The Taehyung Child

Quer saber o que é mais grosso?

No final, o cap não se chamou ablublubé. KKK mas futuramente vem. V:
Boa leitura~

Não se sabe como Jung Hoseok atravessou o trânsito de Seul, mas SeokJin pôde contar nos dedos de uma única mão os minutos que foi preciso para que ele já estivesse na praça. Irene encontrava-se tão branca como as nuvens do céu, e mais trêmula que um pinscher. O tempo em que o detetive demorou para chegar após a ligação, ela mesmo tentou ir atrás de Taehyung. Perguntou para o máximo de pessoas que a escutavam, subiu em bancos de cada canto da praça para chamar a atenção. Nas mãos, seu telefone com as fotos tiradas de mais cedo. Seu único meio de facilitar no reconhecimento de Taehyung, mas a resposta sempre era negativa.

Desespero. Irene sentia que o mundo ao redor dela não estava colaborando para um final feliz, e quando avistou Hoseok a procurando pelas pessoas, ela jurou que seria morta. Todavia, nada maior do que sua preocupação com Taehyung. Foi um grande erro sair de casa, mas ela só queria fazer com que o garoto se divertisse com outras crianças.

Nas mãos de Hoseok, a pedaço da coleira. Um ítem de segurança que, no final, não serviu para nada. Ele apertou entre os dedos, a vontade de percorrer meio mundo para achar Taehyung. Mas não poderia ser assim, Hoseok sabia que perder o controle só o faria dar voltas desnecessárias.

– S-Senhor, eu sinto muito. Eu não sabia que alguém iria cortar, deveria ter tomado mais cuidado. – Irene tinha as mãos juntas em frente ao corpo, inquieta. 

SeokJin um pouco afastado dos dois, chamava uma viatura para que fizessem a ronda na procura do garoto. 

– O que vocês fizeram quando chegaram? 

– Assim que chegamos, deixei que ele brincasse com as outras crianças e-

Fora interrompida pelo detetive, que direcionou o olhar para ela, inconformado:

– Você tirou a coleira?! Eu te pedi para não fazer isso!  

– M-Mas foi por pouco tempo, senhor. – encolheu-se, assustada. 

SeokJin percebeu a alteração repentina de Hoseok, já prevendo que faltava somente um fio para que ele viesse perder totalmente o controle. Como um bom profissional, Hoseok sabia perfeitamente que não era a hora para ficar desesperado ou irritado. Manter-se instável no trabalho como aquele era prioridade, não importando se alguém da família fosse uma vítima no caso. 

Só que Kim Taehyung era o limite de Hoseok, o ponto fraco que ninguém deveria conhecer.

O supervisor SeokJin encerrou a chamada com o policial, então pousou suavemente suas mãos nos ombros tensos de Hoseok. Sentiu pena da pobre mulher intimidada pelo detetive, e mesmo que ele não estivesse vendo o rosto de seu companheiro, conseguia sentir a aura assustadora sobressair do corpo rígido.

– Vamos se acalmar, Hoseok. Lembre-se que você é o responsável por esse caso, não perca as estribeiras. – advertiu, tão sério quanto o amigo. Hoseok manteve-se calado, todo seu interior formigando. SeokJin sorriu gentil para Irene, tomando a frente do outro. – Por favor, continue o que estava dizendo. Todo detalhe é importante.

Irene assentiu, molhando a garganta para que a voz não falhasse.

– Quando eu o soltei, fiquei vigiando ele. Eu juro que não tirei meus olhos dele… – encarou Hoseok, querendo se explicar, contar os cuidados que teve para fazer os caprichos de Taehyung.