capítulo 61

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tiana narrando

Nem notei o tempo passar enquanto estava no ar, dormi a viagem toda e só acordei com a moça me chamando pra avisar que havíamos chegado.

- Obrigada - Falo para a moça que sai rapidamente para pegar minhas coisas.

Levanto e dou uma bela espreguiçada, calço meu sapato e dou uma arrumada no cabelo. Saio do avião com o uma mochila e começo a arrastar a mala até o carro que me esperava.

- Oi Raphael quanto tempo, já estava com saudades! - Sorrio quando ele desce do carro e pega minha mala para colocar no porta malas.

- Faz tempo mesmo. - Carinhoso como sempre.

- Você é tão carinhoso que eu chego a me emocionar.

Ele não responde mas consigo ver que deu um sorriso. Conecto meu celular no rádio do carro e dou play na minha playlist, indo cantando o caminho todo.

...

- Nossa pai eu estava morrendo de saudades! - Falo abraçada com o mesmo.

- Depois que foi pro Brasil nem ligou mais pra mim né. - ele retribui o abraço.

- Deixa de drama senhor Carlos! - dou risada - Já estou de volta.

- Vai se arrumar que temos um longo dia pela frente, primeira reunião daqui - ele olha para o relógio em seu pulso - 35 minutos.

Entro no meu quarto e me jogo na cama, as moças que trabalham em casa já haviam arrumado minhas coisas dentro do guarda roupa.

Depois de ficar uns 10 minutos encarando o teto, crio coragem e levanto para me arrumar, tomo um banho bem rápido e coloco uma roupa confortável. Depois de finalizar minha maquiagem ouço batidas na porta.

- Entre - grito e vejo Raphael adentrando o quarto. - Já estou pronta - pego minha bolsa em cima da poltrona - vamos?

Ele me guia até o carro que meu pai me aguardava e eu entro no banco de trás, observo o mesmo fechar a porta e entrar no banco do motorista.

...

- Estou morta - vejo o horário no painel do carro - Já são 22:30 e nem chegamos em casa ainda! - Murmuro olhando meu pai

- Essa foi nosso último compromisso - ele olha pra mim - Porém pode ir se acostumando que daqui pra frente vai ser a maior parte do tempo assim.

Reviro os olhos discretamente e me apoio na janela, onde eu fui me meter...

Fecho os olhos no caminho e só percebo que adormeci quando Raphael abre a porta e eu quase caio, olho em volta e vejo que meu pai já tinha sumido.

- Desculpa senhorita Albuquerque - ele fala sério segurando a porta - chegamos!

- Tudo bem Raphael - desço do carro e saio andando em direção a porta.

Assim que a abro percebo que o local estava todo escuro, que raios?

Procuro o interruptor e assim que encontro tomo um susto, a sala estava cheia com todos os meus amigos daqui.

Abro um sorriso instantâneo e percorro os olhos pela sala, analisando um por um, percebo que até meu pai estava envolvido nisso.

- Que saudades! - Isa é a primeira a vir me abraçar - Não gosto nada desse negócio de você ficar indo pra lá - ela me solta do abraço - Da próxima vez quero ir com você.

- Vamos? - respondo levando o que ela falou a sério.

- Vou falar com meus responsáveis. - Ela sussurra no meu ouvido.

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