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Faith

No corredor, preparava-me para ir á casa de banho. Tinha acabado de ajudar as meninas a arrumar a cozinha, mesmo que o Thomas tivesse dito para não fazermos nada.

Senti um abraço por trás e uns lábios a pousarem na minha bochecha.

- Desculpa babe.. - murmurou perto do meu ouvido -

- Larga-me, ainda estou chateada contigo. - tentei afastá-lo de mim, embora ele não me deixasse -

- Vamos falar no quarto do Thomas.

- Não quero falar, vamos discutir outra vez e eu não quero isso. E não é um desculpa que vai resolver tudo.

- Eu sei que fui incorreto contigo e quero resolver as cenas. Já sabes que não consigo estar afastado de ti.

- Ah, ao menos assim.
- interrompeu a Andrine, enquanto passava por nós no corredor -

- Assim? Estou a tentar ficar bem com ela há duas horas.

- Que exagerado. - comentei -

A rapariga balançou a cabeça a sorrir e depois entrou na casa de banho.

O moreno pegou na minha mão, levando-me para o quarto do Thomas. Fechou a porta, virando-se para mim.

- Eu sei que fui injusto para ti, pensa o que quiseres, eu sei que a esta hora estás a odiar-me...e, eu já pensei melhor e vou pedir á minha mãe para cancelar. Digo que tenho de fazer umas coisas sobre a série.

- Não precisas de cancelar nada, eu só quero que tu entendas que foste incorreto com essa atitude. Eu preferia saber logo na hora do que depois e por outra pessoa, não achas?

- Eu sei. Prometo que não volta a acontecer. - as suas mãos pousaram no meu rosto - Desculpa. Não era capaz de fazer algo para te prejudicar.

- Eu entendo que custa contar, só não gostei nada da forma que isto aconteceu. - ele ficou a olhar-me - Prometes mesmo?


- Prometo. - apoiei as minhas mãos ao redor dos pulsos dele - Já te posso dar um beijinho?

- Podes.

O rapaz inclinou-se para mim, roçando os lábios nos meus. Logo de seguida, os mesmos enrolaram-se num beijo. Sentia tanto a falta dele.

Mesmo que tivéssemos ficado chateados só umas horas, sentia sempre saudades dele.

Enrolei os braços ao redor do pescoço dele.

- Amo-te. - murmurou entre pequenos beijos -

- Eu também te amo.

- Vou mesmo pedir á minha mãe para cancelar a cena do fim de semana.

- Eu já te disse, não precisas de o fazer. Só não quero que voltes a esconder nada. Claro que depois não resulta.

- Tens a certeza? - assenti - Dás-me um voto de confiança?

- Eu confio em ti. Só fiquei chateada por saber assim, só isso. Mas eu confio mesmo em ti. - dei-lhe um beijo rápido - E desculpa pelas coisas que te disse.

- Não peças desculpa, eu mereci. - ele beijou a minha testa - Só quero que saibas que és a única que me importa, se isso te deixa mais segura.

- Ainda bem que sou a única, se não fosses para seres só meu nem queria.
- ele deixou escapar uma gargalhada - Já te estás a rir, é? Vê lá.

- És tão ciumenta.

O rapaz mordiscou a minha bochecha, o que me fez dar um guincho. Ainda me guiou até á cama, deitando-me na mesma.

Começou a mordiscar o meu pescoço, o que me fez soltar várias gargalhadas. Apoiei as mãos no cabelo dele, gritando para que parasse.

As suas risadas misturavam-se com as minhas. Percebia que ele estava a brincar comigo para cortar a tensão.

Os seus lábios voltaram a colar nos meus, dando-me um beijo lento.

Depois, ele distribuiu pequenos beijos, deitando-se no meu peito. Já os meus braços rodearam o corpo dele.

- Estamos bem?

- Hum hum. - murmurei, afirmando, levando um dedo aos lábios dele o que o fez beijar -

O rapaz levantou a cabeça, voltando a beijar os meus lábios. Depois, segurou o meu rosto começando a balançá-lo de um lado para o outro.

Despenteou também o meu cabelo,  começando-se a rir.

- Amor, pára!

- Não. - voltou a mexer no meu cabelo -

- Vais-me irritar e eu vou ficar chateada outra vez. - segurei nos braços dele, ficando a olhá-lo -

- Ficas mais gira chateada. E quando estás com ciúmes então...

- Olha, vai-te foder!

Mandei-lhe uma almofada, o que o fez rir. Meti o pé no braço dele, para o irritar também, embora ele só se ri-se.


- Se não queres ficar com ciúmes também então não provoques.

- Eu não sou ciumento.

- Não, não és. Quando se trata do Michael vê-se. Admite logo que tens ciúmes.

- Só um bocado. - ele encolheu os ombros - Mas não uses isso para te defenderes. Essa não vale.

- Vale sim.

- Que seja. Babe deixa-me tirar-te uma foto ali no sofá. - mostrei um sorriso -

Fiz a vontade dele e fui sentar-me num pequeno sofá perto da cama.

hermantommeraas
Never been so in love 🥰

hermantommeraasNever been so in love 🥰

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Levantei-me, e agradeci-lhe, dando-lhe um beijo curto depois.

Runner ll ➳ Herman TømmeraasOnde histórias criam vida. Descubra agora