[EM REVISÃO] [NOVO ENREDO] [SOFRENDO ALTERAÇÕES]
Após Jaqueline Ramos ir atrás de um pai que só conhecia por nome, descobre o quanto foi abandonada por quem deveria ama-la. Um passado cruel não a deixa em paz, vivendo novas experiências começa reali...
" Às vezes só precisamos mandar um idiota a merda." — Jaqueline Ramos.
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— Puta que pariu, Fernanda. Quero ir embora. – Reclamei novamente, não aguentando mais ter que ficar de pé.
Estamos parecendo duas baratas tontas, zanzando para lá e para cá o dia inteiro. Sem rumo nesses corredores do shopping. Para piorar, tenho que ficar de olho numa menina mimada que só pensa em gastar dinheiro tirando toda paciência que me resta.
— Chega de drama. Vamos! – Fernanda puxou meu braço para adentrarmos na loja.
Já entramos praticamente em todas lojas de roupas desse prédio, e tudo por causa de um mísero vestido que a abençoada quer encontrar.
Suas íris pretas brilharam dilatando-se, quando viu uma prateleira de vestidos longos, variáveis. Muito chamativos e elegantes por sinal. E como se fosse uma criança ganhando doce, escolhia detalhadamente o ideal para si.
E eu como sempre, procurava um lugar para poder sentar e relaxar os músculos. Avistando um banquinho violeta pequeno na entrada, apressadamente depositei minhas nádegas.
— Papacito! – Sussurrei aliviada sentindo o confortante macio.
Fernanda me reprovava com o olhar, enquanto conversava com a vendedora de saltos rosinha claro, os seus cabelos pretos está preso num coque frouxo.
Dei de ombros não ligando. Não há muito o que fazer, apenas aceitar que dentro de mim, habita uma velha de 80 anos. Pensando bem, acho que nem as senhorinhas é tão desgastadas que nem eu.
— Sinceramente garota, você já tem tantos vestidos... Pra quê outro? – Cruzei as pernas, esperando sua resposta irônica.
-— Não entende de moda, nem de estilo, então não tem direito de opinar em nada! – Retrucou com ênfase no final, jogando os cabelos para trás. — Engraçado que pra dar, você não tem pressa né? – Virou me ignorando completamente.
— Não fico em pé pra dar, no máximo de joelhos, querida. – Murmurei baixinho.
Para manter uma boa sanidade mental, devemos evitar certas discussões.
Sentindo um desconforto retirei minha bolsa que pesava no meu ombro, deixando-a no colo. Relaxei as mãos quando coloquei as sacolas das compras feitas, perto dos meus pés, no chão. Observando o lado de fora, fiquei encantada com tantos homens bonito passando diante dos meus olhos, chegando numa conclusão:
Porque as mulheres brigam por causa de macho? Existe tantos por aí com paus e as loucas vão se agredir e no final, eles sempre saem ilesos.
