Comemoração quente

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Anime: Banana fish

Ouviu se o som do tilintar do sininho que ficava acima da porta da lanchonete, avisando que um novo cliente havia entrado.

Amanda fechou delicadamente a porta atrás de si, olhando ao redor, ela procurava o homem de cabelos pretos entre as outras pessoas que estavam sentadas nas diversas mesas que estavam espalhadas alí.

Ao ver Edu sentado em uma mesa perto da janela, a mulher caminhou rapidamente até ele.

— A minha estrela tímida chegou! — Edu disse animado ao ver a mulher.

— Você está cada dia pior com esses apelidos. — Amanda disse se sentando.

— Como você está azeda hoje.

— Ai Edu, eu ainda estou cansada de ontem. — Ela suspirou.

— Pelo jeito a sua noite de comemoração foi até altas horas. — Edu disse rindo.

— A festa realmente terminou tarde.

— Sabe... — Ele riu de canto. — Não é bem disso que eu estou falando.

— Como assim?

— Você realmente não se olhou no espelho essa manhã?

— Na verdade não, saí um pouco atrasada.

— Isso explica. — Ele riu. — Júlia realmente se aproveitou de você.

— Do que você está falando? — Amanda desviou o olhar, lembrando vagamente da noite passada.

— Acho melhor ver você mesma. — Edu disse rindo, pegando seu celular, ligando a câmera frontal e entregando para a mulher.

Ao ver sua imagem na tela do celular, Amanda ficou totalmente vermelha, Edu apenas riu dela.

O pescoço da mulher estava cheio de marcas vermelhas e roxas, que desciam até a parte do seu peito que estava a mostra.

— Eu vou matar a Júlia. — Ela sussurrou brava, tentando esconder as marcas  com o cabelo curto.

— Sua noite deve ter sido muito longa e interessante. — O homem riu, pegando o celular de volta. — Mas eu não te chamei para falar sobre isso.

— Ainda bem, né Edu. — Ela o encarou brava. — A gente podia ter se encontrado na padaria.

— Eu só queria saber se você já pensou sobre aquele assunto. — Edu ficou sério. — E na padaria tem aquela maluca da Júlia que não nos deixaria conversar em paz.

— Você sabe que está falando da minha namorada?

— Sei, mas eu queria conversar só com você, sem a intromissão da Júlia.

— Vocês essas briguinhas, tenho vontade de pegar os dois e bater a cabeça um no outro.

— Desde quando você ficou tão má? — O homem riu.

— Vamos voltar ao assunto. — Amanda cruzou os braços.

— Então, o que você acha?

— Sabe... — A mulher desviou o olhar.

— Com licença, já sabem o que vão querer? — Uma garçonete perguntou educadamente, interrompendo a conversa dos dois.

— Um café preto e bem forte, por favor. — Edu disse cansado.

— Eu não vou querer nada, obrigada.

— Ok. — Ela saiu.

— Como eu ia dizendo. — Amanda encarou o homem. — Aquela época da minha vida foi um tanto... — Ela parecia tentar achar a palavra certa. — Traumática.

Um Stalker depois [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora