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Naruto sempre soube que era uma pessoa muito privilegiada

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Naruto sempre soube que era uma pessoa muito privilegiada. Estudou na melhor escola e universidade do país, ganhou inúmeras oportunidades de cursos e extensões de conhecimento, trabalhava em um dos melhores hospitais do mundo, e por causa de uma consciência enorme de classe, nada tirava da cabeça do loiro o sorriso de Menma ao vê o um simples vídeo game.

Naruto P.O.V
_ Você gostou? - Perguntei e ele acenava com a cabeça rapidamente. Sorri animado assim como Sasuke que nos encarava com um sorriso lindo.
_ Caramba! Isso é o máximo. - Falou animado alisando o aparelho. - A gente pode jogar? O tio aí vai ficar com a gente?
_ Claro que podemos. O tio Sasuke vai trabalhar agora, infelizmente. - Respondi e ele entendeu. Sasuke se despediu de nós e eu voltei minha atenção para o menino, Menma olhava pra manete ansioso e eu acabei por acabar com toda aquela ansiedade.

Os dias se passaram rapidamente no hospital, Naruto já está a uma semana e meia, fazendo sua avaliação. Sasuke percebia que o loiro já tinha cerca de mais de uma página sobre cada membro do hospital e sorriu com a eficácia do marido. Naruto ainda pegava meio horário no hospital, se enfiava em algumas cirurgias sem permissão e brincava com Menma sempre que conseguia. Às vezes até mesmo caminhava pelo hospital com a criança contando sobre suas aventuras em Konoha, e era claro que o pequeno se encantava cada vez mais.
Faltava uma semana para a viagem dos homens e dois dias para uma das várias cirurgias de Menma, apesar de se manter forte para o menino, Sasuke tinha medo por ele e por Naruto. Já estava tão apegado quanto o marido, até havia remarcado um reunião apenas para jogar mais um pouco com o menino que sorriu sinceramente que fisgou mais ainda o coração do Uchiha.

As segundas feiras nunca foram para Sasuke um dia legal, ainda mais quando se trabalha em um hospital e vivia praticamente por ele. Hoje ele estava sozinho, Naruto havia pegado um turno enorme devido a mal estar de Hinata, o loiro havia se prontificado para a mulher descansar um pouco. Sake saberia que o homem dormiria como uma pedra quando chegasse em casa, não estava acostumado com os turnos de 36 horas mais. O moreno se banhou e finalizou suas coisas, procurou a chave do carro de Naruto e lembrou que hoje teria que buscar o seu na mecânica, o problema no motor do carro já havia deixado o moreno mais estressado que o normal. Sasuke caminhou até o hospital normalmente, desejando o melhor dia possível, mas não aconteceria, não quando uma bomba tinha estourado no hospital, especificamente entre Naruto e Sakura.

Naruto P.O.V
Eu estava possesso, muito irritado e puto. Por que ela havia feito isso? Liberado uma adolescente porque a mãe totalmente irresponsável havia pedido? Eu estava quase descobrindo porque aquela menina estava toda roxa e com sintomas de uma gravidez.
_ Naruto, não fica estressado com isso. - Pediu Gaara e eu lancei o meu pior olhar para ele. Sakura me olhava sem entender mas puta.
_ Eu só queria saber porque ela fez isso. Como ela da alta para um paciente que não é dela. - Proclamei apontando para a mulher que me olhou assustada. Não me importaria com o tom de voz. - Eu estou falando de uma paciente que chegou aqui de madrugada chorando e com marcas de agressão, por que ela fez isso? - Falei mais alto. Gaara deu um passo para trás e suspirei pesado.
_ Eu só fiz o que o responsável pediu. Ela assinou todos os papéis, eu não podia ter feito mais nada. Não consegui achar você e a mãe estava fazendo uma confusão. - Respondeu a rosada e eu ri, só poderia está de brincadeira.
_ Não, você não fez seu trabalho. - Falei aumentando a voz com um sorriso amargo no rosto. Peguei minha folha escreve um pouco sobre o caso e acrescentando mais informações na ficha de Sakura. Uma médica sem um olhar adequado para situações específicas. - Gaara, tenta entrar em contato com Sasuke por favor. - Pedi educadamente enquanto massageava a têmpora, um turno agitado? Não tinha isso a meses.
_ Não precisa, eu estou aqui já. O que aconteceu? Porquê vocês estão gritando no hospital tão cedo? - Escutei a voz do meu marido e me virei para a porta. Ele estava com seu terno habitual e o cheiro de madeira que eu tanto amava.
_ Bom dia Sake! Preciso que acione o conselho tutelar. - Falei sério e curto, o homem me olhou assustado e depois volto o olhar para Gaara que concordou com a cabeça.
_ O que aconteceu? - Perguntou e eu olhei para Sakura com os olhos cheio de ódio.
_ Uma médica deu alta para uma paciente minha que tinha marcas de agressão, a qual também passei metade da madrugada escutando o choro e sobre as agressões que ela recebia em casa. Quando finalmente consegui fazer os exames dela e cochilava enquanto não ficava pronto, a mãe veio até o hospital e levou ela embora. - Falei trincando o maxilar.
_ Ok. Por que você não chamou o conselho? - Perguntou e eu olhei para ele com a cabeça tombada.
_ Porque ninguém me atendeu às 3 da manhã. - Respondi e ele concordou. - E outra coisa, não me coloca para trabalhar perto dessa mulher. Isso é sério. - Falei bravo.
_ Você precisa manter a calma. - Falou Sasuke e eu olhei para ele mais sério ainda.
_ Eu estou mantendo minha calma, acredite em mim porque agora eu quero muito usar o poder que eu tenho para fazer muitas coisas aqui. - Falei mais bravo e Sasuke colocou a mão no meu ombro, me pedindo para relaxar silenciosamente. Suspirei mais frustrado que o normal e sai dali.
Após eu sair da sala em que me encontrava, caminhei pelo hospital atrás dos meus pacientes, alguns com riscos mais leves e um caso mais sério. Era cerca de sete horas da manhã quando percebi MIchael entrando no hospital com um ar irritada. A assistente social caminhou até a minha direção e eu interrompi a minha conversa com uma enfermeira para escutar provavelmente os esporos dela.
_ Olá Michael. - Eu disse a mulher, lhe me lançou um sorriso.
_ Olá querido, faz tempo que não o vejo, finalmente a viagem terminou. - Me cumprimentou e eu concordei.
_ Finalmente. - Repeti e ela concordou.
_ Você pode me contar tudo que aconteceu? Sasuke me adiantou um pouco por ligação.
Suspirei e concordei, com a cabeça, acenei para a direção da minha sala, seria uma longa manhã.

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