Parte I

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Olá! Cheguei com mais uma estória para vocês :3

Essa era a short que eu estava trabalhando e que postaria quando terminasse, mas como sou emocionado e ansioso estarei postando agora :) (mas estou no último capítulo, okay?)

Não terá dia específico de postagem e será uma por mês, não quero que acabe tão rápido :3
Ao todo serão 4 capítulos e caso o enredo não agrade ninguém, espero que a escrita esteja boa para se ler, afinal, história nenhuma agrada todos

Ela é bem curtinha, não de palavras, já que é maior que os capítulos habituais das minhas fics.

Não é necessário saber em que temporada passa ou qualquer informação relevante da série, além dos nomes dos personagens, pois não há uma grande estória por trás, somente umas citações – implícitas e explícitas –, mas nada que não já soubessem

Antes que comecem a ler, já deixo avisado, Derek é babaca aqui sim kkkkkkkkkkkk
É mais forte que eu 🙃

Boa leitura, até lá embaixo :)

*

Lágrimas caiam de meus olhos, consequências da notícia extremamente surpreendente que recebi hoje, a qual só me trouxe sentimentos de traição, sofrimento, confusão, entre outros, tudo misturado em um mix de sensações sentidas no momento que chegou até mim, mas nada supera a raiva que eu sinto. Espere, raiva não. Fúria. Uma fúria por aquele a quem me iludiu, me enganou, pela minha trouxisse em cair nas falas do filho da puta a quem um dia eu tive a burrice de amar e me disse que era recíproco. O quão idiota eu fui? Era uma pergunta que eu vivia repetindo a mim mesmo. Somente deixei tudo extravasar agora, pois na hora, fui o mais falso possível e digno do oscar de melhor atuação, só que do século, e parabenizei o desgraçado e a pessoa a quem ele vai ficar, mesmo que eu não seja o fã número um dela.

Para uma reunião que pretendiam contar a notícia do casamento de Derek Hale com Braeden Tandy, anunciados pelos mesmo, e estava lotado de lobisomens que podiam ouvir o som do batimento do meu coração e saber que as minhas felicitações eram mentiras, acredito que se não fossem seres sobrenaturais jamais teriam conhecimento de minha atuação, a qual não canso de dizer que foi maravilhosa, embora Lydia, conhecendo-me tão bem, não precisou ser um lobisomem para saber o quão abalado pela notícia eu estava, mesmo que tenha elogiado o disfarce de animação que adotei. Ela poderia jurar que eu não estava triste, estava na medida certa para enganar até os deuses.

Ouvir o maldito dizer o quão estava feliz pelo casamento, com sua noiva ao lado sorrindo e contando o pedido romântico que ele fez, somente aumentava ainda mais minha raiva pela situação que eu era obrigado a viver. Não entendam mal, não estava chorando de tristeza e de raiva por ele tê-la escolhido ou por ela ter conquistado ele, nada disso, mas sim pelo fato do desgraçado ter me iludido por todos esses meses e não ter a mínima decência de ter me contado que estava namorando, nesse meio tempo, e nem dizer que pretendia pedi-la em noivado, ou melhor, nem ter começado algo comigo. Entendem? Estou com raiva pelo sentimento de traição à minha pessoa, a atitude do infeliz em si, e não com o fato dele se casar com outra.

Assim que entro em meu quarto, após toda a festa que teve com o anúncio, a qual eu saí sem ninguém perceber, fecho a porta na maior força, pois meu pai não estava em casa para reclamar sobre o que estou fazendo ou questionar o motivo de tamanha ira ou comportamento, e logo depois a janela para não ter visitas inesperadas e bem-vindas a dar o fora da minha casa antes que a pistola de acônito guardada no quarto do meu pai seja útil e eu tenha que me livrar de um corpo com oito buracos distribuídos por ele. Caio em minha cama com a cara no travesseiro, numa vã tentativa de tentar apaziguar as emoções até que respiro fundo e dissesse a mim mesmo que isso não atrapalharia em nada na minha vida.

Life Goes On - StlausOnde histórias criam vida. Descubra agora