A chegada

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Sakura sempre teve dificuldade para tomar decisões na vida, então quando falou para os pais que eram cozinheiros que se tornaria médica, eles apenas acharam que ela estava em uma fase, mas seu empenho e dedicação provou o contrário.

Durante toda a faculdade, ela lutou com garra, deixou seus pais na França com um dos melhores restaurantes da culinária francesa e se dedicou para a vida acadêmica. A faculdade passou rápido, assim como sua residência, apesar de ser uma médica espetacular na França, Sakura queria fazer uma diferença, então por isso decidiu procurar hospitais incríveis e foi aí que tudo começou a mudar.

A vida de Sakura estava ajeitando, havia conseguido emprego no melhor hospital do Japão, situado em Tóquio. Depois de muita luta com o idioma e costumes, a estadia foi se facilitando cada vez mais, não tinha muito amigos, só o povo do hospital que lhe tratava bem mas eram fechados demais e quase nunca conseguia saber sobre a vida de ninguém, mas era o Japão, já saberia que isso aconteceria. Sakura ainda não tinha ficado com ninguém, mas seus olhos brilhavam para um dos funcionários do hospital, talvez o funcionário. Sua paquera parecia nota-la, e seu trabalho talvez renderia um cargo maior. A rosada sabia que o hospital estava sem um cirurgião chefe devido ao afastamento do último médico. Talvez fosse a chance dela, era o que ela pensava.

Tudo parecia está ótimo, até o dia 12 de fevereiro, exatamente às 16:35, quando aquele loiro com um sorriso enorme entrou pela porta principal do hospital chamando toda a atenção do mundo, tão confiante, como se fosse dono do local.

Sakura POV

Estava no final do meu plantão, havia acabado de sair de uma cirurgia de 5 horas, a cabeça latejava e o jeito que o loiro aguado andava com tanto glamour na direção do balcão de informações começou a me irrita. Eu nem o conhecia e já estava me irritando.

Era óbvio que ele era um médico, carregava duas malas grandes com ele, e quase todos do hospital sorriram para ele. Não sabia se ele era japonês ou não, tinha um ar californiano em volta dele.

Sakura observava até mesmo as piores enfermeiras abrindo sorrisos e abraçando o homem.

Por que eram tão más com ela? O que aquele homem havia de tão especial?

Um dos meus residentes olhava animado para o homem e quando o olhar do homem encontrou ele, houve uma gritaria sem fim até o mesmo larga as malas e abraçar Konohamaru.

_ Cara que saudade, parece que não te vejo há anos. - A voz grossa e forte se fez presente e me arrepiou inteira. Vi outras duas residentes se derreter com o sorriso que o loiro lançou.

_ E É isso né! 6 meses! Você sumiu! Mas como foi a pesquisa? Tava morrendo de saudades. Aposto que tem várias histórias para contar. Você não ia chegar amanhã? - Falava meu residente tão animado.

_ Calma. Cadê o amor da minha vida? - Perguntou o loiro ansioso.

_ Em reunião.

_ Que reunião nanico?- perguntou o homem assustado.

_ não sei. - respondeu Konohamaru rápido demais.

_ Você sempre sabe de tudo. Não! - falou se lamentando. - Quem está aqui? - perguntou com a voz mais carregada, como se estivesse mais triste.

_ Vovó Tsunade, Hashirama, Madara, Hinata, Sasuke, Shika e Itachi. - respondeu suspirando. Essa basicamente era a elite do hospital, as principais familias que domavam esse lugar. Isso me fez perceber que Knohamaru chamou Tsunade de avó. Será que ele era um Senju? Pensando bem, o residente ja conhecia o hospital inteiro.

_ Até a Hinata? Eu achei que ela me amasse. Não se fazem parceiras como antigamente. - respondeu o homem de 1,85 com um bico infantil. Voltei a prestar atenção na conversa de ambos, com meu pontruario em mãos, a fim de da alta para um dos meus pacientes.

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