Capitulo XVI

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Galera o Cap. é pequeno e explicativo. Boa Leitura.

POV. Kara Danvers

Depois da sessão dessa semana estava perdida em pensamentos, pois a psicóloga perguntou sobre a morte dos meus pais. Tive que mentir, mas fiquei pensando no que realmente aconteceu, enquanto Lena dirigia para o museu.

FLASHBACK ON

- Kara, você já tem idade para conhecer a nossa história. – disse meu pai Zor-El.

- Que história papai?

- A da nossa linhagem, little irish! – respondeu minha mãe.

- Linhagem? – ainda não tinha entendido.

- Sim, a história dos nossos ancestrais. – Meu pai disse paciente. E eu prestando atenção em cada palavra.

"Há muito tempo atrás havia uma aldeia de humanos especiais, chamada Krypton. Éramos prósperos e vivíamos em paz, Krypton era um pedaço do paraíso de Rao na terra. Rao é uma estrela vermelha a milhões de ano Luz da terra, e os kryptonianos o adoravam como Deus. Uma vez por mês a luz de Rao iluminava a terra, mas especificamente a aldeia de Krypton e isso reforçou a crença de que não importa a escuridão na terra, Rao sempre estaria ali por nós. A Radiação da estrela alterou nosso código genético, nos tornamos mais inteligentes, mas fortes e vivíamos mais, claro que nada extraordinário ou humanamente impossível. Mas depois de um tempo também descobrimos que nos tornamos o prato preferido das trevas, existiam seres que se alimentavam dos humanos e nós éramos mais atrativos para eles, o cheiro do nosso sangue era e é inebriante a eles.

Esses vampiros nos atacaram e foi uma guerra que não parecia ter fim, até que um dos nossos ancestrais fez um acordo com o líder dos vampiros. Van-El criou Fort-rozz uma prisão para kryptonianos malfeitores e os vampiros teriam o tão cobiçado alimento. O líder deles aceitou e assim passamos a conviver em paz com eles, eles mantinham Fort-Rozz e nós julgávamos os malfeitores. Foram eras de paz, pois os vampiros por um motivo que não conhecemos, não podiam nos transformar, então os prisioneiros eram uma fonte quase que inesgotável de alimento.

Mas isso mudou, quando uma kryptoniana da casa Zod deu a luz a um menino, meio humano meio Kryptoniano. Até então o jovem Dru-Zod não era uma ameaça a aldeia e foi mantido vivo, mas sua mãe e pai humano foram condenados a Fort-Rozz, pois era proibida a mistura de raças em Krypton. Depois de adulto numa tentativa de resgatar a mãe, Zod foi mordido e se transformou no primeiro vampiro kryptoniano. Ele atacou Krypton para se vingar e descobrimos que ele conseguia nos transformar, mas já era tarde demais, Zod se tornou General de Fort-Rozz e abandonou seu primeiro nome, transformou todos os prisioneiros e atacou Krypton novamente, extinguindo assim uma sociedade inteira."

- Mas se Krypton morreu, como somos descendentes? – perguntei curiosa

-Nossos ancestrais fugiram antes do ataque e adotaram um sobrenome humano – disse minha mãe.

- Sobreviveram à casa de El, In-ze e On. Nós somos kryptonianos puros da Casa de El, little irish. – meu pai disse.

- Você e seu primo Kal-El são o futuro da nossa linhagem, mas infelizmente temos que viver escondidos entre os humanos e mesmo que de forma diferente adoramos a Rao, pois somos a sua herança. – mamãe disse.

Depois de uns dias fomos a um ritual a Rao na casa dos meus tios, mas algo estava errado a casa estava sem luz, meus pais já imaginando o porquê tentaram fugir, mas algo bateu no nosso carro. De repente um homem com olhos vermelhos arrancou meu pai do carro e o mordeu, o que eu achei estranho, meu pai tentou lutar, mas foi em vão e em minutos estava inerte no chão, o homem se é que podia ser chamado disso, entrou no carro e tomou a vida da minha mãe na minha frente, ele estava extasiado e quando me viu sorriu, mas antes de chegar até mim ele foi puxado de dentro do carro com violência, eu me encolhi e fechei os olhos, enquanto isso no lado de fora do carro uma luta era travada. Então tudo ficou em silencio e uma mulher de cabelos brancos e olhos azuis iguais o meu e do meu pai me chamou.

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