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POV APRIL MILLER
— Hey garota!! Pelo amor de Deus saí daí de cima mano. — Fala um garoto...gostoso?
Mas de onde que você saiu?
Ah, roi, você literalmente deve está entendendo nada, então vou explicar um pouco da minha vida para você. Meu pai era um homem muito rico e junto com ele havia três amigos. Eles começaram um "sonho" que acabou se tornando realidade.
Aos meus oito anos de idade a cidade se tornou um lugar diferente graça a esse "sonho". Todos os crimes eram liberados das 18:00 até 6:00 do outro dia, isso é mais conhecido como "noite do expurgo" ou "noite do crime".
O mundo se tornou um lugar ruim, às pessoas não tinham... Como que se chama mesmo ? Ah, lembrei, se chama simpatia. Foda-se sua vida, se você for rico é alguém na sociedade e assim por diante.
Meu pai no fundo era um bom homem, me ensinou várias coisas como me proteger mas ele mesmo não seguiu seus conselhos. Ele era jovem na época e se envolveu com uns caras nada bons. No meu decimo aniversário saímos em família para comemorar em um restaurante, ocorreu tudo lindo e perfeito. Quando fomos sair, eu reparei uma loja de brinquedo no fundo da rua, eu era doida por aqueles bonecos que falavam então implorei para meu pai ir comprar um.
— Olha essa papai, olha, quero essa. — Puxava sua calça para ele olhar mais o mesmo respondia nada.
Quando me virei, ali estava ele, paralisado e com a mão em seu peito, em questão de segundos sua blusa ficou ensanguentada e entendi o que tinha acontecido: ele foi baleado.
Corremos para o hospital mais os médicos falaram que ele não aguentou. Após sua morte minha vida não tinha mais sentindo, eu olhava todas aquelas crianças brincando com os seus pais e eu ali, sozinha.
Meu irmão Bryce se tornou um homem, bem babaca, mas um homem. Ele liderou os negócios da família e começou a cuidar da gangue do meu pai, Hell Angels.
Tudo estava dando tão errado, meu irmão não morando mais comigo e minha mãe desempregada. Ela se casou então achando que um homem concertaria tudo, sim, ela é burra mas a amo.
O homem é um sem vergonha que vive no sofá o dia todo. Ele se chama Jones, nome bonito até para um idiota que bate na minha mãe.
Bem, tudo ainda não acabou, tenho que estudar para variar. Minha mãe contratou um professor particular e tals mas esse ano insistiu que eu estudasse na escola, tadinha.
Sim, escolas e comércios funcionam, eles são liberados dentre os horários que os crimes não estão acontecendo. Sábados e domingos são tipo feriado dos crimes, ou seja, não tem crime. Pessoas geralmente fazem festa para comemorar que sobreviveram mais uma semana nesses dois dias.
Eu não estava aguentando mais todo esse peso, me matar parece tão mais fácil, largar tudo e finamente saber o que acontece após a morte.
Estava tudo programado, me despedi de todos sem levantar suspeitas e fui para a ponte mais conhecida da cidade a noite. Estava tudo indo certo até esse garoto aparecer e me atrapalhar, bem, é aí que tudo começa...
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Roi fanfiqueiras, né?
Espero que gostem da minha primeira fic e afins
Ela foi inspirada em um filme que se chama "12 horas para viver". Eu nunca assistir mas me inspiro na ideia da noite do expurgo
