Capitulo 39

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RYAN: Então... que tal um... carpaccio com rúcula e parmesão regiano?

NINA: Soa delicioso.

RYAN: E é! Pode confiar...

NINA: Eu confio.

RYAN: Acho que é o maior elogio que já me deu!


Eu coro e abaixo os meus olhos, incapaz de o encarar.

Meu Deus, ele realmente mexe comigo!


RYAN: Mas como sei que gostas de opções... também posso fazer um cogumelo morel com trufas e ravioli de ricota.

NINA: Uau. Isso também soa bem! Que dilema...

RYAN: Pois é, não queria estar no seu lugar!

NINA: Não faz ideia!

RYAN: Vá, seja forte!

NINA: Está bem, já que tenho que escolher, quero o Carpaccio, confio na sua primeira ideia!

RYAN: Muito boa escolha!

NINA: Tenho a certeza que sim!


Este carpaccio está muito bonito! O vermelho da carne destaca junto do verde da rúcula. Derrete na boca e o azeite dá um toque mediterrâneo.

Ele também colocou um pouco de pesto caseiro para intensificar o sabor. O sal das lascas de parmesão estimulam o paladar.

É simples, leve, mas muito eficaz!


NINA: Melhor do que eu esperava!

RYAN: Que bom. Ainda por cima com esse sorriso na sua cara...


Nossa, ele devia parar de olhar para mim assim. Entre a sua comida e o seu charme, é impossível resistir depois de um tempo!


RYAN: Se sente melhor? Menos preocupada?

NINA: Ajudou, admito. Mas ainda estou preocupada.

RYAN: O que importa é que gostou. E sabe que adoro cozinhar para você.

NINA: Mesmo com o meu jeitinho?

RYAN: Sim, você é ótima de papo.


Ah, bem...


NINA: Talvez devesse levar um pouco disso para a minha mãe.

RYAN: A ideia é boa!

NINA: Nunca pensei que a solidão ia ser tão pesada para ela... ela estava tão estranha, agressiva até! Ela diz que está tomando medicação, mas não parece estar ajudando.

RYAN: Difícil. O que vai fazer?

NINA: Tomar conta dela... mesmo que eu não saiba nem por onde começar!

RYAN: Tenho a certeza que você consegue resolver isso. Você tem ideias ótimas. Vai dar tudo certo, você vai ver.


O seu olhar é tão doce.

Ele acaricia o meu braço com carinho. Eu amo a sua bondade, o seu caracter calmo... o posto de mim, na verdade!

Se ao menos a situação fosse diferente... bastava ele abrir o restaurante em outra cidade? Outra rua até?


Doce PaladarOnde histórias criam vida. Descubra agora