Meu querido professor

Capítulo 8

Os dedos da loira trançavam a ponta do copo, talvez April estivesse certa, isso era muito do que ela poderia imaginar fazer. Mas ela não podia mais fugir, pois a cabeleira negra adentrou o lugar,o vento frio entra com ele e o ar quente do lugar leva seu casaco para trás, a mostrando sua roupa.
Sua camisa vinho deixava seu peitoral marcado pelo tecido, ele nunca esteve tão sexy. Ele deu um sorriso frouxo e se aproximou dela, as pernas dela tremeram o porquê? Ela não se importou de saber, tratou logo de acabar com sua bebida no copo.

~ Hey Joe, você pode me trazer o de sempre por favor ?~ O rapaz falou e se sentou ao lado da loira.~ Senhorita Grey... Tem muitos estudantes aqui, não tem medo que nos vejam?

~ É apenas uma bebida senhor Shepherd.~ Ela falou bebericando outro copo de cerveja,sem olhar para ele. Ele soltou o ar pelo nariz em forma de risada, o garçom rechonchudo se aproxima deles e entrega o pedido de Derek.

~ Joe você pode me trazer algo mais forte?Tipo tequila.~ Falou Meredith olhando para o rapaz.

~ Tequila?! Vai ser arrepender pela manhã.~ Disse o rapaz enchendo o copo.

~ Eu sempre me arrependo.~ Murmurou e empurrando o líquido por garganta afora.

~Por que me chamou aqui senhorita Grey?

~ Por que sempre me olha dentro da sala?~ Ela o olhou, não estava bêbada e se estivesse não faria diferença.

~ Creio que minha pergunta foi feita primeiro.

~ Sim, mas eu rebati sua pergunta com uma pergunta.~ Ela fala e faz sinal para encherem novamente seu copo.

~ Esperta! Bom, vamos ver se eu acho uma forma que me deixa mais a vontade sem risco de ser preso pra assédio sexual... Ah, você é bonita e inteligente.

~ Apenas isso? Sinceramente senhor Shepherd não acho que jogaria seu futuro casamento fora por uma menina bonita e inteligente.~ Argumentou Meredith o olhando, ele sorriu atrás do copo de Uísque e deu um gole.

~ Realmente esperta. Você quer a verdade Grey? Ok, aquela noite, a noite em que conversamos nesse mesmo bar,eu me senti livre, como muito tempo não me sentia antes, eu era eu mesmo. Então eu sai por aquela porta~ ele apontou para a porta que tinha um grande sino que anunciava a chegada de clientes.~ E acredite ou não, esse foi meu pior erro. Porque quando eu passei por aquela porta eu sabia o que ia acontecer em seguida. Surpreendentemente eu estava estupidamente errado, porque quando meu motor morreu na frente da minha casa, do lar Onde eu pretendia construir uma família, havia algo diferente ali, a princípio eu não encontrei nada de estranho...~ Ele parou e olhou ela, um sorriso surgiu em seu rosto. Ela estava ouvindo ele, e isso era extraordinário. Ele não era ouvido com grande frequência.

~ E o que aconteceu? Ela o olhou fixamente, se perguntando do por quê da pausa.

~ Então eu subi as escadas e pisei em um casaco masculino que não me pertencia, mas era estranhamente conhecido. Eu caminhei até a porta do meu quarto me preparando para o que eu ia ver. E quando eu virei a maçaneta eu vi minha futura noiva transando com o meu irmão.~ Ele falou e engoliu o resto da sua bebida.

~Isso é triste, mas não foi o que eu perguntei.~ Comentou a mulher.

~ Quem falou que um terminei? No dia seguinte descubro sua paixão por mim.

~ Não sou apaixonada.~ Falou ela e ele riu.

~ Continuando... Eu parei pra pensar, minha vida interinha eu vivi em um só caminho, a perfeição. E se uma vez na vida eu sair dessa trilha e explorar o novo. Aí eu te beijei no elevador e eu ainda no acredito que não levei um processo por isso.

~ Me beijou para conhecer o novo? ~ Ela riu baixo.

~ O meu atual era deplorável. Eu queria conhecer o sabor da boca de alguém Bonita sem ser vulgar, alguém inteligente, alguém meiga e carinhosa, alguém com medo do que pode dar errado.~ ele fala e ela muda de cor, ele sorri com o ato.

~ Nunca fui fã do novo, gosto de conhecer a pessoa, o corpo,o que dar prazer.~ ela falou o olhando e redirecionado o olhar pro copo.

~ O novo pode ser prazeroso,pode ser importante e no fim você pode conhecer.~ Ele fala.

~ Eu não sei.~ ela voltou a olhar ele, ele fitou seus lábios e logo depois seus olhos.

~ Porque dificulta tanto pra mim Grey? Você está aqui, o novo está na minha frente pedindo para ser beijado e eu simplesmente não posso.

~ Essa não é a função do novo? Quebrar regras?~ Ela se aproximou um pouco não tanto e nem muito pouco. Ela tinha ditado pra si seu objetivo de aproveitar " viver " como April chamava, isso não ia mudar.~ Ande senhor Shepherd, me beije.~ ela sussurrou.

Pessoal eu tenho uma dúvida, vocês gostam mais do Narrador observador ou narrador personagem?falem nos comentários.

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A.C