4º Capítulo

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MABEL VIGH

Fico pensando, até que o sono me vence e acabo capotando ali mesmo, no sofá.

Quando acordo já estava anoitecendo, e meu primeiro pensamento foi ele.

Peter.

Pensar nele já era uma rotina, noturna, matinal minha mente já estava acostumada .

Levanto e vou ao banheiro fazer xixi, logo em seguida vou para a cozinha fazer o jantar.

Meu celular começa a tocar e vou até o sofá busca-lo e pela tela de bloqueio vejo que é Analu.

- Oi Amiga , que saudades .

- Saudades o cacete, depois que foi pra esse Brasil ai, esqueceu que deixou uma amiga pra trás.

Analu sempre foi muito dramática , mas é isso que amo nela, Analu é a pessoa quê mas confio, uma irmã de outra mãe mesmo.

- E então , como está as coisas por ai ?

- Ai Bel, está muito chato sem você , ah já ia esquecendo , Maurício mandou um beijo, bem no cantinho da boca. - Ela rir que nem uma desesperada.

- Te saí doida, Maurício é passado.

Maurício Reif é um carinha que conheci a 1 ano atrás, e Analu obrigou- me a ficar com ele , desde então ele não sai do meu pé, da mesma maneira que Peter não sai da minha cabeça.

- Sei sei, mas mudando de assunto, você não sentiu mas aqueles sintomas não?

- Não, pelo menos até agora.

Não gosto de lembrar dessa minha doença, que não sei muito bem o que é, mas Analu vive perguntando e se preocupando comigo.

- Bel, já falei pra você ir ao médico ver o que é isso.

- Caralho já falei que não tô sentindo nada.

- Calma, eu sei que não gosta de falar disso mas falo isso para seu bem.

- Sei disso e agradeço mas não toca nesse assunto de novo por favor.

Analu fica um tempinho em silêncio.

- Tudo bem Bel, não está mas aqui quem falou.

- Muito bem, tenho que desligar vou fazer a janta, beijos .

- Tchau amiga ,te amo.

Não respondo e desligo o celular, fiquei muito chateada por que Analu sabe que não gosto desse assunto.

[....]

Termino de jantar, fiz arroz, feijão e bife, o básico e logo em seguida vou deitar, estou morta e capoto com facilidade.

[...]

Acordo cedo e hoje tem mas um dia na faculdade, e pretendo procurar Peter e explicar tudo que aconteceu.

Me arrumo depressa e logo em seguida e desço, pego o primeiro táxi que vejo e vou em direção a faculdade.

O táxi para em frente a faculdade e pago a corrida e adentro a mesma.

Vou em direção ao mesmo local em que vi ele ontem e ele está lá novamente, com seus dois amigos .

Aproximo dele, e o mesmo garoto que me disse onde ficava a sala da diretora se pronúncia.

- Olha só, a gatinha de ontem - Reviro os olhos - Olha Peter.

Peter vira para me olhar e paralisa da mesma maneira de ontem.

- Oi Peter - Falo gaguejando, muito nervosa - Será que podemos conversar?

.......

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