|JOSH'S POV|
Azul...Tudo estava azul...
Em meio a chuva eu não sabia mais diferenciar o que era chuva e o que eram as minhas lágrimas.
Eu cheguei em um ponto da cidade onde eu não sabia onde eu estava. Não sabia que eu conseguia correr tanto.
Eu acabei me esbarrando com uma moça, muito bonita por sinal.
– Olha por onde anda, seu imbecil! - a moça disse.
– Perdão, perdão! - eu disse.
– Ei, você está chorando? Está tudo bem? - a moça disse.
– Pra falar a verdade não está. Eu estou sem rumo... - eu nem consegui terminar de falar pois não conseguia parar de chorar.
– Ei, relaxa, ok? Vamos tomar um café e se você quiser me contar o que está acontecendo eu posso tentar te ajudar. Aliás, meu nome é Nour Ardakani, e o seu? - Nour disse.
– Meu nome é Josh Beauchump. Vamos! - eu disse e fomos até a cafeteira mais próxima de nós para tomarmos um cafezinho.
Eu não acredito que uma completa desconhecida que não é tão desconhecida assim vai me ajudar com uma coisa que nem se quer estava nos planos dela. O mundo precisa de mais pessoas assim.
– Então, porque você estava chorando? - Nour perguntou.
– Bom, eu, há uns anos atrás, descobri que eu sou gay. Aí eu me mudei com o meu pai e as minhas irmãs para cá, Orange County, e comecei a gostar de um garoto, chamado Noah. - eu disse. - Nós conversamos por um tempo e ele me beijou ontem a noite, porque eu dormi lá ontem, e hoje, ele me disse que era hétero e que aquilo foi um erro total.
– Josh, muitas pessoas vão entrar e sair da sua vida. Nós provavelmente temos a mesma idade. Eu tenho 16 anos e você? - Nour disse.
– Eu também! - eu disse.
– Então cara, temos muito o que aproveitar da vida. Somos muito jovens para ficarmos sofrendo por pessoas que não nos merecem. Você precisa de uma amiga agora, você tem alguma outra amiga para nos fazer companhia? Se quiser podemos fazer uma festa do pijama na minha casa. - Nour disse.
– Você me é familiar... Nos conhecemos de algum lugar? - eu disse.
– Nós estudamos no mesmo colégio, eu ando com a Alya, com a Shivani, com a Hina e com o Tarkan. Eu vou avisá-los que iremos fazer uma festa mais tarde, você vai? Por favor diz que sim! - Nour disse.
– Ok, vamos. Mas você vai ter que deixar eu te ajudar a arrumar tudo. - eu disse.
– Por mim tudo bem. - Nour disse e nós saímos da cafeteira.
Ela era uma pessoa incrível, tinha olhos castanhos, cabelo cacheado incrivelmente maravilhoso.
Chegamos em sua casa, ela me apresentou pra os seus pais e eles a deixaram a fazer a nossa pequena festa do pijama.
Arrumamos tudo e estava simplesmente perfeito, doces e outras bobeiras que nós amamos.
Se passaram alguns minutos e os amigos da Nour chegaram.
– Nour, que saudades amiga! - um garoto alto disse. Acho que era o Tark... Tarka... Terk... Não me lembro do nome dele mas era ele.
– Tarkan, quanto tempo. Josh esse é o Tarkan, meu melhor amigo de infância. - Nour disse.
– Prazer em te conhecer Tarkan. - eu disse abrindo um sorriso no rosto. - Sou o Josh.
– Prazer comigo é só na cama. - Tarkan disse com uma cara de pervertido. Tarado. - Brincadeira, prazer em te conhecer também Josh.
– Preparados para festejarmos? - Shivani disse.
– Com certeza. - eu disse. - Vamos de sete minutos no paraíso?
– Eu gostei da ideia. - uma garota disse. Não sei se era a Alya ou a Hina, eu não conhecia as duas.
– Ok, ok! Eu giro a garrafa. Aliás, eu sou a Alya e essa daqui é a Hina, ela não é de falar muito. - Alya disse.
– Prazer em conhecê-las. - eu disse.
– Igualmente. Lá vai. - Alya disse e logo girou a garrafa. A garrafa deu várias voltas até que um lado parou em mim e no Tarkan.
– Nour, como a casa é sua, você escolhe onde é o paraíso. - Alya disse.
– Meu banheiro. - Nour disse. - Josh e Tarkan no paraíso por sete minutos. Vão lá rapazes.
Eu e o garoto nos levantamos e nos dirigimos até o banheiro.
As garotas trancaram a porta do lado de fora e nós dois ficamos lá, quietos. Até que ele resolveu puxar assunto.
– Então, de onde você é? - Tarkan disse.
– Eu morei a minha infância toda no Canadá, então posso dizer que sou meio canadense mas também sou estadunidense. - eu disse e nós rimos.
– Bom, eu sou da Turquia mas me mudei para Orange County fazem alguns meses. Está sendo bem difícil para mim me adaptar, as únicas pessoas conhecidas são a Nour e a Alya. Estudávamos no mesmo colégio na Turquia, aí ganhamos uma bolsa para estudar aqui e estamos meio que realizando um sonho. - Tarkan disse.
– Eu sei que não deve estar sendo nada fácil para você então, se precisar de um amigo para conversar, estou aqui, ok? - eu disse. - Desde que você chegou, eu vi que você estava me olhando. Algum motivo em especial?
– Sim, é que você é muito gato. Tipo muito gato mesmo, então é meio que inevitável não olhar para você. - Tarkan disse e eu corei.
– Que fofo, então já que estamos aqui sozinhos, por mais alguns minutos, por que não nos beijamos? - eu disse e o beijei em seguida.
Um beijo voraz e quente. Nossas línguas disputavam entre si o controle da boca um do outro e isso me deixa muito excitado, acho que também o deixava. Enquanto nos beijávamos, eu podia sentir ele apertar a minha bunda enquanto eu apertava o seu membro, ainda por cima de sua calça de moletom cinza.
As meninas abriram a porta e nos assustamos quando elas abriram a porta.
– Puta que pariu Alya, eu disse que eles iam se pegar! - Nour disse.
– Meu Jorkan é real, finalmente. - Alya disse.
Elas não inventaram um shipp pra gente não né?
Eu não acredito no que eu acabei de fazer, eu beijei o Tarkan.
Agora estou me perguntando com o Noah deve estar se sentindo agora? Não... Não devo me perguntar. Ele me magoou profundamente e não me merece.
Acho que eu e o Tarkan teremos muito o que conversar daqui pra frente.
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Eii gente, tudo bom?
O que acharam do capítulo de hoje?
Eu estou chocado com o beijo que o Josh deu no Tarkan e vocês?
Gostaram que eu coloquei alguns dos candidatos a 16° membro do Now United e a nova integrante do Líbano?
Enfim, beijos até o próximo capítulo
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secret truths • nosh
RomanceJoshua Kyle Beauchamp, também conhecido como Josh, é um garoto esperto. E por ser uma pessoa esperta ele sabe que seu pai esconde algo da família. Só não sabe o quê. Após a morte de sua mãe, seu pai e suas irmãs vivem se mudando; seu pai sempre usa...