My beautiful mystery•jjk•pjm

chapter One

oie
votem e comentem se puderem.🌻

boa leitura.💜

Era verão, e Jimin se via sentado em sua calçada, em frente à sua casa, admirando a rua, o ar quente em seu rosto, o vento balançando as folhas das árvores, mil pensamentos em sua cabeça, enquanto em seus fones de ouvido, tocava a melodia doce e calma: mystery of Love, a música preferida do rapaz.

Enquanto as folhas de uma grande árvore que tinha ali, na casinha em frente à sua, balançavam, ele lembrava dos cabelos cor de mel, de sua tia, a mulher que o criou por um grande período de sua vida, ela era jovem, tinha apenas 39 anos, de aparência impecável, comportamento adorável, e o mais importante; ela aceitava o rapaz, do jeito que ele era, ao contrário dos demais, de sua família. A morte da mulher era recente, jimin ainda se via muito abalado, sem entender como o câncer havia chegado para alguém de coração tão bom.

Ele as vezes se via pensando, em como pessoas tão boas, iam embora tão rápido, e cedo, enquanto as ruins, sempre se livraram da tal morte;

Jimin era jovem, com seus 23 anos, tinha o cabelo em um tom de loiro natural, a pele meio queimada do sol, que vinha dos dias que o mesmo fazia suas caminhadas, os olhinhos castanhos, pequenos, a boquinha também pequena, rosada e um pouco carnuda, um físico não tão trabalhado, mas muito bonito, e esse esbanjava simpatia, seu sorriso era meigo, doce e encantador, seu aroma era de lavanda, não tão forte, nem tão doce, mas combinava perfeitamente com a personalidade do garoto.

Ele não tinha uma religião definida, mas acreditava em Deus, e aquilo bastava para ele, mas em certos momentos de sua vida, ele questionava, sim, a suposta existência do pai, criador de tudo e todos, visto que ele já presenciara diversos tipos de crueldade no mundo.

Depois da morte de sua tia, ele se via questionando muito, sobre Deus, mas sempre no final da noite, ele rezava para que ela estivesse em um bom lugar.

Ele fazia faculdade de dança, era seu sonho ser bailarino, viajar o mundo, fazendo o que ele amava, dança para ele, era arte, e era isso que ele queria para a sua vida. Quando Rosana, vulgo sua tia, se foi, ela deixou todos os bens para jimin, já que a mesma não possuía marido, muito menos filhos, apenas jimin.

Ela deixara a casinha onde ele morava, branca por fora, com uma grama verde por fazer na frente, algumas plantinhas que já estavam ali, desde de sempre, uma vizinhança tranquila e serena, que ele amava, o clima era muito bom, o ar era limpo, jimin definitivamente amava morar naquele local, naquela casa, e por mais que sentisse falta de sua tia, ele tinha ótimas lembranças dos dois naquela mesma casinha, e isso afagava o coraçãozinho do jovem, trazendo um sentimento de felicidade e nostalgia.

Fora a casa, ela deixou uma ótima quantia de dinheiro para ele conseguir viver bem, até se formar, e começar a trabalhar, e ganhar seu dinheiro.

Jimin não mantinha contato com seu pai, visando tudo que já tinha acontecido no passado, e também com nenhuma outra pessoa da família dele, por parte de pai, a família por parte de sua mãe, que também era falecida, havia morrido no parto de jimim, eram todos uns doces, ele visitava seus avós, já idosos, sempre que podia, e em datas comemorativas, fora eles, jimin não tinha ninguém, além dele mesmo e seu gato, que atendia por bolinho, um gatinho lindo, preto, dos olhos verdes, que de vez em quando mesclavam para um amarelo cor de mel.

Perdido em seus pensamentos, ele nem havia percebido quando gotas rapentinas e inesperadas de chuva começaram a cair, rapidamente, e ao despertar desses pensamentos, ele se levantou, batendo a palma da mão na roupa, afim de tirar a pouca sujeira que tinha ali, e caminhando em direção ao seu portão.

Foi quando ele viu, então, um caminhão de mudança, parado em frente à última casa de sua rua, casinha amarela, fofa até, mas que não tinha moradores a muito tempo, e ele parou para ver quem seriam os novos vizinhos, mas no fim, com a chuva grossa, não teve tempo de ver nada, então um pouco contrariado, já que estava muito curioso, ele entrou em casa, tendo seu gato em frente à sua porta, a sua espera.

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Após entrar em casa, jimin fez um leve carinho em seu gato, e foi subindo os degraus da pequena escada, até seu quarto, para tomar um banho quente, e trocar a roupa molhada, não estava afim de pegar um resfriado, ficar doente era horrível, então, algo fora de cogitação para ele.

Depois de seu banho, ele foi até o guarda roupa, atrás de algo para vestir, e optou por uma roupa íntima mais confortável, não gostava de nada muito apertado, pegou também uma calça moletom, azul bebê, e com algumas nuvens estampadas no tecido, e por fim, uma camisa de manga curta, preta, e meias. Era verão, mas a noite, visto que naquela região onde o mesmo morava sempre fazia frio, até mesmo no verão, e ainda por cima com chuva, o clima pedia por uma roupa mais confortável, como já dito antes, ele não queria pegar um resfriado.

Bolinho se pôs aos pés dele, quando o mesmo desceu novamente para a cozinha, com acesso à sala, se esfregando lentamente, enquanto soltava alguns miados baixos, e ele entendeu o que o gato queria: comida.

Ele foi até o armário, onde pegou um punhado de ração, e pois para o felino, acompanhado de um pote com água fresca, o gato então correu rapidamente para aproveitar de sua refeição da noite.

Jimin sentiu o estômago roncar, e foi até a sua geladeira, olhou por um tempo, e concluiu que precisaria fazer compras no dia seguinte, resolveu fazer um miojo de carne, que era o mais fácil e prático que tinha no momento, e foi para o fogão, preparar o alimento.

Depois de alimentado, estômago cheio, assim como seu gatinho, ele mexeu um pouco em seu celular, chamou seu vizinho, e amigo de muito tempo, Jung  hoseok, para ir no mercado com ele na manhã seguinte, esse que aceitou sem hesitação, fuçou mais um pouco o Twitter, e decidiu ir dormir.

O dia seguinte, seria sábado, então ele não ia ter aula, o que era um alívio, porque é bastante cansativo, e não precisaria dormir cedo, mas ele estava fisicamente e mentalmente exausto, então foi para seu quarto, colocou o celular no carregador, se acomodou na cama de maneira confortável, chamou bolinho pra subir na cama, e assim, rapidamente dormiu, com o gato enrolado no lençol, em seus pés.