Uma Noite

parte 1

Felizmente minha mãe amou a ideia, escolhi quinze livros e os levamos para casa, demos uma passadinha nessas lojas que vendem embalagens e compramos uma embalagem perfeita e voilla, do jeito que amamos(eu e Lua).

Lua era linda-como eu disse mil vezes mais bonita que eu -tinha longos cabelos negros,olhos cinza, corpo escultural, meiga e gentil, de estatura um pouco baixa.

A única coisa que tinhamos em comum era a idade -dezessete anos- e o amor pelos livros e pela música, fora isso eu tinha cabelos medianos e negros, olhos castanhos claro, era gordinha, irritante e educada na medida do possível.

Já tinhamos jantado-aleluia-quando fui arrumar minha malinha, coloquei o necessário para um dia quando acabei de fecha-la, Marcos estava ao pé da cama com olhar suplicante para mim.

- O que você quer ? -perguntei

-É que..., Rê da pra você me ajudar com as malas?

fitei-o assustada

-Como assim "as malas?" -fiz aspas com os dedos

-Olha só é uma mala minha, uma do papai e ...

-E?

-3 da mamãe.

-Que?

- É melhor você ir lá ,da uma olhada                       Arrastei-me até a sala com o maior desânimo que um ser humano da face da terra pode ter, quando cheguei lá me deparei com minha mãe sentada em cima de uma das malas e meu pai se esforçando para fechar o zíper. Nesse momento ela olhou para mim esperando uma reação explosiva
Foi quase isso
-Mãe para que a senhora vai precisar de 3 malas, só para um dia?

-São duas com roupas e uma com meus sapatos,querida.-falou animada.

-Mãe como eu disse, é só um dia não um mês. -retruquei.

-Por isso mesmo que temos que mostrar toda nossa elegância.

-O.k mãe faça o que achar melhor-falei derrotada.

       Fui para o quarto peguei o celular olhei que havia chegado algumas mensagens, já que eu não tinha muito o que fazer comecei a ver as fotos de algumas meninas que eu conhecia . Elas era realmente muito bonitas,fiquei triste e angustiada, todas elas tinham namorado e eu nunca tinha beijado ninguém pior namorar.

       Decidi pôr fim naqueles pensamentos e fazer o que eu sempre fazia quando não tinha o que fazer: dormir