eu não sei a idade dele, não sei onde mora, não sei se ele já tem uma família e muito menos eu sei se ele é um psicopata.

Balanço a cabeça tentando afastar o último pensamento.

Pelo jeito que as coisas andam, eu acho que vou ser uma pessima mãe.

O táxi para em frente ao um apartamento branco. Familiar eu diria.

espera aí MEU APARTAMENTO.

- Por que paramos aqui? - Pergunto sem entender.

- Eu moro aqui. - Ele responde como se não fosse nada.

Ele paga o taxista e saimos do carro.

Noah pega na minha mão e me leva até o segundo andar. O número do seu apartamento era 13.

O apartamento do Naoh era quase igual ao meu, porém mais tecnológico.

Ele tinha uma TV enorme em frente ao sofá de coro, uma cozinha toda cinza linda e um enorme computador atrás da sala onde deveria ser a sala de jantar.

- Uau que lindo. - Falo impressionada.

- Obrigado. - Ele fala. - Se não se importa, eu vou tomar um banho. Pode ficar a vontade.

- Tudo bem. - Falo meio tímida.

Ele sorrir.

Sento no sofá e fico admirando o apartamento.

Inveja.

Olho pra cozinha e vejo ela tão quietinha, parada e solitária.

Vou fazer uma sopa pra ele.

Acho que ele vai demorar no banho, depois de um dia puxado desse, eu demoraria.

Fui na cozinha, abri a geladeira e peguei os ingredientes. Lavei, cortei, coloquei no fogo e em seguida deito no sofá.

O sono bateu forte e como ele estava demorando eu o esperei "descansando os olhos".

Minutos depois ouço uns gritos.

- Diarra!!

- Oi? - Levanto apressada, vendo um pano de prato queimar junto com a panela da sopa. - Ah meu Deus!

- Calma. - Ele apaga o fogo e joga o resto de pano de prato na pia ligando a torneira.

Despois ele abre a janela pra fumaça sair e vem até mim.

- Você tá bem? Se machucou? - Ele Pergunto preocupado analisando o meu corpo.

Balanço a cabeça em negação.

CADÊ O PAI DO MEU BEBÊ?Onde histórias criam vida. Descubra agora