Um Recomeço ?

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Era o início da Grande Guerra Universal, à maioria dos planetas de pequena proporção já haviam sido destruídos, eu estava sujo, com fome, assustado e eu não fazia à mínima idéia de onde estavam os corpos dos meus pais, meu planeta estava aparentemente vazio, milhares de corpos espalhados redor, nenhuma alma viva, bom, pelo menos é o que eu achava. Parece que haviam Kronks pelo ao redor também, são seres que se alimentam de carcaças, mas eu nunca consegui entender o como eles se alimentavam, pois seus corpos não tinham peles ou músculos, muito menos escamas, eram apenas ossos, mas apesar de isso tudo eles não me causariam problemas se eu não tivesse nenhum corte ou arranhão, pois eles sentem o cheiro de sangue. E eu estava coberto de sangue, não só meu, assim que eles sentiram esse cheiro começaram à me perseguir.

Kronk

Não demoraram muito para me alcançarem, afinal eu estava exausto, pra falar à verdade eu nem me preocupei em me defender, por alguns momentos eu aceitei minha morte

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Não demoraram muito para me alcançarem, afinal eu estava exausto, pra falar à verdade eu nem me preocupei em me defender, por alguns momentos eu aceitei minha morte. Porém de repente uma luz surgi entre os ossos dos corpos dos Kronks era uma gigantesca espaço nave, após alguns disparos em nossa direção, os Kronks fogem e lá estava eu, infelizmente ainda vivo, criaturas que eu jamais havia visto, me pegaram no colo e me levaram para sua nave, eles não paravam de repetir à frase. ( Veja Capitão Black é apenas um filhote) e isso me irritava profundamente, após alguns minutos eu apaguei e acordei com o passar de cinco dias, e ao meu lado estava ele, que por um acaso foi muito gentil comigo, ele perguntou se eu estava bem, qual era meu nome e se eu me lembrava de algo. Mas eu não conseguia falar nada, eu havia ganhando uma espécie de trage, então eu me levanto e como de costume eu comecei à voar e me afastei dele, mas quando pousei no chão eu não senti minhas pernas e caí, ele se aproxima lentamente, pedindo perdão e explicaando que haviam conseguido reconstruir todas às partes do meu corpo, mas não conseguiram fazer minhas pernas funcionarem novamente, isso pra mim foi frustrante, ele então sorriu e disse que ainda bem que eu sabia voar e que era bem mais legal que andar. Eu não resisti e ri junto com ele. Ele me chama para comer e então nós fomos para o refeitório e lá tinha milhares de filhotes perdidos e órfãos por conta da guerra, pegamos nossa comida e nós nos sentamos junto à mais dois filhotes que aparentemente eram irmãos, ela era linda, tinha um sorriso doce e o irmão parecia ser legal, após alguns minutos de conversa, um soldado aparece na parte superior do refeitório dizendo que o capitão Black teria algo para nos informar. Ele então se levanta e dá à volta dirigindo-se em direção à parte superior do refeitório, fiquei me perguntando o que ele estava indo fazer e quem era esse tal de Black que todos falavam. Quando à ficha caiu ele já estava lá em cima discursando e todos os filhotes prestavam à atenção nele, daí percebi que ele era o tal Capitão Black, todos os filhotes foram informados que estavam ganhando uma nova chance de vida e que deveríamos escolher o que queríamos fazer, nós três resolvemos ficar com ele, fazendo parte do seu exército futuramente. Mas como já era esperado, ele disse que jamais deixaria nós entrarmos em seu exército, mas disse que poderíamos ficar com ele, com o passar do tempo nós três estávamos sempre com às tropas que eram responsáveis pelo resgate dos filhotes. Estava tudo bem então. Eu tinha três amigos, Capitão Black, Bruno e Felicia, pela primeira vez eu estava sentindo felicidade, já que após o ataque que meu planeta sofreu eu não me lembrava de nada à não ser do meu nome. Um belo dia aleatório, o capitão nos levou para o seu Planeta, estávamos muito animados para conhecer Marte. Quando chegamos em Marte, tudo era novo e mágico, fomos muito bem tratados, mas depois de dois dias o capitão saiu em uma viagem misteriosa. Enquanto isso minha rotina era, brincar, comer, treinar, brincar e dormir, fiz isso durante dois dias, no terceiro o Capitão voltou, ficamos muito felizes com sua volta, eu mais ainda ao vê-lo tão feliz. Tudo mudou quando um de seus soldados chega de repente muito ferido e lhe fala algo, ele então nos ordena à ficar ali e é se retira rapidamente com um semblante de aflição, isso nós deixou muito preocupados com ele, resolvemos então fugir e ir atrás dele para ajudá-lo. Quando chegamos do lado de fora, não conseguíamos acreditar no que víamos, era incrível à forma que ele lutava, parecia invencível, entrei em choque quando vi aquela maldita estaca sair do chão e perfurar seu peito, vi meu primeiro amigo morrer diante de meus olhos, assustados nós começamos à fugir, mas demos de frente com uns Zarglianos, Bruno estava muito assustado e eu ainda estava em choque, Felicia entrou em nossa frente e se fez de escudo, eles à abusaram e em seguida à devoraram viva, me lembro até hoje do olhar sem vida de Felicia naquele momento, não consigo me perdoar até hoje, então eu surtei e comecei à gritar e chorar muito alto desesperadamente, fechei meus olhos e quando abri novamente eu estava sozinho com Bruno em um local completamente desconhecido por nós. Eu não sabia como eu havia parado ali, eu e Bruno começamos à vagar por aquele lugar desconhecido, estávamos com fome, com frio e muito assustados. Eu me sentia um lixo, eu acreditava que minha vida desgraçada estava começando à afetar à vida de seres que eu gosto, meio clichê talvez, mas era o que eu acreditava, me senti senti na obrigação de garantir que Bruno não morresse. Após vagarmos sem rumo algum, chegamos em um estágio em que já havíamos perdido à noção do tempo, fracos e desidratados de mais para qualquer coisa, caímos e não conseguimos mais nos mover, já estávamos tendo alucinações, quando enfim apagamos. Quando eu acordei vi Bruno chorando, soluçando e dizendo repetidas vezes que iríamos morrer e que agora não haveria mais jeito. Olhei em volta e vi que estávamos em uma cela, escura, úmida e fria. De repente então percebo que um grupo de alguma coisa se aproximava. Eram piratas, Bruno estava apavorado, eu não sei de onde ué tirei forças para isso, mas consegui voar e ficar na frente de Bruno, disse para os piratas então que eles podiam fazer o que quisessem comigo e que deixasse apenas meu amigo em paz, olhei para Bruno abrí um sorriso e disse à ele que iria ficar tudo bem. Os piratas então começam a me dar uma surra todos de uma vez, devia ter umas 7 ou 8 cabeças. Depois de apanhar muito, fui levado para uma sala escura e assustadora com diversos tipos de máquinas que eu não fazia idéia de pra que serviam, ali eu fui submetido à diversas experiências, eles diziam que iriam me usar como arma e que depois disso deixariam eu e Bruno em paz. Após alguns dias de experiências, eu fui colocado em teste, me torturaram até meu limite, na intenção de fazer meus poderes se manifestarem, mas de nada adiantou, eles então pegaram Bruno e começaram à ameaçá-lo de morte, comecei à gritar ordenando que eles deixassem ele em paz, mas eles me ignoravam, Bruno começou à Gritar meu nome desesperadamente, foi aí que eu tive meu segundo surto, não sei bem explicar o que houve ali, sei apenas que senti meu olho direito absorver uma quantidade muito grande de energia, em seguida senti uma forte fisgada na cabeça e quando consegui abrir meus olhos novamente eu vi Bruno são e salvo, porém todos em volta haviam desaparecidos, o doltor juntamente com o general sai de dentro de uma porta que até então estava à passar despercebida, escutei claramente eles falarem que tudo saiu como eles esperavam. Depois disso eu e Bruno fomos jogados em um outra cela, Bruno estava horrível, deprecivo, era difícil acreditar que um dia esse filhote tinha sido feliz e sorridente. Então dormimos. Após três dias nós acordamos em uma nave e já estávamos pousando, os piratas se preparavam para invadir um planeta. Quando saímos da nave um exército gigantesco estava à nossa espera, os piratas então partiram para cima deles, não demorou muito para que os piratas percebecem que estavam perdendo à batalha, o capitão então me ordena que eu repetisse o feito que eu fiz durante o teste e me lançou em direção ao exército inimigo, mas eu estava exausto e faminto, por conta disso eu estava fraco de mais para quaisquer coisa, não consegui fazer nada à não ser começar à chorar de soluçar, o capitão se enfureceu e me chutou muito forte, fui parar longe, o capitão então olha em volta e avista Bruno que também estava chorando muito, ele então pega Bruno pelo pescoço e desviando o olhar para mim ele diz que sentia muito e que não era nada pessoal apenas negócios. Quando o vi arremessar Bruno em cima do exército inimigo eu fiquei sem reação, foi como se o tempo tivesse parado, vi tudo em câmera lenta, pude ver claramente todos ao redor serem completamente absorvidos pelo meu olho direito, eu não sabia que podia fazer aquilo, abri meu olho esquerdo e vi que Bruno ainda estava à cair em câmera lenta, estendi minhas mãos em direção à ele e pude ver com meu olho esquerdo um pequeno buraco negro surge de repente em baixo de Bruno, ele então cai no buraco negro e desaparece, em seguida um segundo buraco negro aparece acima de mim e Bruno cai em meus braços, feixei meus dois olhos e o abracei muito forte, porém mesmo com os olhos fechados eu ainda sentia que estava absorvendo algo, mas ignorei pois meu amigo estava à salvo comigo, sem perceber eu abri um outro buraco negro em baixo de mim, eu e Bruno caímos então, e saímos em um planeta desconhecido, abri meus olhos e percebi que não estava mais absorvendo nada, quando eu achei que tudo iria ficar bem e tranquilo, fui surpreendido por uma dor insuportável e agoniante na minha cabeça, não consegui me conter e durante horas eu gritei de dor, Bruno tentou me acalmar, mas sem sucesso ele começa à rezar por mim, e por incrível que pareça à dor foi passando aos poucos. Bruno então com um sorriso doce e contagiante me conta que era uma reza ensinada pelos seus pais e que sempre funcionava. Rimos muito juntos e depois resolvemos explorar o local. Olhando em volta eu pude perceber que estávamos em um tipo de selva, eu não fazia idéia de que perigos podíamos encontrar ali, então fiz um pequeno abrigo com folhas e galhos que encontrei, deixei Bruno seguro no abrigo e fui procurar alimentos, o que pra mim parecia comestível, eu comia e depois de um tempo dava para Bruno pois se tivesse algo de ruim me afetaria antes que eu desse para ele. Com o passar do tempo comecei à entender e praticar o lance dos buracos negros e não demorou muito e eu já estava viajando pelo universo junto com Bruno, tudo estava tranquilo, até que, por um descuido meu, aparecemos em meio à um Planeta torneio, um planeta onde seres de diversos lugares do universo se reunião e lutavam até à morte para definir o ser mais forte do universo, fiquei escondido com Bruno assistindo tudo, depois de algumas horas, no fim do torneio o vencedor aguarda o veredito, mas os jurados se calaram e olharam diretamente para onde eu e Bruno estava, o monstro vencedor do torneio questiona os juízes perguntando se havia mais alguém, e os juízes não desviavam o olhar da nossa direção, o monstro apareceu diante de meus olhos em questão de segundos assim que seguiram o olhar dos juízes, ele entao acerta um soco muito forte em Bruno o arremessando o longe, em seguida ele se vira para mim e quando seu segundo soco iria me acertar, eu instintivamente viro meu rosto para à minha esquerda, o monstro entrou em contato direto com meu olho direito, assim que seu soco acerta meu olho direito, o monstro é completamente absorvido juntamente com os cadáveres que ali estavam, os juízes me chamaram, porém eu os ignorei e voei em direção à Bruno, para ver como ele estava. Bruno estava assustado e chorando muito. Então eu o abracei e o pedi perdão, dizendo que eu jamais deixaria que algo acontecesse com ele de novo. Abri um outro buraco negro e saí dali com Bruno.

Continua...

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⏰ Última atualização: Apr 05 ⏰

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