Sex

10.

Jaden Hossler

— Esse filme é horrível. — Meu pai disse assim que minha mãe escolheu.

— É romântico. — Se ajeitou na poltrona, em seu colo.

Íamos ver um filme maricas que ela tinha escolhido, que só ela queria ver, mas que obrigava a todos ter que assistir.

Dividia o sofá com Mads, enquanto Anthony e Avani estavam esparramamos em um colchão no chão.

Ela estava em uma ponta e eu em outra, mas segurava seu pé em minha mão, apertando seus dedos, como uma massagem.

— Não podemos ver um filme desse século? — Avani bufou ao lado de Anthony.

— Eu e seu pai vimos esse filme no cinema. — Comeu um pouco de pipoca. — E logo depois do filme vocês foram concebidos.

— Acho que durante, o filme era bem ruim. — Meu pai acrescentou.

Senti vontade de vomitar.

— Vocês dois são nojentos. — Avani rodou os olhos. — Mas tudo bem, vamos ver essa droga de filme.

Minha mãe deu o play e começou aquela vergonha que insistia em chamar de filme.

Em menos de meia hora, quase todos já estavam dormindo, era tão tedioso.

Meu pai roncava alto e minha mãe já acostumada dormiu ao seu lado.

Anthony havia dormido com 5 minutos de filme e Avani já estava de olhos fechados cochilando.

Olhei para Mads que também dormia, perfeita dormindo.

— Mads. — Balancei ela devagar.

Ela abriu os olhos lentamente e me encarou confusa.

— Todo mundo dormiu. — Apontei para minha família. — Quer subir?

— Não é perigoso se eles acordarem? — Coçou os olhos.

— Todo mundo está capotado. — Sorri, me levantando sorrateiramente. — Vem vamos.

Fiquei de frente para o sofá e quando Mads ia se levantar, a peguei no colo, colocando em meu ombro como um saco de batata.

— Eu consigo andar Jaden. — Falou irritada.

— Pretendo mudar isso. — Bati em sua bunda.

— Melhor não irmos para seu quarto, se alguém acordar, vai ser o primeiro lugar a procurarem. — Abraçou minhas costas de cabeça para baixo.

— Vamos no banheiro no final do corredor, nos dará alguns segundos. — Caminhei com ela nos ombros.

Entrei no cômodo, fechei a porta e a pus no chão.

— Jaden. — Virou meu rosto em sua direção. — Vai sentir saudades de mim?

— Como assim? — Me apoiei na pia.

— Quando eu for embora, você vai sentir saudades de mim? — Mordeu o lábio nervosa.

— Muito. — A puxei para perto. — Você vai sentir de mim?

Ela assentiu freneticamente.

Estava acostumado com ele e seu jeito maluco, foram duas semanas bem divertidas.

— Vou sentir falta do seu pinto. — Sussurrou.

Soltei uma gargalhada e a puxei para um beijo.

A coloquei sobre a pia e abri suas pernas, entrando no meio.

— Vou sentir saudade dos sua bunda. — Apertei a mesma.