Capítulo 4: Murders

69 18 0
                                    


Stiles

Acabamos de nos limpar e voltamos ao Jeep, que estacionei em frente à casa de Scott. Como eu tinha escuta policial, ficamos ouvindo o que falariam sobre o ocorrido.

—Obrigado, Scott. -Abracei-o.

—Pelo que? -Ele perguntou confuso, mas retribuindo o abraço.

—Por estar comigo sempre, você é meu melhor amigo, meu irmão. -Apertei-o mais forte, agora em prantos.

—Você é mais forte que qualquer um, você lidou melhor com isso desde o início, se propôs a me ajudar em todas as luas cheias. -Ele pareceu sorrir. —Eu que devo te agradecer.

Depois do longo abraço e de não ouvir nada incriminador no rádio pedi que Scott saísse:

—Melhor você entrar e ir dormir, temos aula e eu preciso de um tempo sozinho para processar. -Forcei um sorriso nervoso.

Ele assentiu e saiu:

—Boa noite. -Ele disse. —Dentro do possível...

Mantive o sorriso e acenei.

?

Estava escuro, eu podia sentir medo, mas eu precisava sair, não importava se fosse três da manhã. Meus sentimentos confusos não me deixavam pensar em nada, meu corpo estava estranho.

Caminhei pelas avenidas escuras e pouco iluminadas, com medo, com frio, estava mais frio do que antes e eu estava só de camiseta branca, calça azul de moletom e tênis cinza da Nike.

Não ouvia nada além dos meus próprios passos.

Suspirei.

Durante a última semana, eu parecia estar mudando, eu pensava diferente, mesmo perdido entre meus sentimentos, a cada curto intervalo entre meus sentimentos e pensamentos amorosos, algo em mim pensava em coisas absurdas e assustadoras. Eu queria chorar, a todo momento, mas só podia me segurar, aguentar até a madrugada.

Enquanto caminhava, lagrimas escorriam, me esforçava para não fazer qualquer som além dos meus passos.

Continuei andando até o hospital da cidade, o local era silencioso, mas iluminado, na verdade não sei o motivo de ter caminhado até ali, foi inconsciente.

O estacionamento estava quase vazio, vi apenas um médico andando até seu carro, ele ainda usava um jaleco branco.

Me aproximei, era estranho, não sabia exatamente o que queria fazer, mas queria me sentir como anteriormente. Aquela sensação de prazer que já tinha sentido duas outras vezes, diferente de me masturbar ou algo assim...

O homem provavelmente já tinha quase cinquenta anos, e tinha um corpo largo, talvez malhasse, pele bronzeada, tinha cabelos castanhos com mechas grisalhas, olhos esverdeados e barba rala.

Ele abriu a porta do carro.

Me aproximei.

—Oi, senhor. -Falei com um sorriso malicioso estampado.

—Boa noite. -Ele me encarou sem espairecer qualquer sinal de medo ou desconfiança. —O que um jovem faz aqui a essa hora? Veio visitar alguém?

Ele encostou a porta do carro.

—Na verdade sim, desculpe o incomodo, mas queria ajuda para encontrar um quarto... -Falei ainda com o sorriso no rosto.

—Você pode falar com alguém na recepção, vão te atender melhor. -O homem apontou para a entrada do hospital.

Teen Wolf: Lost in the VoidOnde histórias criam vida. Descubra agora