Reencontro...
ato ou efeito de reencontrar(-se); novo encontro; redescobrimento.
A rua agora antes a momentos atrás, estava destruída e com milhares de soldados soviéticos nela.
Agora estava como era antes. As lojas estavam em bom estado e todas abertas, o céu estava azul e bonito, e na rua passavam diversos carros.
A luz azul se fez presente atrás de um banco da rua e duas pessoas apareceram ali.
Cinco e Hazel.
O garoto olhou para todos os lados para reparar na rua onde se encontrava, até se virar para o homem a sua frente.
– Tá, que merda foi aquela?- w voz do garoto estava brava e confusa ao mesmo tempo.
– O fim do mundo em 25 de novembro de 1963- o homem respondeu.
E o garoto murmurou a data enquanto olhava novamente para onde estavam.
Ele riu sarcástico antes de começar a falar novamente.
– Olha Hazel, eu não sou muito fã de história, mas eu não lembro de um holocausto nuclear- ele disse sarcástico e voltou a reparar nas roupas das pessoas que passavam, para tentar descobrir em que época do mundo estava.
– Mais que merda- a voz do mais velho foi ouvida.
– E a minha família? E a Charllotte?- a voz dele perguntou um pouco receosa para saber a resposta da pergunta.
– Morreram, como todo mundo- ele disse e Five o olhou tentando manter a calma e não perder o controle ao saber da informação.
Então ele balançou a cabeça.
– E que dia estamos agora?- Cinco perguntou.
– Em Dallas Texas, mesma rua dez dias antes- ele respondeu se sentando no banco a frente deles.- tem bastante tempo para concertar a linha do tempo.
– E por que me trouxe a dez dias antes, por que não antes?- o ex-agente perguntou andando para se sentar no banco também.
– Porque é nesse dia que a...como é o nome dela mesmo? Ae, esse é o dia em que Charllotte vai chegar aqui, não sei aonde e nem que horas, mas vai ser hoje.
Cinco pareceu ficar um pouco aliviado, ela ainda estava viva.
– Nós começamos por onde?- ele perguntou olhando para o homem.
– Nós? Se tá sozinho, só vim cumprir a promessa que fiz a Agnes.
Ele parecia triste ao dizer o nome de sua amada e Five percebeu tratando de perguntar.
– E ela tá...- não queria dizer a palavra, mesmo sabendo que era verdade.
– Morta...de câncer- ele ficou em silêncio por um tempo- foi bem rápido, mas tivemos 20 anos incríveis juntos, eu acho que pra sempre não era pra gente.
Five baixou ao olhos por um segundo, se Charllotte morresse ele ficaria desolado, ela era, mais que seus próprios irmãos, a pessoa que ele mais amava no mundo.
– Hazel eu sinto muito- o menino disse sincero.
Enquanto isso alguns metros de distância do ônibus saia três homens de cabelos brancos, o rosto deles não demonstrava nenhuma emoção, apenas estavam neutros.
– E quanto a comissão?
– Eu larguei aqueles babaca lembra?- o homem respondeu e Cinco olhou para o ônibus notando os homens- não devo porra nenhuma a eles.
O homem de cabelo branco e sobretudo azul, estava com uma arma atrás das costas.
– Então quem são aqueles malucos ali?- Five pronuncia enquanto olhava para os homens que carregavam suas armas.
Hazel colocou um pacote laranja no bolso do casaco do menino e lhe entregou a maleta.
Logo começaram a atirar e o ex-agente se teletransportou, para de trás de um carro azul.
Os tiros cessaram e as pessoas na rua corriam assustadas e com medo.
Os homens perceberam então que o garoto não estavam mais lá e olharam em volta para encontrá-lo.
Atrás do carro ele estava encolhido junto a maleta preta, que agra tinha vários furos se tiros.
– Eu sempre disse maletas a prova de balas!- ele murmurou inrritado.
Os três homem logo perceberam a fumaça que a maleta soltava e logo começaram a tirar no carro.
Five logo largou a maleta e se teletransportou para cima de um prédio.
Deitado enquanto respirava fundo e ofegante.
Os homens então se distanciaram e começaram a andar procurando o garoto, mas não o encontraram.
Cinco se levantou com dificuldade do telhado e se teletransportou pro beco que tinha ali.
Ele olhou para trás para saber se não estava sendo seguido.
Ele arrumou a gravata e pode ouvir os barulhos das sirenes que se aproximavam.
Ele olhou para cima e pode ver a figura de alguém pela janela, e uma câmera em cima do telhado.
Ele correu até a porta, mas antes de poder se teletransportar para dentro do edifício uma voz conhecida o chamou.
– Aí meu Deus Cinco!- o garoto se virou e pode ver Charllotte, sorrindo para ele.
A menina correu e lhe deu um abraço que ele retribuiu agradecendo por ela estar bem.
Agora ela estava aos auge de seus 16 anos, o que na opinião de Cinco eram bastante diferenças que podiam ser encontradas no corpo da namorada.
O ex-agente não poderia descrever a felicidade ao ver que a menina estava bem, e sem nenhum arranhão a mais, considerando que ainda era possível ver as diversas cicatrizes que tinha arrumado nós últimos dias.
– Onde estão os outros?- ela perguntou quando se separaram.
– Eu não faço ideia, acho que espalhei eles em datas diferentes, pelos anos de 60 e não faço ideia de onde cada um deles estão- ele disse a garota o olhava.- agora tenho que ir para lá dentro, tenho um palpite de quem quer que esteja lá em cima, tem uma ideia de onde possa estar os meus irmãos.
Lotte sorriu, era bom ver que a pessoa que ela mais amava agora no mundo, estava bem e salva em sua frente.
– Você está mais velho- a menina disse olhando para o garoto de agora 16 anos
– Como se você não estivesse também honey- ele falou sarcástico e a menina deu um soco de leve no ombro dele- culpe a viagem no tempo, temo que essa viagem que fizemos possa ter alterado os meus irmãos também- ele riu baixo.- mas não temos tempo para isso, tenho que saber onde eles estão e aquele lugar- ele apontou para o prédio- e minha maior chance.
– E você ia sem mim?- a garota disse sorrindo.
– Eu nunca iria sem você- ele respondeu e a garota colocou a mão no rosto dele e se aproximou sua face da dele, logo tocando os lábios de Five.
Os dois não tinham compartilhado muitos gestos de afeto perto do outro, por causa da preocupação execissava em deter o apocalipse, mas pelos poucos beijos que deram, concerteza adorava cada um deles.
O garoto pediu passagem e ela o concedeu, não se sabem quanto tempo ficaram no beijo, mas quando se separaram, cinco logo teletransportou os dois para dentro do edifício.
Cinco ainda queria ter os lábios de Charllotte ao seus, era uma das melhores sensações que ele poderia sentir, mas não tinham tempo para isso agora, ele precisava achar seus irmãos e empedir o apocalipse que aconteceria daqui a 10 dias, e ele não fazia ideia por onde começar.
Por um lado Charllotte não entendia nada do que estava acontecendo, por outro ficava feliz por achar Five.
Os dois subiram as escadas e o garoto bateu na porta onde estava em escrito o nome de um médico.
A mão dos dois ainda estavam entrelaçados, mas os dois não faziam a mínima questão de separa-las.
Em vez da porta com uma janela ser aberta, a do lado dela foi e o rosto de um homem apareceu ele olhou pras duas crianças rapidamente e Cinco se pois a falar, enquanto olhava dentro da casa do homem.
– Oi, eu tô vendendo enciclopédias pro meu grupo jovem, será que o senhor...- a porta foi fechada na cara dos dois.
– Que sem educação- murmurou Charllotte e depois estava dentro da casa do homem.
Five soltou sua mão.
O homem se assustou ao ver os dois adolescentes aparecerem dentro da casa dele, sendo que a porta estava fechada.
Ele procurou nas gavetas rapidamente e logo pegou uma faca de cozinha.
A Gillis riu, ele iria se defender com aquilo? Mais que bocó.
– Como...como fizeram isso?- ele perguntou apontando a faca para Cinco.
– Não tenho tempo pra explicar, tá legal- o garoto respondeu.
– São do pentágono?
– Com certeza não.
– São da CIA, do FBI, ou do KGB?
O garoto ignorou o homem e apontou para o bule de café em cima de uma mesinha.
– O café tá fresco?- ele se teletransportou.
E o homem não sabia se apontava a faca, para a menina de saia preta, ou o garoto de uniforme engraçado.
O ex-agente pegou o bule e a xícara e despejou o café dentro do recipiente.
A Gillis andou mais pra frente ficando ao lado esquerdo do namorado, mas perto do homem, que na opinião de Lotte era engraçado.
– Quer café honey?- o menino ao seu lado perguntou levando a xícara para perto dela, que virou a cabeça para afastar o cheiro do conteúdo preto e cheio de cafeína.
– Vou fingir que não escutei essa pergunta- a garota murmurou e depois sorriu para o homem com faca.
Ela pode ver pelo canto do olho, Five a olhar e dar um sorrisinho de canto, antes de voltar a sua atenção ao homem que estava totalmente apavorada com a presença dos dois adolescentes em sua casa.
Charllotte não fazia ideia do que estava acontecendo, não sabia porque o namorado achava que estar ali naquele lugar o ajudaria a achar os seus irmãos.
Aliás, o que um homem assustado, que na opinião da Gillis tem medo da própria sombra, ajudaria o menino em alguma coisa?
Porém, Lotte nada disse, confiava em Cinco o bastante para saber que o garoto sabia muito bem o que estava fazendo.
A menina também não pode deixar de dar um sorrisinho, por Deus era tão bom estar apaixonada.
A menina começou a andar para dentro do que parecia a sala do homem, dando um sorriso aberto para o homem que segurava a pequena faca firmemente em sua mão direita, e que apontou para a garota assim que ela passou por ele.
Cinco a seguiu bebendo um gole do café e logo sentindo um gosto diferente do que o habitual.
Ele olhou ao redor da sala vendo as coisas que o homem moreno tinha ali, logo o garoto perguntou.
– É colombiano?- Charllotte franziu o cenho, como Five podia saber que aquele café era colombiano? Por Deus, ela pensou, o namorado dela era um viciado em cafeína.
– É uma mistura minha- o dono da casa respondeu ainda apontando a faca para o garoto.
Lotte então se jogou no sofá do homem, se sentando e cruzando as pernas para poder observar melhor o que o Hargreeves faria agora.
Então o olhar do ex-agente de virou para poder olhar as páginas de jornais que estavam coladas em todas as paredes do homem com a faca na mão.
– Já ouviu falar da área 51? de Rosswell?- o menino soltou de repente enquanto andava pela sala observando as matérias de jornais.
O homem riu com uma risada um pouco estranha, que fez Charllotte soltou um riso fraco pelo nariz.
O homem logo parou de apontar a faca para os dois adolescentes e começou a comemorar enquanto ria, ele logo jogou a faca sobre a mesa que tinha ali.
– Caramba!- o moço exclamou animado, e Lotte apenas um encarava com um sorriso divertido nos lábios, enquanto Cinco apenas mexia nas coisas que tinha ali- eu sempre soube que não estávamos sozinhos a Eleonor achou que eu tinha um parafuso a menos, mas é verdade não é? Ovnis? Agroglifos? - o homem dizia animado enquanto se aproximava mais dos dois adolescentes em sua sala.
– A Eleonor parece uma pessoa muito sensata na minha opinião- a ex-agente murmurou baixinho, e pode ver Cinco a olhar de cara feia antes de voltar a falar com o indivíduo a sua frente
– A verdade está lá fora- o moreno disse simples, enquanto dava um sorrisinho de canto para o homem extremamente animado a sua frente.
– Não, não, não, não- o homem começou se aproximando cada vez mais- a verdade está bem aqui na minha frente- ele ia chegando mais perto de Charllotte com os braços estendidos para poder tocar nela, a Gillis apenas fez uma careta se encostando mais no sofá para que o moço não pudesse alcança-la - na nossa frente. Por favor me conta, por que eles sempre usam uma sonda anal?.
– Eu não sei- a menina respondeu baixo achando um pouco de graça da cara do maluco a sua frente.
– Se chegar mais perto dela, ou usar tocar nela, eu derreto o seu cérebro- o menino disse vendo o homem perto de mais de sua namorada, nesse mesmo instante o homem com medo das palavras do Hargreeves, deu alguns passos para trás, e direcionou sua fala a Five.
– Você quer que eu dê espaço né? Eu vou fazer isso...- o homem começou mais foi cortado por Cinco que começou a andar até uma máquina do canto da sala.
– Àquelas geringonças no telhado- o menino disse gritando ao homem que já estava bem longe dos dois adolescentes, Charllotte então se levantou do sofá e caminhou até o namorado para ver o que ele estava olhando, e ela viu diversas folhas de papéis coladas na parede, e diversas anotações do homem que na opinião da Gillis era um tremendo maluco- foi você que montou né?- o de olhos verdes disse, largando a xícara de café amarelada na mesa que tinha ali, assim poderia observar melhor as anotações na parede.
– uhh, foi sim eu montei . Eu andei rastreando anomalias na atmosfera, esperando- o homem disse tremendo e falando alto ao mesmo tempo, com medo do que as duas crianças em sua sala podiam fazer com ele.
– Esperando o que?- dessa vez a voz de Lotte finalmente se fez presente.
– Vocês - o homem soltou simples, fazendo o casal assumir uma expressão totalmente confusa no rosto- vocês todos.
Então Lotte começou a fazer seu cérebro trabalhar, e chegou a uma conclusão, o homem sabia a onde estavam todos os irmãos Hargreeves, e outra Five realmente era um gênio, ela viu o namorado se aproximar mais do homem e Lotte deu um sorriso como uma boba apaixonado.
Céus, o que estava acontecendo com ela?
O homem logo começou a dar uma explicação sobre tudo o que ele tinha feito durante três anos.
– Começou em 1960. O ano em que a tv Silvertone ômega foi lançada. Eu estava fazendo uma venda quando uma coisa, bizarra aconteceu- ele deu uma pausa como se estivesse se lembrando realmente de cada detalhe do dia em que tudo começou- eu havia visto uma luz estranha e decidi checar o que era, foi aí que nós últimos três anos eu vi seis picos de energia acontecerem aqui atrás no beco aqui atrás, um inclusive hoje a momentos antes do tiroteio começar. Todos iguais, começavam com uma luz estranha azul e depois alguém aparece.
Charllotte observava o homem contando a sua história, enquanto cinco voltou a pegar a xícara de café e voltar a olhar os papéis colados por toda a parede da sala.
– Você deu uma boa olhada em alguns deles?- o moreno perguntou olhando as fotografias na parede e Lotte se aproximou para poder ver também, colocando uma de suas mãos no ombro esquerdo do menino.
– É dei sim- o homem disse animado- no primeiro e também...no grandalhão sensível- Lotte e Five se viraram para poder encarar o homem.
A Gillis queria muito rir, o grandalhão sensível com certeza era o Luther, e ela achou a comparação muito divertida.
– Sensível?- o menino perguntou confuso.
– É ele chorava muito, ficou voltando pro beco e gritava por horas chamando um nome de mulher, é Uhh...- o homem tentava lembrar o nome e logo Charllotte respondeu.
– Allison- ela disse fazendo o homem estralar os dedos.
– É isso aí- ele disse animado.
– Luther- o de olhos verdes murmurou olhando mais de perto para as fotos na parede.
– É ele não foi o único, os outros também voltaram algumas vezes nesses anos procurando uns aos outros- o homem falou e a menina pode ver Cinco balançar a cabeça em aprovação, isso significa que todos os irmãos Hargreeves estavam vivos, incluindo Vanya.- mas um dia eles pararam.
– Então a minha família tá viva- o garoto com a xícara de cafeína murmurou.
– E o que vai fazer agora?- a menina perguntou, fazendo o namorado a olhar.
– Encontrar eles, todos eles.- o menino respondeu e logo voltou a pensar- merda, eles devem achar que eu joguei eles aqui.- logo depois disso o Hargreeves se recompôs e andou até o homem aumentando o tom de você- agora me escuta- o menino disse andando rápido até o homem.
– Elliot- o homem moreno mais velho exclamou, então aquele devia ser o nome dele.
Cinco se teletransportou e o homem começou a andar para trás com medo e acabou esbarrando em alguma de suas coisas.
– Elliot, o meu nome é Elliot- Lee gritou para o nada fechando os olhos.
Logo Five reapareceu em sua frente.
– Não me importa- o menino exclamou, dizendo isso em relação ao nome do homem.- Tá, eu tenho 10 dias para encontrar eles e salvar o mundo...- o menino disse bravo mais Charllotte o cortou.
– Calma aí- ela disse o interrompendo- como assim 10 dias até o fim do mundo? A gente não tinha até 2019?- a menina perguntou confusa fazendo Cinco respirar fundo.
– Conversamos sobre isso depois honey- ele voltou sua atenção a Elliot- e eu vou precisar da sua ajuda, pra isso.
– Você quer a minha ajuda? - o homem perguntou desacreditado- eu sempre achei que essa foto da polícia parecia o viajante número quatro- Elliot disse e pegou uma matéria de jornal que estava em uma das gavetas de sua escrivaninha.
Lotte se aproximou mais e pode ver o rosto de Diego estampado na tinta preta do jornal.
– Diego..- o menino ao seu lado murmurou pegando a folha para poder ver melhor.
– Então isso ajuda?- Elliot perguntou ao ver Cinco ler a matéria.
– Você não faz ideia- ele guardou o pedaço de papel no bolso- você vem?- ele dessa vez dirigiu os olhos a Gillis.
– Claro, que sim- ela deu a mão para ele e então com pequena luz azul os cobriu e os dois saíram dali, ou melhor desapareceram.
– Ótimo- o homem murmurou sozinho ao ver que os dois adolescentes já não se encontravam mais ali.Gente eu dei que esse reencontro foi horrível, péssimo, me perdoem é que eu estava completamente sem ideias do que fazer e tbm não queria deixar eles muito tempo separados, ent me desculpem mesmo 😔
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My Passion
БоевикSegunda temporada de " My Distraction ". Fanfic de The Umbrella Academy. Charllotte dês de que entrou nessa missão para matar Cinco, só não esperava se apaixonar por seu alvo e ajudá-lo a deter uma ameaça do fim do mundo. Agora ela e todos os irmãos...