Dias Chuvosos - Sycaro

Um Rodrigo manhoso

Notas do Autor:  Sempre adorei pensar no conceito do Saiko sendo o passivo já que a maioria das fanfics que acho o Ycaro é o encarregado desse papel, enfim... espero que gostem, e já peço perdão por qualquer erro.

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  Chegava a ser adorável o quão manhoso Rodrigo ficava em dias chuvosos, o moreno arrastava consigo uma espécie de manta repleta de patinhos não importa onde ia, apenas a retirando para utilizar o banheiro, Ycaro divertia-se com tal cena. Agora o mais alto repousava tênue no largo sofá da sala de estar, enrolado em um cobertor ao que abraçava o tecido como se o mesmo fosse uma espécie de bicho de pelúcia, sua vestes compostas de um moletom cinza claro, uma calça de algodão escura e meias brancas com pequenos ursos, um antigo presente de seu amigo Felipe, mais conhecido como Felps.

— Você parece um bebê desse jeito — Comentou Ycaro acomodando-se ao lado do amante, portando uma caneca vermelha com chá de hortelã.

— Hm, mas é que tá frio e chovendo — lamentou aninhando o rosto na manta.

— Venha cá, venha. Vou dar o amor e carinho que 'cê tá merecendo — Disse pousando a bebida sobre uma mesa de canto ao que abria os braços, oferecendo a Rodrigo um abraço.

  O outro não contestara aceitando a proposta de bom grado, aproximou-se do namorado e deitou a cabeça sobre o peitoral do outro, escutando o coração do mesmo, abaixou-se pela diferença de altura e de um modo que no futuro suas costas não ficariam doloridas, contudo Ycaro lhe fizera um pedido:

— Senta no meu colo, vai ficar melhor.

  O Ximenes notou suas bochechas esquentarem, cumprindo aquilo que lhe fora ordenado, levantou-se brevemente e tomou assento sobre o colo do mais baixo, este que segurou sua cintura arrumando a posição em que estava. Rodrigo então aproximou suas faces iniciando um preguiçoso e carinhoso beijo, os lábios moviam devagar e o gesto era repleto de paixão, o moreno só não percebeu que inconscientemente rebolava sobre o namorado, o mesmo então aumentou o aperto em seu quadril. Apartaram o selo ofegantes, o moreno remexendo desconfortável no colo de Ycaro.

— Hm, acho que me empolguei — O moreno disse envergonhado.

  Ycaro riu doce afastando a franja do rosto do amante e acariciou a bochecha ruborizada, sorrindo satisfeito quando percebeu Rodrigo fechar os olhos e aconchegar a face em busca de mais carícias, por céus aquele nem remetia ao garoto atirado e sarcástico que o loiro era habituado a ver. Talvez um dia fosse capaz de compreender o que ocorre na bipolar mente durante dias similares.

  A mão que pousava na cintura pálida logo invadiu o moletom cinza do garoto, que suspirou com o repentino toque, passeou pelo quente torso até alcançar um dos mamilos que já se encontrava ereto, o mais alto abriu parcialmente os olhos para então encarar o amado que o observava de modo intenso e sem abandonar o carinhoso sorriso. O loiro então beliscou o eriçado bico e o massageou espalmando o tórax fazendo questão de maltratar tanto um quanto o outro os mantendo sensíveis e arrepiados, o maior nunca fazendo questão de segurar os gemidos.

  O mais baixo cessou o carinho no rosto do amante e os maliciosos toques em seu tronco - o garoto lhe respondeu com um resmungo insatisfeito -, para só então levar ambas as palmas para a barra do moletom que o outro trajava e o erguer acima de seu busto, ele segurou o tecido olhando Ximenes de forma insinuante, o mesmo assentiu retirando os óculos e os colocando na pequena mesa de centro da sala.

  Eles deram um último ósculo antes que os lábios de Ycaro estivessem ocupados com outra coisa, o mesmo mordiscava e lambia os rubros mamilos do maior, cujo a boca mantinha-se aberta e nenhum som saía dali, estava deveras inebriado pelo prazer que o namorado o proporcionava.