Capítulo 04

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Pov Aaron

Caralho dos infernos, esta mulher é demais. Ela só poderia ser o que eu tenho sentido falta, tive muitas mulheres antes, mas minha intuição me dizia que existia algo especial sobre ela.

Quando percebi que ela já estava entregue ao prazer, resolvi tirar sua venda, para que ela visse quem a estava dando tanto prazer, então de uma vez por todas puxei a venda do seus olhos sem me importar com nada, ela semi-cerrou os olhos e piscou se acostumando com a luz, e me olhou fixamente.

Pov Ninna

Quando o olhei fixamente, era ele, o mesmo cara da boate, o moreno lindo dos olhos verdes.

Ninna: Você? – ele sorriu.

Aaron: Pra você ver que eu não falo por falar morena, eu disse que seria minha.

Ninna: Você é um maluco, doente, pervertido ... Ahhhm – ele foi fundo em mim, me fazendo gemer, tentei me soltar, sair de baixo dele, mas ele segurou meus braços para cima - me solta - falei tentando me mexer.

Aaron: Não - ele falou firme, veio para me beijar, mas virei o rosto - não seja assim, sei que você esta gostando - novamente tentei me soltar,mas ele me apertou mais forte - para com isso, antes você estava adorando e não estava tentando se soltar.

Ninna: Acontece que antes não sabia que era você.

Aaron: E isso muda o que?

Ninna: Eu não gosto de você - falei o olhando.

Aaron: Ah é? E posso saber porque você não gosta de mim?

Ninna: Talvez seja, porque você ameaçou meu pai e me sequestrou.

Aaron: E? Você já sabia que eu tinha feito isso e mesmo assim se entregou a mim - ele me deixou sem resposta, apenas fiquei o olhando.

Pov narradora

Eles ficaram se olhando fixamente como se estivessem se falando por um olhar. Levou tudo que Aaron tinha para retirar-se antes dele gozar, ele tentou dar um beijo mas ela virou o rosto, ele saiu de cima dela com um suspiro e um sorriso, que ela só de ver ele sorrir, sentiu vontade de sorrir também, ela o olhava fixamente e ele ficou até sem graça com o jeito que ela o olhava, parecia que aquele olhar podia atravessar seu corpo e conhecer, cada pedacinho de sua alma. Ela estava respirando forte e seu corpo brilhando com suor. Depois que  Aaron saiu da cama e deu fim ao preservativo, voltou a ela, a olhou fixamente, ela estava encolhida na cabeceira da cama.

Aaron: Fique de costas, curve seus joelhos e mantenha suas pernas bem abertas - ele ordenou, ela estava olhando para baixo, e quando ele acabou de falar ela o olhou, mas ele já tinha se virado para pegar outro preservativo.

Meu Deus, ele ainda quer mais? – pensou Ninna. Ele voltou a ela e percebeu que ela não havia obedecido, ele caminhou até ela e a puxou para se levantar da cama, ela gemeu de surpresa, ele a segurava apertando seu braço, mas não com tanta força para machuca-la.

Aaron: Quando mando algo, gosto de ser obedecido – falou bem perto do seu rosto.

Ninna: Acontece que eu não obedeço ninguém.

Aaron: Continue me desafiando e você vai se arrepender - falou com uma voz que fez Ninna tremer, ele a puxou pelo braço a levando até os pés da cama, depois a puxando para baixo, para que ela sentasse na cama, feito isso, colocou as mãos em seus ombros e empurrou para que ela se deitasse.

Pov Ninna

Não sei o que era pior, ser sequestrada ou ser abusada sexualmente por ele, mas confesso que não podia reclamar, apesar das circunstâncias foi maravilhoso, não foi o que eu imaginei, foi melhor, mas estava com medo, do que ele iria fazer comigo quando tudo acabasse, afinal, ele era um bandido, ele estava terminando de arrumar o preservativo. Observei ele nu, corpo atlético. Ele era tão condenadamente bonito, e bandido, isso era o que me decepcionava. Eu observei tudo dele, seu cabelo moreno, seus olhos, musculoso, ombros largos, quadris elegantes e coxas atléticas. Era pecaminosamente bonito!
Então ele voltou para entre minhas pernas. Ele me puxou para baixo de forma que meu bumbum estivesse descansando na extremidade da cama e meus joelhos curvados perto do meu tórax. Sua respiração acelerou quando ele apertou seus quadris entre minhas coxas e seus olhos atormentados seguros nos meus. Ele se abaixou de forma que suas mãos ficaram braceadas ao lado dos meus ombros, e seu rosto estava perto do meu.

Aaron: Você é muito gostosa morena, apesar de ser muito desobediente - falou colocando o dedo na minha boca - mas eu gosto assim - disse sorrindo - de mulher difícil, gosto de te ver tentar lutar contra seu próprio corpo, para não admitir que esta gostando.

Ninna: Você é um – ele manteve seu olhar fixo no meu.

Posicionou seu pênis em minha entrada, deslizando só um pouquinho, o que já foi suficiente para me fazer gemer.

Aaron: Sou o que? – ele perguntou sorrindo, quando fiz menção de responder, ele colocou inteiro, me fazendo morder meu próprio lábio para não gemer. Mas gemi alto pela sensação que ele causava empurrando dentro e fora da minha vagina bem rápido e com força. O modo como ele estava me segurando, o modo como ele estava olhando para os meus olhos, aquilo não era apenas sexo, era algo que eu não conseguia explicar, simplesmente sentia, depois de longos e maravilhosos minutos dele entrando e saindo dentro de mim, meu corpo estremeceu e se arrepiou inteiro, naquele instante parece que fiquei sem chão, minha respiração ficou mais forte e um prazer inexplicável tomou conta do meu corpo, havia tido meu primeiro orgasmo e com ele com um completo convencido, metido, louco, pervertido, mas que me levava ao delírio em segundos, que me proporcionava um prazer jamais sentido antes, meu corpo ficou todo mole.

Fechei os olhos, ele deu um suspiro longo, me abraçou e me levou um pouco mais para cima da cama deitou ao meu lado e fiquei em silêncio, eu ainda estava me recuperando.
Ele saiu da cama, fiquei observando, ele alcançou uma garrafa de champanhe, despejando o líquido nas taças. Tomou a taça dele enquanto me observava, mas em vez de oferecer a outra pra mim, não, ele voltou a cama e ficou de joelhos entre minhas pernas, moveu a taça entre minhas coxas, com o olhar fixo no meu, sorriu e deslizou um pouco do líquido em minha vagina, eu gemi e agarrei o lençol da cama com minhas mãos, tentei fechar minhas pernas, mas ele não permitiu, foi se abaixando entre minhas coxas ainda segurando minhas pernas, colocou a boca ah dios mio, ele lentamente começou a chupar minha vagina, o que me fazia retorcer sobre a cama e gemer alto de prazer, ele parou levantou a cabeça e me olhou sorrindo.

Aaron: Você gosta disto, morena?

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