"Prólogo"

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–"Padre, eu pequei."

–"Por que filha,o que você fez?"

Pergunto surpreso e aturdido, pois ela e a jovem mais pura daquele vilarejo, era impossível pensar que ela pecou.

E ela responde com uma voz baixa e doce, reverberando pelos meus tímpanos de uma forma angelical e serena:

–" Eu pequei ao tentar contra a atração iminente que estou sentindo por uma pessoa proibida,o que eu faço?"

–"Reze filha, peça para Deus que esses sentimentos impróprios desapareçam."

Aquilo nem era um pecado hediondo, comparado ao pecado que eu cometi ao sucumbir com os sentimentos ilícitos que passei a sentir por ela...

"Flora era o meu fruto proibido, impossível de cobiçar."

"Mas também justamente, a jovem que me  instigou a pecar"

 Aíres e Flora Onde histórias criam vida. Descubra agora