A secretária!

Spencer

Não sei o que me deu pra agir assim com Tessa, e acabei estragando tudo! Mas eu fiquei sem reação quando ví todas aquelas fotos, teste de gravidez e ultra-sonografia. Todas as memórias dela estavam alí. E eu trouxe a tona, tudo o que ela mais queria deixar guardado.

Não! Eu não tinha o direito de dizer o que eu disse, ela ficou tão vulnerável. Eu me sentí o pior dos homens, por ve-la tão frágil, triste e chorando tanto!

E foi pior, quando Penélope me contou que Tessa levou flores no túmulo de maeve, não tem como não me sentir um estúpido. Essas duas semanas sem ela, tem sido uma tortura total.

Luke me mostrau uma foto das duas em um salão de beleza, e Tessa está mais linda do que nunca. Seus cabelos antes longos, agora estão curtos e loiros. Realçando a pele alva, e seus lindos olhos verdes.

Fico um tempo aqui no estacionamento do Museu, esperando Tessa sair do trabalho. Preciso falar com ela, preciso fazer com que ela me perdoe.

Ela não demora a sair, mas vejo que não está sozinha. Um homem alto de terno preto está com ela, eles estão rindo de algo que consigo ouvir. Tessa para de rir assim que me vê, parado em frente ao se carro.

--O que faz aqui Dr:Reid? - ela não parece feliz.

--Podemos conversar? A sós por favor! - olho pro homem ao lado dela, ele parece sério.

--Acho que sim! Deixa eu apresentar! Esse é o advogado do museu, Henry Cavill! Henry, esse é o agente especial Dr: Spencer Reid.

Nós dois no comprimentamos com um aceno de cabeça, traço um perfil rápido dele, e um segundo foi o suficiente, pra saber que ele gosta dela.

--Foi um prazer Dr:Reid. Picolla, me ligue se precisar de mim. - ele olha pra Tessa é alisa o braço dela com carinho.
"Quero dar um tiro nele agora, quem ele pensa que é?."

Ela diz que sim, e volta sua atenção pra mim. Eu solto uma respiração, que nem sabia que estava segurando.

--Vamos conversar no meu apartamento, vim de carro hoje. Depois te levo em casa.

-- Não! Eu vou no meu carro, melhor assim.

Chegamos até meu apartamento, subimos em silêncio. Sentamos no sofá, e eu me perco na beleza dela por um momento antes de falar.

-- Eu quero te dizer que eu sinto muito, por tudo que eu disse a você.  Foi insensível, injusto e eu não tinha nenhum direito de fazer aquilo. Eu queria poder voltar, e mudar tudo o que eu disse a você.

Ela me olha me forma tão triste e magoada.

--Mas não pode Spencer! Eu pensei que você seria a única pessoa que entenderia, por tudo que você passou por causa da Maeve. Eu me decepcionei sim, não vou mentir pra você. E quando você me disse aquelas coisas eu...

Uma lágrima cai de seus olhos, e eu não deixo ela  terminar de falar, me ajoelho entre suas pernas e pego seu rosto com minha mãos.

--Pequena por favor, eu sei que errei e não te mereço. Mas eu não aguento mais ficar longe de você, essas duas semanas estão me matando. Eu realmente sinto muito, e faço qualquer coisa pra que você perdoe.

Eu limpo suas lágrimas com meu polegar, e não resisto em beija-la. Ela não corresponde no início, mas logo nossas línguas estão brigando pelo domínio.

--Deus! Eu senti tanta sua falta, fica comigo por favor. Eu não vou conseguir deixar você ir embora, não hoje.

Eu falo beijando seus pescoço, já colocando suas pernas em volta da minha cintura, abrindo sua blusa de seda e revelando seu soutiã azul.

Eu nos levanto, indo em direção ao quarto, ela não diz nada. Apenas retribui cada beijo, cada aperto que dou em seu corpo.

Eu a deito na cama, enquanto ainda nos beijamos. E quente, cheio de saudades, tesão e pressa, muita pressa.