boa leitura.💜
Já de manhã, jimin acordou, olhando ao redor do quarto, o silêncio, a luz que entrava no local, vinda da pequena fresta da janela presente ali, nada mudara, mas uma rotina entediante e repetitiva, estressante e triste, jimin concordava que solidão não era um problema, mas que as vezes, não ter companhia era um tanto quanto chato, e se via pensando bastante sobre o assunto, em como era sozinho.
Ao se levantar, foi tomar seu banho, faltava algumas horas para poder chegar na faculdade, então se pôs a se arrumar, calmamente, não tinha ânimo algum naquela manhã, saiu do banho, e se vestiu, com um uma camisa branca estampada, um tanto maior que o seu real tamanho de camisa, uma calça preta um pouco larga, e sapatos confortáveis.
Chegou na cozinha, e com um pouco de preguiça, pensando em desistir de se alimentar naquela hora do dia, ele pegou duas fatias de pão integral, colocou um pouco de geleia de morango em cada uma, e começou a mastigar.
Comia lentamente, com os cotovelos apoiados no mármore da estante de concreto, que separava a cozinha da sala, olhando para a porta, se lembrou então do pequeno papel que recebera ontem, pensando naquilo, checou o horário, e tinha meia hora para chegar na faculdade, colocou o prato na pia, pegou a mochila, onde continha pouquíssimas coisas que talvez ele fosse precisar nas sua aula, a chave da casa e do carro, se despediu de bolinho e saiu.
Na varanda, ele olhou por toda a extensão, e viu que o papel não estava mais naquele lugar, alguém o tinha pegado, e pensou que nunca mais veria mais um daqueles papéis na vida, respirando profundamente, ele foi até a garagem, onde havia seu carro, pequeno, simples, barato e do qual ele mal usava, já que não saia de casa, apenas para a faculdade, e quando saía com seus dois amigos, ele ia no carro deles. Entrou, colocou a chave na ignição e girou, dando partida.
🍃
Na faculdade, o tempo havia passado devagar, tivera somente aulas teóricas sobre os movimentos da dança, e expressão corporal, não trocou uma palavra se quer com ninguém de sua sala, e quase sempre se pegava perdido em outros pensamentos, presente mais distante da aula.
Quando finalmente as aulas acabaram, ele se viu sozinho na sala, com apenas seu professor, ocupando o mesmo espaço, ainda arrumando suas coisas. Pode perceber os olhares de Lee taemin sobre si, mas ignorou, e seguiu em direção a saída da sala, com pressa.
— você estava distante hoje nas aulas, no que pensava tanto, jimin?— ele parou em frente à porta, com a mão no trinco, ao ouvir a voz do homem atrás de si. Não negava que seu professor mexia com sigo, ele era um homem não tão velho, pelo contrário, cabelos um pouco longos, castanhos, olhos penetrantes, músculos atraentes, uma boca que chamava atenção, um estilo único e exalava intimidação na voz, e nos atos, sim, ele se atraia por ele, mas somente algo carnal, e fora de cogitação pelo mesmo.
— é... problemas em casa Sr. taemin, só isso — respondeu, virando-se de frente para o mesmo, mentiu, não falaria para seu professor que o motivo de ter passado a maior parte do tempo despersso, era porque alguém havia deixado um simples papel com um conteúdo estranho, em sua varanda.
—oh, espero que tudo se resolva então — disse, dando um leve sorriso para o aluno. — ah, jimin, gostaria de sair comigo para um jantar, qualquer dia desses? — perguntou, sem nenhum resquício de nervosismo em sua voz, e um expressão serena.
— como? um jantar?— perguntou, surpreso com tal convite, vindo de seu professor.
—sim, um jantar, se não tiver problema para você, claro, conheço ótimos restaurantes por aqui — respondeu.
— bom, eu não sei, mas a gente pode falar melhor sobre isso depois, certo? eu realmente preciso ir agora — falou, sem saber o que responder, e com pressa pra ir para casa.
—certo jimin, como quiser — disse, enfrente a jimin, a uma distância favorável à ele, com um sorriso ladino — sim, e me chame apenas de taemin, e até amanhã — completou.
— tudo bem, até.
🍃
No carro, ele se atentava em observar as pessoas ao seu redor, era muito observador, e em certas vezes, via coisas que outras pessoas não podiam enxergar, como a menina adolescente de cabelos coloridos, atravessando a rua com os amigos, sorrindo e cantarolando, mas que chegará em casa e apanhara do pai bêbado sem motivo algum, e depois chorara em silêncio, e não irá dizer para ninguém, e no outro dia, tudo se repete, ou podia observar também a mulher com o marido passando com os filhos, que certamente era infeliz no casamento que fora arranjado pelos pais dela, mas permanecia nele por causa dos filhos.
Ele via transparência nas pessoas, nem sempre, mas na maioria das vezes, sem tanto esforço, podia saber ou deduzir coisas que sempre eram verdade sobre as pessoas, e isso o assustava as vezes, porque quase nunca eram coisas boas. No caminho também observou uma padaria nova e muito aconchegante que abriu na esquina de sua rua, e por um instante teve vontade de sentar com alguém ali, em alguma daquelas mesinhas delicadas e contar todos seus sonhos, desejos, problemas e compartilhar cada mínima e insignificante coisa da vida.
Na porta de casa, mas uma vez ele olhou pela varanda, mas nenhum papel estava ali, começou a pensar que poderia ser brincadeira de alguma criança do bairro, e resolveu não se importar mais com isso. Entrando em casa, ele parou em frente à porta, e observou todo o lugar, respirou fundo, sua vida era tão monótona, toda rotina era igual, entediante e repetitiva, mas não era algo que ele pudesse mudar, então se atentou em subir para o quarto, pra tomar um banho.
No banheiro, ele se despiu lentamente, olhando-se no espelho, e com os dedos ele tocou cada parte do corpo, observando cada detalhe de si, não era feio, ele sabia, cada músculo, cada linha, tudo bem encaixado em volta dele, o tornando bastante atraente, nem sempre jimin se via assim, mas por um momento ele pode se ver realmente e gostou do que viu.
A água caia em seu corpo, cada gota parecia um ano que se passava, o mundo estava calmo, e jimin podia pensar em sua vida devagar, sua tia, seus amigos, seu professor, o papel, sua casa, seu futuro, a o futuro, era algo que assustava muito ele, quase sempre tal pensamento o fazia perder o ar, mas nada superava o passado, havia tanta dor em seu passado, e lembrar dele não era bom.
Saiu do banheiro com uma toalha na cintura e outra enxugando os fios de seu cabelo loiro agora um pouco desbotado do sol, e desceu para a cozinha.
Botou a água para fazer sua comida no fogo, e olhou para a porta, vendo um papel na fresta do espaço de correspondência que tinha ali, correu para pegar o papel, vendo que era uma carta, pequena, sem remetente, sem nome, endereço, nada, apenas uma carta com algo escrito dentro. Sentou-se abrindo a carta, atento ao conteúdo escrito ali.
Quem é você? porque está aqui? qual o motivo de sua existência? não se sente curioso, hum? como veio parar aqui? qual o propósito? existe um propósito ? .....
Perguntas, perguntas e mais perguntas que fizeram com que jimin não dormisse naquela noite nada estrelada, eram perguntas estranhas, tudo ali era muito estranho, não sabia quem estava mandado aquelas cartas ou porque, mas sabia que gostaria de ter as respostas para aquelas perguntas, mesmo achando inútil procurar, visto que não acharia.
Ora, quem era ele? ele era Park jimin, dançarino, morava sozinho em uma casa sem ninguém, esse era ele, e o propósito? não tem propósito, simples.
Ele só pensava nas perguntas, mantendo a mente trabalhando sem parar, fazendo com que ele não dormisse, e ao olhar pra o lado, tomar um susto, vendo a hora e vendo que já estava de dia e que ele não havia tirado um cochilo se quer naquela noite.
Saindo de casa, ele observou para ver se não tinha mais cartas, e seguiu o seu rumo, para mas um dia igual aos outros.
•••
eu particularmente não gostei do capítulo, pequeno,vazio e sem graça, mas enfim, é isto.
votem e comentem se possível.💜
VOCÊ ESTÁ LENDO
My beautiful mystery•jjk•pjm
General FictionFoi deitado em sua grama, olhando para o céu, que uma sombra apareceu a sua frente, e então os olhares se encontraram, e por míseros de segundo, eles puderam ver que tudo aquilo não era coincidência.