Capítulo 06 - A nossa outra parte

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Esse novo MV dos meninos é mais uma superação deles... Não podia deixar de fora, e a olhada do Jimin para o Kook, eu morro toda vez que assisto! 

Bom, ao som de Dynamite, bora para o capítulo....


NEM TUDO É O QUE PARECE

Coréia do Norte – 2016

Meu nome é Park Jaemin, e hoje estou completando 18 anos e sou o primeiro tenente do exército do governo norte coreano e descobri casualmente em uma das rondas com minha tropa que tenho um pai e um irmão gêmeo. Vou explicar como tudo aconteceu.

Coréia do Norte, dia 21 de março de 2016 – 7:45h a.m.

Estávamos em patrulha em um bairro de classe média procurando um grupo de renegados, eram dois homens e uma mulher que se levantaram contra as regras do nosso governo, e quando entrei em uma das casas para mostrar as fotos dos meliantes, uma hal abeoji me abraçou emocionada dizendo que me reconheceu e que sou a cara do meu irmão um tal de Jimin, Park Jimin seu nome e que meu pai ficaria feliz em me reencontrar. Achei estranho a avó agir assim mas entrei na doideira da velha, vai que ela abre o bico e no meio do surto, me conta onde estão os meliantes e posso ir para casa tomar umas com os camaradas.

Fui dando corda e ela começou a contar do meu nascimento em 1998 e de quando minha mãe morreu e de que o governo ficou comigo por eu ser alfa e que o outro bebe ômega foi entregue a meu pai. E que ele depois de uns cinco anos vivendo aqui viajaram para ver a família no interior e nunca mais voltaram.

Eu realmente fiquei em choque com tanta informação, mas sou militar e não posso simplesmente sair questionando meus superiores ou o governo para saber se a hal abeoji estava certa. Apenas agradeci a história dela, saí rindo com os camaradas chamando a velha de louca e seguimos procurando os meliantes.

Encontramos os homens escondidos duas casas após a casa da hal abeoji e a mulher pegamos no dia seguinte quando a família dela nos ligou para receber a recompensa que oferecemos por ela. Todos estão presos aguardando julgamento.

Sobre as informações da minha suposta família, papai e irmão, eu fiz o que qualquer pessoa faria no meu lugar, fiquei quieto e deixei o assunto morrer.

Pense comigo agora, sou militar de alta patente, ralei como doido para chegar a primeiro tenente e não vou perder meus benefícios e mordomias indo atrás de uma história que eu nem sei se é real ou é um surto de uma avó pirada! E outra coisa, o assunto foi trazido a tona na frente do meu batalhão, e eu sei muito bem como são as normas aqui do meu país sobre questionar passado de soldados. Eu já perdi uns doze camaradas que sumiram depois de perguntar ao cabo porque não tinham família, ou porque não podiam visitar os pais. Dias depois os caras sumiram do planeta e a ordem que veio foi tal soldado agora não faz parte mais dessa divisão, seu nome e sua patente devem ser esquecidas. Quem é maluco de perguntar? Eu mesmo que não. A gente acata diz sim senhor e toca a vida sem o parceiro, como se ele nunca tivesse existido nesse mundo.

Deixei passar quatro meses sem nem pensar sobre isso. Dia 22 de julho acordei as seis da manhã, fiz minha higiene, tomei minha vitamina, sai para correr 14 quilômetros que tenho costume só para manter a forma, voltei tomei outro banho e fui trabalhar. Na hora do almoço passei numa loja e comprei um celular e um chip fiz o cadastro no nome de um dos meus antigos parceiros que deixaram a divisão para não levantar suspeitas sobre mim e fui pesquisar sobre o paradeiro da minha família.

O que eu não contei aqui foi que no dia seguinte fui a casa da hal abeoji e ela me deu exatamente quatro fotos duas que tirou com meu pai e meu irmão ainda bebê, uma do casamento deles e uma minha mãe gravida com uma barriga gigante. Na primeira foto estava meu pai e minha mãe, se casaram e atrás estava escrito Sra Park Jaehyun e Sr Park Cho Mye hoje nos tornamos um 19/01/97. Estava um pouco manchada pelo tempo mas pude notar a semelhança dos traços que carrego de ambos, olhos, dele a boca dela, cor da pele dela e o físico dele. A segunda foto era minha mãe gravida sendo abraçada por trás por meu pai. Ambos sorriam e seguravam a barriga dela pareciam felizes. Atrás estava escrito expectativa estamos de 8 meses aguardando MimMim. A terceira foto era só meu irmão com uns três aninhos peladinho em frente uma casa velha, rindo e mostrando as jóias da família Park. Ri com a semelhança entre nós dois. E a última foto era meu pai sorrindo e com o rosto bem abatido estava com um bebê de uns quatro ou cinco anos no colo ao lado da hal abeoji, o marido dela agora falecido e mais dois casais. Eram os vizinhos da época. Atrás da foto estava tinha escrito 2003 - sentimos saudade de vocês!. Ela me contou que todos ajudavam a cuidar do meu irmão para meu pai trabalhar. Ômegas geralmente dão trabalho, mas meu irmão era um bebê diferente ela disse, era fofo, carinhoso e bem tranquilo e todos queriam ficar com ele sempre. Fui embora depois de uns quarenta minutos de conversa avisando que se necessário voltaria para saber mais.

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