A Ciência do Sexo

Epílogo

Cinco anos depois

Miranda é despertada por um toque delicado em sua bochecha. Seus olhos se abrem para a tonalidade azul da luz do amanhecer, o som dos pássaros cantando fora da janela um contraste feliz com a poluição sonora constante da cidade. Quando seus sentidos despertam, ela sente o cheiro de Andrea, a sensação da pele lisa contra a dela, a suavidade de seu peito sob a bochecha de Miranda.

"Bom dia", diz Andrea, passando os dedos pelos cabelos de Miranda.

“Hmm,” Miranda ronrona, se aproximando e fechando os olhos novamente.

"Dormiu bem?"

“Como um bebê,” Miranda murmura, sua voz profunda e rouca de sono.

Andrea ri. O som reverbera no ouvido de Miranda em uma sensação agradável e familiar.

“Vamos lá, deixe-me ir buscar um pouco de café para nós,” Andrea diz, tentando se afastar.

“Não,” Miranda rosna, e teimosamente aperta seu braço na cintura de Andrea. "Muito cedo."

"Mas você adora café", Andrea aponta.

Miranda faz um barulho evasivo. “Acredite ou não, há certas coisas que eu gosto mais do que café.”

"Você deve gostar muito disso, hein?" A voz provocante de Andrea está carregada de brincadeira enquanto ela acaricia o ombro de Miranda.

“Suas habilidades de observação são tão impressionantes, Sr. Holmes,” Miranda fala lentamente, ganhando uma risada divertida de sua amante.

“Vamos, eu tenho planos para nós antes que as gêmeas se levantem. Não estou perdendo nossa tradição anual porque você decidiu ficar na cama. Eu posso te abraçar mais tarde, ”Andrea insiste, empurrando Miranda dela apesar de seus protestos. Andrea sorri para ela uma vez que ela consegue sair da cama enquanto Miranda a encara debaixo das cobertas. "Eu já te disse que você parece um gato descontente quando olha para mim desse jeito?"

Com um bufo indignado, Miranda relutantemente rola para fora da cama e puxa seu robe. Andrea sorri para ela, mas sabiamente opta por parar com suas provocações. Em vez disso, ela pega a mão de Miranda e a puxa para fora do quarto, desce as escadas de madeira e a leva para a cozinha aberta. Miranda se inclina na ilha de carvalho enquanto observa Andrea trabalhando na máquina de café, abafando seus bocejos cansados ​​nas mangas de seu vestido.

"Pronto", Andrea diz enquanto apresenta a Miranda sua xícara de café quente bem forte. Ela se inclina para frente e beija a testa de Miranda, dando-lhe um sorriso afetuoso antes de passar por ela com a mão na parte inferior das costas. "Agora vamos, não podemos perder isso."

Bebendo seu café com gratidão e tentando acordar completamente, Miranda segue Andrea até a varanda da frente. Miranda respira fundo o ar fresco e limpo. A sinfonia do canto dos pássaros ao redor delas soa mais clara agora, e Miranda sorri. Elas se sentam lado a lado no amplo sofá de balanço, aconchegando-se e afundando nos travesseiros antes de se cobrirem com o cobertor.

Miranda solta um suspiro de satisfação, tomando outro gole de café enquanto seus olhos vagam sobre o ambiente familiar através da luz fraca do amanhecer. O belo lago à frente delas é tão parado que parece um reflexo perfeito no espelho das montanhas do outro lado da costa. Ela pode sentir o cheiro das agulhas de pinheiro das árvores altas que cercam a maior parte da cabana, fazendo com que pareça seu próprio pequeno porto seguro longe do resto do mundo. Com um sorriso afetuoso, ela olha para a fogueira queimada e as cadeiras de acampamento onde ela, as meninas e Andrea costumam se sentar sob o brilho de estrelas infinitas, fazendo marshmallow, conversando e até cantando junto com o ukulele de Cassidy.

Este lugar tranquilo tem tantas lembranças queridas de sua família que Miranda sempre se sentirá com sorte por tê-lo comprado assim que o encontrou, quatro anos atrás.

Antes mesmo de seu relacionamento começar, Miranda se abriu com Andrea sobre o desejo de tirar as meninas da cidade, encontrar um lugar tranquilo onde elas pudessem se conectar como uma família e esquecer tudo o mais. Naquela época, Andrea a encorajou a fazer isso, porque nunca era tarde para fazer novas memórias felizes com suas filhas. Agora, Miranda tem certeza de que é a mulher mais sortuda, porque não só ela conseguiu o que queria para si mesma e para as meninas. Andrea também está com elas e isso faz toda a diferença.

“Ei,” Andrea disse baixinho, tirando Miranda de seu devaneio. "O sol está nascendo."

Por um momento, Miranda segue os olhos de Andrea até o horizonte vermelho, rosa e roxo. O sol está espreitando sobre o vale entre as montanhas, banhando o mundo com calor e luz. A superfície do lago cintila como diamantes espalhados. A luz brilha através das árvores, tornando as folhas mais verdes à medida que a terra ganha vida. É lindo, mas não é nada comparado ao que realmente importa naquele momento.

Miranda se vira para olhar para a mulher ao lado dela. Andrea está maravilhada com a cena diante dela, arrebatada pelas maravilhas da natureza que ela tanto adora. Seu cabelo é suavemente varrido de seu rosto por uma brisa suave, o castanho de seus olhos se transformou em mel dourado e há um sorriso doce e inconsciente em seus lábios. Ela é a visão mais bonita e preciosa. Miranda sente-se tomada de amor pela mulher que mudou sua vida, que lhe trouxe felicidade e alegria incomensuráveis, que a ama de verdade como nenhuma outra. Seu nascer do sol.

O fim

Olá, queridos leitores! É com o coração apertado, que finalizo a publicação dessa obra adorável! Certamente, meu coração se aqueceu durante a leitura e tradução.

Agradeço a todos que leram, votaram e comentaram. O feedback de vocês me inunda de alegria e satisfação e certamente alegra a autora da obra.

Agradeço especialmente a Charlotte Priestly, que me concedeu permissão para traduzir esta arte maravilhosa cheia de emoções. Além dela nos presentear com essa história linda, possibilitou que ela fosse publicada nesta plataforma.

Para mais leituras de Charlotte: https://archiveofourown.org/users/charlottepriestly/