*Henrique*
Mais um dia normal na minha vida...
Chego na empresa, subo para minha sala e encontro Ana, minha assistente.{Ana} - Bom dia, senhor Martinelli!
- Bom dia, Ana!
{Ana} - Hoje o senhor tem apenas reuniões pela tarde, sua agenda esta livre pela manhã.
- Certo, Ana! Pode se retirar.Na verdade, o dia não foi tão normal assim... A babá das crianças não foi trabalhar hoje e isso fez com que elas não fossem a escola e ficassem com minha mãe em casa, bom, alguns deles amaram a notícia.
Vou dar até o final do dia para a babá dar satisfações.
É muito difícil achar uma pessoa que queira cuidar de 7 crianças, espero que a babá dê notícias, não quero procurar outra.Chega uma mensagem de minha mãe no celular.
É a Olívia, dizendo que me ama.
Respondo ela, digo que também a amo muito.Muitas pessoas ficam perplexas quando olham que eu tenho 7 filhos.
Mas eles me encantaram, amo meus filhos.O resto do dia passa, participo das reuniões e vou para casa ver meus amores.
Combinamos de ir numa cafeteria que minha mãe gosta de ir, ela diz que lá tem uma atendente muito boa, que ela só começou a frenquentar por causa da atendente e porquê ela conhece o dono.
Minha mãe a descreve como: Muito simpática, carismática, bonita, elegante, educada, sorridente, e muitos outros adjetivos.
Diz que ela ama crianças.
Sim, ela amou a atendente.
Ela até brincou dizendo que eu deveria me casar com ela... Ai AiFomos para a cafeteria...
Achei o lugar bonito e elegante. Tem um espaço para as crianças brincarem e elas amaram isso.
As crianças menores ja foram para o espaço infantil brincar, os três mais velhos e o Lorenzo foram para o balcão comigo e minha mãe.{Giselle} - Oi, Dona Beatrice! Como a senhora está?
{Beatrice} - Estou bem, querida! Esse aqui é o meu filho, aquele que eu te falei...
{Giselle} - Ah, prazer! Me chamo Giselle.
{Henrique} - Prazer, sou o Henrique! Esses aqui são meus filhos, Harry, Heitor, Hugo e o Lorenzo.
{Giselle} - Olá, meninos! Muito bom conhecer vocês! Dona Beatrice fala muito bem de vocês.
{Giselle} - Oi, Lorenzo! Você é uma fofura!
Bom... o que vão querer?Fizemos nossos pedidos e fomos para a mesa esperar chegar.
Fico olhando as crianças, não tiro o olho delas.O Senhor Alfredo, dono da cafeteria, chega a nossa mesa, nos cumprimenta e chama nossa mãe no escritório dele que é la no fundo. Depois de um tempo, minha mãe chega com uma cara diferente, como se estivesse triste.
Pergunto o que houve, mas ela diz que depois conta. Então resolvo deixar para depois.Nossos pedidos chegam
Chamo as crianças e fomos comer.
Nos divertimos muito, amo passar um tempo com eles.Enquanto como, fico olhando Giselle, realmente ela é tudo o que minha mãe falou e mais um pouco. A vejo enquanto atende outros clientes, sempre sorridente e educada.
Ela vem até nossa mesa, pergunta se precisamos de alguma coisa, da um canudo de papel divertido para cada criança e vai para o balcão novamente
Depois que terminam de comer, as crianças pedem para brincar mais um pouco, digo que eles acabaram de comer agora e só podem brincar de desenhar.
E eu fico na mesa conversando com minha mãe, ela me conta o que deixou ela tão triste.Não acredito que essa cafeteria vai fechar, ela parece bem legal.
Minha mãe está muito preocupada com Giselle, pois esse emprego é o que sustenta ela.Enquanto estamos conversando, eu escuto um grito de uma criança, bem alto.
Foi a Helena, ela caiu e agora está chorando.
Quando eu chego perto dela, Giselle ja está com ela no colo, tentando fazer ela parar de chorar.{Henrique} - Oh, filha!
{Henrique} - Tudo bem, só foi o susto, não arranhou nada, só está vermelho.Então um garçom chega com um frasco de água maravilha e algodão.
Giselle pega e passa a água maravilha no joelho de Helena, depois com muito cuidado passa o algodão, dá um beijo nela e diz que está tudo bem. Nessa hora, eu fiquei encantado com ela, não sei porquê, mas eu me encantei.A Helena fala obrigado e vem para meu colo, e então eu me desperto do meu "encantamento" e dou um beijo em Helena. Giselle sai e vamos para a mesa, chamo as outras crianças e vou pagar a conta. Quando volto a mesa, Giselle vai até Helena e entrega um cupcake e diz que é por conta da casa. Helena fala obrigada, da um beijo em Giselle, diz que gostou muito dela e que quer encontrar ela novamente.
Enquanto ela falava isso, eu sorrio pensando em Giselle como mãe deles, com certeza ela seria uma boa mãe.
Saio dos meu pensamentos e vamos para o carro.
Deixo minha mãe na casa dela e vou para minha casa.
As crianças maiores tomam banho, dou banho nos menores e depois de um tempo todos dormem.
Vou para meu escritório daqui de casa, escuto meu celular tocar.
Olho e vejo que é a babáAtendo e ela me explica porquê não veio hoje. Diz que vai se mudar repentinamente, e combinamos dela vir pegar o último pagamento e assinar a demissão.
Logo depois, ligo para minha mãe e digo que preciso dela aqui amanhã, bem cedo, porquê eu tenho uma reunião amanhã e não vai dar tempo de eu dar café da manhã as crianças. Explico tudo e ela diz que tudo bem.
Vou para meu quarto, tomo banho e vou dormir.
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Martinelli
RomanceHenrique Martinelli de 33 anos é um CEO de uma multinacional italiana, herdeiro de uma das famílias mais antigas de Turim. É pai de 7 filhos. Um homem autoritário no trabalho, mas amoroso com os filhos. Giselle Mota de 25 anos, brasilera, conseguiu...