2 (Revisado)

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Dor e choro, era o que se via por todos os lados. Mas eu me mantia catatonica e sem reação a dor era tanta que nem quando eu chorava ela parecia amenizar, então o me mantenho forte. Toda aquela agitação me deixava aflita, luto, enterro e sofrimento. De um dia para o outro o meu mundo virou de cabeça para baixo, meu pai, o homen com quem jantei a noite acordou sem vida.

- Ah papai - a voz embargada não escondia aquilo que esmagava meu coração - Porque se foi agora? - eu sabia que era uma pergunta sem resposta, eu olhava o quadro de sua foto e as pessoas passavam e me davam suas condolencias, fecho os olhos com força e tento me recordar dos nossos ultimos momentos juntos.

FLASHBACK

- Filha, não se zangue com sua mãe ela pode ser um pouco teimosa, mas ela quer ver você bem. - papai diz quando nos sentamos no chão perto da televisão.

- Pai eu sei como lidar com ela, não se preocupe - digo enquanto encosto a cabeça em seu ombro.

- Eu sei que consegue, já está tarde e está no horário dos seus remédios.

- Vou subir e descansar pai - beijo sua bochecha me levantando - Até amanhã!

- Até! amanha teremos um dia cheio de treinos, não esqueça de tomar seus remédios.

- Ta bom papai, boa noite - saio dos meus pensamentos com um suspiro sofrido.

Chung-Ho Lee meu pai administrava uma academia de artes marciais, onde eu cresce, apesar da minha mãe Seo-yun Park Lee que me tirava de la constantemente pra fazer coisas como toda "boa moça coreana" devia fazer, mas agora sem o papai como ficaria minha relação com a mamãe. As duas conseguiriam se manter por sua mãe ser uma cientista e eu poderia continuar a trabalhar na academia, a maioria das pessoas que estavam naquele enterro era por que achavam que não conseguimos lidar com uma perca tão repentina.

Fiquei até o final, escutando cada pessoa conhecidas e desconhecidas me falar sobre meu pai, minha mãe estava em um transe já que ela havia tomado tanto calmantes que não sei como se manteve em pé até o final, quando chegamos em casa tentei fazê-la comer alguma coisa o que ela ignorou e se trancou no quarto por duas semanas.

- Mãe, o papai não gostaria de vela assim! - falo entrando no quarto escuro - Eu sei que é difícil, eu também estou sofrendo - digo e me sento na cama tirando a coberta de seu rosto - Levanta a senhora precisa voltar a viver e não sobreviver.

- Chung-hu era minha vida! - ela diz em quase grito - Sem ele não posso viver - foi a primeira coisa que saiu da sua boa em semanas depois que papai morreu.

- Não diga isso, tem que viver por você! por mim! por aquilo que ainda ama aqui! a senhora é forte, e não está sozinha tem a mim, e eu não posso lidar com isso sozinha, me ajude mãe, minha tia Bora chega amanhã para te ajudar e cuidar da senhora - ela assente e se vira de costas encerrando o assunto.

Vou para meu quarto e me jogo na cama exausta, me celular apita com e-mail novo tento abrir mas meu celular trava então decido abrir no notebook, leio sem acreditar

"Sr. Dominic Park Lee seria uma honra te-lo como adição a nossa equipe em homeland, aguardamos sua presença como combinamos para daqui 8 semanas para iniciarmos o treinamento.

Em breve enviarei mais informações,

Justice North.

Parece que faz tanto tempo, papai havia me cadastrado na vaga escondido da mamãe. Quando abriu a vaga foi notícia no mundo e papai me recordo do dia.

Estávamos assistindo antes do jantar, quando o jornal noticiou

Flashback

- Querida os Novas Espécies precisam de treinamento especializado em artes marciais - papai olha no meu rosto repetindo o que moça tinha acabado falar

Kwan- Novas Espécies (CONCLUÍDO) EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora