Capítulo 31

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Pov Joalin Loukamaa

Metade das pessoas já tinham ido embora, e dei graças a Deus por ter chegado bem tarde.

Tinham algumas deitadas no gramado na parte da frente, outra ainda dançando na sala, e um monte de casais de agarrando nos cantos. Uma típica festa de colegial.

Tentei procurar por Savannah e Diarra na pista, mas elas já não estavam mais lá. Sabina continuou me puxando para a cozinha, onde encontramos Sina tentando acalmar uma Heyoon muito bêbada e animada, que estava dançando desengonçada.

— Não acredito! — Sabina disse incrédula, soltando minha mão e pegando a irmã alterada pelos braços. — Você bebeu, sua idiota? Como vamos voltar pra casa? — ela gritou irritada. — Meu deus, papa vai nos matar!

— Me deixa Sabina, tá parecendo até que vocês duas são minhas mães. — Heyoon disse embolado, apontando pra Sabina e Sina e saiu pela porta dos fundos até o quintal.

Ouvi Sina suspirar cansada.

— Eu vou atrás dela. — disse e saiu.

Sabina bufou irritada se encostando no balcão. Fui até ela e a abracei pela cintura.

— Ei, relaxa. Sina não bebeu, ela vai levar o carro. Diz pro seu pai que vocês vão dormir lá em casa. Você sabe, minha mãe está em Nova York e meu pai não vai se importar. — disse, roçando nossos narizes.

— Hm... — ela disse sorrindo de olhos fechados. — Está me chamando pra dormir na sua casa, Loukamaa?

— Com certeza. — respondi sorrindo maliciosa.

— Ótimo. Prepare sua cama no chão. — ela falou se desvencilhando dos meus braços e marchando até a parte dos fundo da casa, me deixando pra trás.

— Ei, prima! — Josh chegou do além, me assustando.

— Onde você se meteu? — perguntei dando um gole na cerveja que Sina tinha deixado.

— Eu estava na garagem, com seu carro. — cuspi o líquido no chão.

— VOCÊ O QUE? — gritei indignada

— Fica calma, nervosinha. Estou te dando um presente pra corrida de amanhã.

— Que tipo de presente? — perguntei desconfiada.

— Só me segue, priminha. — disse indo pra garagem.

— Você deu uma festa pra ficar mexendo no meu carro? — perguntei debochada.

Eu não gostava nada que mexessem no meu carro, principalmente sem minha permissão, mas já estava acostumada com os abusos de Josh.

— Não até eu apostar 800 pratas com o Hutcherson. — ele disse acendendo a luz da garagem e revelando meu carro. Tinha que ter aposta envolvida, revirei os olhos. — Vai, entra aí nessa lata velha.

— Você está brincando com a sorte, Beauchamp. — ameacei antes de entrar no meu carro. Mereço.

— Tá, presta atenção. Tá vendo esse botão vermelho perto do volante? — assenti — Você vai saber a hora certa de apertar ele.

— O que? Você não vai me falar o que isso faz? — perguntei franzindo a testa.

— Não. — respondeu simplesmente. — Só agradeça a Deus depois por ter um primo tão ligado em tecnologia de carros. — se fosse só de carros estava bom.

— Obrigada Deus, por me dar um priminho nerd. — disse saindo do meu carro.

Eu não me importava com o que era aquele botão, confiava no Josh de olhos fechados.

Street Racer | Versão JoalinaOnde histórias criam vida. Descubra agora