Prologo

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Deidara moldou a argila numa mão antes de passar para outra, adaptando sua constituição quimica basica enquanto moldava, preparava e deixava estocado para necessidade

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Deidara moldou a argila numa mão antes de passar para outra, adaptando sua constituição quimica basica enquanto moldava, preparava e deixava estocado para necessidade. Ele resmungava, ocasionalmente, em cima dos próprios projetos. Sua manifestação artistica e obsessão da vida; odiava ser interrompido e imaginava a confusão que se seguiria em breve. 

Hidan adorava atormenta-lo quando a noite se aproximava. 

Suspirou ouvindo o caos abaixo. Aquilo atrapalhava sua concentração para sua arte. Poderia trabalhar com barulho, obviamente, mas não ajudava saber que ele seria um dos próximos alvos de Hidan. Irritava-o ainda mais saber que Itachi se livrava daquilo com invejavel facilidade. 

– Deid...– Hidan começou na porta do quarto e Deidara se virou com obvia impaciencia.

– Me deixe em paz, maldição! Não vou sair novamente. – Disse alto, então resmungou ao voltar para a argila.

– Vamos, garoto, não pode dizer que não se divertiu das ultimas vezes. Outra: Kakuzu está indo conosco hoje, então não será tão divertido, mas terá ouvidos para falar da sua arte a noite inteira se quiser. – Deidara se virou para o sorriso rasgado de Hidan e estreitou os olhos com desconfiança. – Não se vista esperando ser despido. Vamos beber um pouco.

Então, rindo feito idiota, Hidan deixou o quarto. O rapaz bufou com pouca paciencia. Não era uma pessoa realmente paciente, mas aquele temente infernal o empurrava para a borda. Meses antes, pouco depois de seu aniversário de quinze anos, fora quase arrastado para a Akatsuki depois de perder uma briga contra Uchiha Itachi. Fizera duas missões até então, mas todos eles retornavam a Amegakure com irritante frequencia para se manterem anonimos entre as missões. Pain e sua estupidez de anonimato. Deidara não ia em missões próximas por sua técnica ser muito chamativa. 

Oras, obvio que era chamativa! Era arte! 

Dois meses antes Hidan começara a atormenta-lo para sair com ele durante a noite. Kisame protestara dizendo que Deidara era jovem demais para aquilo e Itachi o apoiou, causa que provavelmente motivara o louro a acompanhar Hidan. Ele não iria dar para trás uma vez lá, mesmo ao descobrir que o entreternimento que Hidan pretendera era uma das visitas a um Fuuzok, um Omise de alto nivel com grande fatos controversos. Não haviam muito daqueles em Amegakure, por serem caros e pelo tipo de serviço oferecido. 

Deidara tentara fugir de Hidan outras vezes, mas com as insinuações de que estava fugindo das mulheres acabara sendo arrastado outras duas vezes. Não era algo que envolvesse muita conversa, então a condição que o outro dissera para noite era confusa. 

E Kakuzu não era adepto de ir em Fuuzok, então deveria ter algo haver com informações e dinheiro. 

– Essa droga é insuportavel. – Deidara murmurou se erguendo para se arrumar.

Não era como se as mulheres não despertassem seu interesse. Apenas haviam coisas que o consumiam mais, como sua arte, e não sentia um pingo de vontade de trocar duas palavras com aquelas mulheres que eram artistas da cama, mas não entendiam nada sobre outros tipos de artes. 

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