Capítulo 5 - Casais

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-Se  lembra dos detalhes?- Batman falava apertando o fone do capuz no alto de um prédio antigo de Gotham, com um dos joelhos sob uma gárgula.

-E eu sou lá de ter uma plano!?- uma voz que parecia feminina o suficiente ecoa no comunicador.

-Preciso que seja discreto- o Cavaleiro das Trevas observava o movimento em torno do clube.

-Oh! Eu sou discreto!- a voz continuava- Discreto como um morcego.

Com um suspiro pesado o herói de negro murmura- Eu deveria ter ido.

-E o que!? Ficar de segurança? Oh! Claro, ninguém ia notar um fortão invocado.

Nisso a música do espaço começa a surgir de fundo na conversa.

-Entrei!-o voz soa presunçosa.

-O alvo da noite é Jamil Al-Abadi, empresário estrangeiro, veio para Gotham investir...-Batman começa.

-Blá blá- voz fala entediada.

-Ele entrou numa empreitada ilegal do prefeito e colaborou sem querer com a construção de um prédio numa reserva ambiental em Gotham.

-Não se preocupe vou manter seu colega empresário a salvo- a voz soa zombeteira.

-Só fique de olho- Batman coordenava a missão.

-Adoro quando você fica mandão- a voz brinca.

-Não machuque ninguém- o herói de preto o adverte.

-Mas se ele der uma de atrevido eu corto a mão dele!- a voz fica furiosa.

-Whiiiite...-Batman chama a atenção.

-Só espero que ele trate bem uma dama- a voz soa afetada.

-Poder ser... Desde que ele saia vivo- Batman pondera.

-Oh! Ciumentos não estamos!?

-Vou atrás de Isley- com isso o herói corta a comunicação com o outro.

O clube era  escuro e era iluminado predominantemente por luzes vermelhas

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O clube era  escuro e era iluminado predominantemente por luzes vermelhas.

-Isso parece um bordel de quinta- a mulher de longos cabelos castanho chocolate resmunga em frustração- Ah..! O que uma garota não faz pelo seu homem...

Mulheres semi-nuas traziam drinques e desfilavam por todos os cantos, algumas se enroscavam em algum dos poucos figurões presentes, era uma festinha privada. A morena caminhava lentamente até um homem meio deitado num divã vermelho, ele estava pra lá de bêbado e com uma menina em cada braço.

-Oh! Olá...!-o homem se ajeita ao perceber a aproximação repentina. A mulher era pálida e a maquiagem preta pesada, com delineado, esfumado e batom preto acentuavam ainda mais a brancura. A roupa praticamente também era toda preta, meias com a borda rendada presas numa cinta-liga, botas com um salto grosso e um ar gótico, um top negro com mangas morcego e luvas até o cotovelo, mas com as pontas dos dedos aparentes. As únicas cores eram as unhas e uma saia curta rendada que eram de um roxo vibrante.

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