Olá, venho aqui no comecinho do capítulo para agradecer o carinho de vocês, eu fico extremamente feliz e também venho pedir perdão pela minha ausência e a falta de lançamentos.
Eu espero que gostem desse capítulo.
Anteriormente nessa jossa
◤━━━━━ ☆. ☪ .☆ ━━━━━◥
Enquanto Harley desmoronava em um turbilhão de emoções no quarto, Ban sentava-se mais uma vez no balcão e ao invés de continuar a pensar no pesadelo que havia o deixado atordoado, sua mente estava imersa na imagem no rosto desordenada de King, na sua respiração descompassada que o deixava inquieto. Não sabia explicar esse sentimento estranho e quanto mais buscava mais profunda era a imersão em seus pensamentos até que Meliodas nota a ausência da melancolia que estava minando na aura de Ban de manhã e notara uma concentração enorme sendo emitida, inconscientemente, por ele.
- Ban?- Chamara Meliodas, mas sem resposta- Baaannn???- Tentara mais uma vez e novamente fora ignorado- BAN!- Meliodas o chamara mais alto batendo a mão no balcão em busca de alguma reação.
- Uh?Ah Capitão... o que houve?- Perguntara Ban que estava meio aéreo ainda esfregando seus olhos para focar-se no que Meliodas queria lhe dizer.
- Eu que pergunto. O que está acontecendo com você hoje?- Perguntara enquanto limpava uma caneca- Você está fora do normal, que gritaria era aquela lá em cima?
- Nada de mais só queria que o baixinho respondesse minhas perguntas e ele começou um escândalo, você deveria estar fazendo essas perguntas pra ele lá em cima.- Respondia com desdém.
- Você tem certeza que não tentou nada com ele, digo não o provocou? King parece forte, mas por dentro é muito sensível tente não extrapolar demais. E tem certeza que está bem?- Pergunta Meliodas colocando a caneca limpa em cima do balcão, vendo que Ban não estava dando ouvidos ao que ele estava falando.
- Eu estou bem quer saber cansei dessa conversa, vou dar uma volta, com licença "Capitão"- Disse ironicamente sua última frase enquanto se levantava indo em direção a porta.
- Aah, o que vai ser desses dois?- Pensou Meliodas guardando a caneca em um pequeno prateleira embaixo do balcão.- Espero que não comecem uma guerra agora.
Enquanto Ban seguia em direção ao bosque próximo bastante pensativo, King estava mais calmo, recuperando-se pouco a pouco do seu momentâneo sufoco.
-O que deu em mim?!- King se indagava sentado na beira da cama- Pareço uma donzela apaixonada isso é culpa das ideias da Diane!- dizia, agora olhando para seu reflexo no espelho- Ora, foi por causa do que ela me disse que estou confuso, preciso tirar essa história a limpo se continuar desse jeito não vou aguentar conviver com Ban, o que já é difícil.
Sem saber o que fazer, Harley sai em busca de Diane já que ela estava envolvida na situação e ele tinha a clara convicção de que, ela, era a real culpada de sua confusão mental. Não queria Merlin na confusão, ela presenciou uma cena muito constrangedora e tinha total convicção que ela o iria questionar até os confins da eternidade. Em um movimento rápido e meio que desajeitado por conta de suas pernas que ainda estavam bambas da tensão, levantara da cama e saíra em disparada pela janela a procura de Diane.
- Onde será que ela pode estar? Será que ainda está no bosque?- Harley parte em direção a floresta e começa uma busca aérea pela gigante, sem ao menos ter uma pista - Di-aAaa-neEeee! - Sem alternativas, começa a gritá-la.
King continuara a gritá-la e a sobrevoar o pequeno bosque que circundava a taverna, até que avistara a procurada gigante que estava adormecida perto de uma árvore. Sobrevoando mais baixo agora quase perto de seu grande rosto, King estava receoso em acordá-la. Diane não era uma pessoa muito amigável quando acordada.
-Diane, acorde!- Exclamou King com cautela - Dianee eu preciso que me ajude, então acorde!
Harley falava agora sem muita delicadeza, o que não era de seu feitio já que era uma das pessoas de natureza calma e dócil.
-Hmmm.... O que?!... Harley o que houve? Quem precisa de ajuda? Estamos sendo atacados?- Diane dizia confusa por conta da sonolência visto que fora acordada repentinamente.
- Acalme- se Diane todos estão bem- Afirmava, acalmando-a- Quem precisa de ajuda sou eu.
- Poderia ter me acordado de maneira mais amável? É muito perigoso acordar um gigante de maneira tão brusca, tem sorte que consigo reconhecer sua voz mesmo dormindo.
-Me perdoe pelos meus modos, mas eu realmente preciso falar com você- Dizia King de forma apreensiva.
-Está perdoado, só não faça mais isso?- Advertia- Então me diga, em que você precisa da minha ajuda? Pelo visto é algo sério, você está bastante alterado- Diane observou melhor o estado de Harley depois de acordar totalmente.
-Diane, lembra da nossa conversa mais cedo?
- Sobre a sua possível queda pelo Ban?- Disse sem papas na língua- O que aconteceu? Ele tentou alguma coisa com você? Ai meu deus, ai meu deus- Dizia super feliz sem esperar a resposta do menor.
- Diane é por causa das coisas que você me disse que eu estou tão.... tão...
-Tão o que oras?!- Perguntou Diane, impacientemente.
-Tão confuso! Como eu posso gostar de um cara que ama minha irmã, que de brinde tirou ela de mim e, ainda por cima, que eu não tolero?- King jorrava suas palavras ao vento, sem perceber uma movimentação nos arbustos ao lado de onde eles estavam conversando- É impossível que isso aconteça. Diane eu lhe peço que não mencione mais essas coisas sobre o Ban para mim!
- Dizer o que sobre mim?
Como uma legítima raposa Ban surge, dentre as folhagens, diante de King e Diane sem ter feito barulho algum. Os dois amigos empalideceram diante de tal figura.
-O quanto que ele ouviu da conversa?- Era essa a pergunta que ecoava na cabeça de King.
-Vamos meus amigos me respondam, o que não é mais pra dizer sobre mim?- Perguntava, enquanto andava na direção a Harley de forma ameaçadora e um tanto assustadora para alguns.
- To be continued...
◤━━━━━ ☆. ☪ .☆ ━━━━━◥
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Rei e sua Raposa
Roman d'amourO que iria acontecer se o proibido fosse permitido? Se o amor fosse maior que qualquer ressentimento? Ban, o pecado da Raposa e Harlequin, o pecado do Urso da Preguiça irão descobrir que no meio de tantas guerras, perdas e lágrimas derramadas o amor...