Como se vivesse o mesmo dia pela décima quinta vez, Jaehyun acordou com a luz solar queimando seu corpo por inteiro, obrigando-o a se levantar e começar mais um dia. A noite anterior não havia sido a mais fácil e tudo o que nosso protagonista precisava era de uma boa xícara de café puro e amargo, juntamente com um pequeno bolo de chocolate macio e doce. Honestamente, Jung Jaehyun só precisava dos lábios daquele garoto mais uma vez.
Imerso em seus pensamentos, Jung nem notou seu alarme, que já havia tocado mais de trinta vezes, e os baixos resmungos de Minie, desesperada por atenção. O garoto desprendeu-se de suas cobertas e resolveu que trabalharia de casa mesmo, precisava urgentemente compor algo novo e sabia que Doyoung não se calaria até que sua nova música estivesse pronta. Após sua rotina matinal, o garoto certificou-se de que havia pegado tudo o que precisava e resolveu buscar sua tão esperada xícara de café.
Assim que entrou na cafeteria, foi recebido por um abraço caloroso de Jungwoo e uma pequena caixa, contendo um pequeno bolo de chocolate e um copo quente com seu nome escrito na lateral. "Já havia deixado pronto para você, imaginei que fosse querer." Disse o outro garoto com um pequeno sorriso no rosto. "Queria conversar com você, Jae. Tem um minuto?" Ambos direcionaram-se para uma pequena mesa no canto esquerdo e Kim se pôs a falar.
"Você sabe que gosto muito do Jhonny, certo?" Jaehyun assentiu, já presumindo que fim aquela conversa levaria. "Bom, estava pensando em convidá-lo para um encontro, o que acha?" O acastanhado apenas sorriu fraco e concordou, imaginando seus melhores amigos juntos e sorrindo com a cena em sua mente. De fato, ambos formariam um belo casal e talvez o amor de ambos o distraísse um pouco de sua rotina desgastante. "Eu super apoio, Woo. Sinto que é recíproco." Jae disse sorrindo genuinamente, relembrando dos momentos no qual o amor lhe fez flutuar.
Apesar de tudo o que acontecera contigo, Jaehyun nunca deixou de acreditar no amor. Para ele, o mesmo gostava de pregar peças contigo, mas ainda tinha certa esperança de que o mesmo o acolhesse em seus braços e o fizesse feliz novamente. Suas canções, apesar de possuir um vasto repertório triste, possuíam certa clama pelo mesmo, desejando que um dia, o amor voltaria a ti no mesmo sopro que o deixara, retomando a paz interior que este consigo levou.
Percebendo o amigo imerso em pensamentos distantes, Jungwoo deixou a mesa e seguiu para o balcão para inciar sua jornada de trabalho, suspirando em saber que ninguém poderia ajudar Jung se não ele mesmo. Após alguns minutos encarando pelo vidro os pedestres que por ali passavam, Jaehyun decidiu voltar para casa e começar seu dia, visto que havia muito trabalho para fazer e suas letras não se escreveriam sozinhas no papel, muito menos os arranjos musicais. Levantou-se, abraçou woo e seguiu pelas frias ruas de Berlim, na esperança de que o dia fosse produtivo e feliz, diferente do habitual.
Ao adentrar a portaria de seu condomínio, foi surpreendido por algumas correspondências incomuns endereçadas ao mesmo. Curioso do jeito que era, tratou logo de abrir o envelope azul bebê que segurava agora em mãos. Antes mesmo de cruzar o batente recém envernizado de seu confortável e organizado apartamento, já compreendia o assunto principal da carta e imaginava quem seria o remetente com uma bela caligrafia e vocabulário divertido.
Resolveu depositar o papel em cima da bancada da cozinha e junto de um copo d'água, caminhou até o pequeno estúdio improvisado para começar a compor. Sentou-se na bancada e encarou a fraca garoa que iniciara do lado de fora. Pensativo, deixou que as palavras fluíssem em sua mente ao som baixo de um belo jazz e começou suas composições. Ao final do dia, possuía cerca de cinco novas letras e alguns arranjos esboçados. Para ele, já era mais que suficiente.
Após um breve suspiro, retomou novamente suas atividades. Entretanto, a pequena carta lida anteriormente não lhe saía da cabeça e muito menos o remetente, agora descoberto. Não que fosse algo extremamente fora do comum, claro, mas algo lhe deixava inquieto. Não havia certeza do que era, mas sabia que havia algo errado com as informações oferecidas. Poderia ser apenas coincidência e sua mente estava indo longe demais? Com toda certeza. Todavia, o garoto confiava em seus instintos e preferiu não pensar demais sobre o assunto.
O som de seu toque ecoou no ambiente, fazendo com que o mesmo desligasse a música ambiente e se perguntasse quem ligaria para ti em plenas 23:34 da noite. Quando o nome "Lee Donghyuck" apareceu no visor e Jung atendeu, ele desejou que aquele dia acabasse imediatamente.
Eu to viva, yay! Desculpem o sumiço, a escola decidiu que seria uma ideia incrível acabar com todo o meu tempo livre :D porém estou de volta e prometo atualizar mais frequentemente! Me digam, o que estão achando da história? Beijinhos e amo vocês! Obrigada por todo o apoio :(
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last song - jjh + lty
FanfictionOnde taeyong fora abandonado no altar sem nenhuma explicação ou onde jaehyun é forçado a deixar o amor de sua vida. Será o destino maléfico ao ponto de os cruzar como músico e futuro noivo?