Cativeiro

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A desocupação me ocupa
Minha mente transborda
Me faz sentir culpa
Me apaga e me acorda

Liberdade não há
Mesmo sendo avulso
No fim tem uma pá
E meu coração já sem pulso

Meus dias se vão
Mas meu tédio não sai
Como as notas de um violão
E aquela gota que não cai

Por dentro um milhão
Por fora sem nada
E quando alguém estende a mão
Te empunhala com uma espada

Mas tudo tem um fim
Como o fim é um começo
Muda o futuro para mim
Mas o passado ainda é espesso

Palavras Ao VentoOnde histórias criam vida. Descubra agora