𝑇ℎ𝑒 𝐺𝑖𝑟𝑙 𝑊ℎ𝑜 𝐶ℎ𝑎𝑛𝑔𝑒 2

Capítulo 91

Então, já tentei de tudo, mas não estão deixando ninguém comentar nos capítulos, espero que seja resolvido logo, mas se quiserem podem deixar as reações lá no quadro ou no Twitter🌻
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Boa leitura💞
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By Maddison

Já havia se passado alguns dias e hoje era quarta, eu estava dando aula por mais que não quisesse, Atria estava doente desde domingo, tinha tonturas e as vezes ficava mais quente que o normal, Madame Pomfrey não sabia o motivo e eu menos ainda

Ela havia me contado sobre seu encontro com Draco pelos corredores oque fez eu me sentir mal, ela estava tão eufórica e feliz com a ideia de que o pai parecia ser tão legal quanto eu pensou, perguntei se ela queria conhecê-lo e ela disse que não achava que era a hora certa, mas não me disse o porque

Estava no meio da aula quando ouço batidas na porta, assim que autorizo a entrada Polaris entra praticamente correndo e me entrega um bilhete, o qual eu abri rapidamente ao ver as lágrimas brilhando em seus olhinhos castanhos:

"Amarïe acabou de levar Atria para a ala hospitalar, ela não estava conseguindo andar direito e estava ardendo em febre, pode largar tudo e ir agora mesmo
McGonagall"

Num desespero olho para Polaris que já estava no colo de Blásio que me olhava confuso assim como todos e largo o bilhete na mesa:

- Deixe Polaris com Amarïe - digo correndo pra fora da sala

Corri pelos corredores de Hogwarts até a ala hospitalar, assim que abri a porta senti meu coração parar, Atria estava deitada na cama com os olhos baixos, quase dormindo, estava me baixo de cobertas apesar da bolsa de gelo que estava apoiando sua nuca, fecho a porta de qualquer jeito e corro até ela, me sentando ao seu lado e pegando sua mão:

- Como está? - pergunto com a voz trêmula

- Hm...estou me sentindo igual daquela vez que polalis caiu em cima de mim no sofá - diz e eu solto um riso fraco

- Você vai ficar bem - digo colocando a outra mão em seus cabelos

- Sei que está mentindo mamãe...não tem certeza - diz e eu sinto uma lágrima escorrer

- Mas acredito que você vai melhorar...seja oque quer que isso seja - digo suavemente

- Não chore mamãe - diz com um sorriso fraco

- Mamãe? - ouço e levanto meu olhar - quem é ela Maddison? - pergunta e eu me levanto

- Malfoy-

- Eu perguntei quem é ela - diz mais irritado

- Eu...- ouvimos e nos viramos olhando a garotinha - sou Atria...Atria Mounbaen Malfoy - diz e eu o olho vendo uma lágrima escorrer e sinto minha alma quebrar em um pedaço

- Ela...foxy...- eu apenas aceno em resposta sentindo as lágrimas escorrerem

Ele se aproxima da cama em passos lentos, observo Atria começar a abrir melhor os olhos e parecer mais disposta, ele senta onde eu estava a segundos atrás e tira o cabelo de seu rosto, e a olha fixamente:

- Oi papai - diz com um sorriso leve e os olhos marejados me fazendo apoiar na cama em busca de equilíbrio

- Oi...Atria - diz com a voz tão trêmula quanto a minha estava minutos atrás e ela pula da cama o abraçando forte

Ele a abraça de volta no mesmo instante vejo lágrimas finas escorrerem do rosto de Atria e sinto mais caírem de meu rosto, me fazendo as limpar com raiva, eu estava errada, eu não tinha esse direito, e não tenho o direito algum de chorar:

- Eu achei...eu achei que você-

- A mamãe também - diz o soltando - mas deu tudo certo - diz e ambos olham pra mim

- Naquela manhã...eu acelerei a gravidez, Atria nasceu doente, mas Polaris a curou, ele não tem controle do dom ainda...por isso ela é mais avançada do que deveria, ele deixou algo na cabeça dela que não deveria - explico quase sem folego

- Porque a escondeu de mim?

- Porque-

- Não escondeu - começa Atria se sentando em suas pernas - o senhor nunca perguntou... então a mamãe nunca respondeu - diz abaixando a cabeça e brincando com os dedos - e...eu tinha medo da tia má que machucou meu Polalis, então não quis ver o senhor - diz envergonhada

- Sabia quem eu era? - pergunta confuso

- Sim...mamãe sempre me falou de você, Polalis também...- diz e o olha novamente - mamãe dizia que o senhor era assim - diz colocando a mão em seus cabelos - tinha os cabelos iguais aos de Polalis e os olhos iguais aos meus, que já fez muitas coisas ruins que não queria, mas também fez muitas coisas boas, ajudou ela, e que me amava muito, mesmo eu ainda sendo menor que uma semente de abóbora - diz me arrancando um riso ela sabia de muito mais do que deveria por causa de seu pequeno dom - ela ficou triste sabia?..porque o senhor quebrou a palavra - diz e arqueia uma sobrancelha - mas...não fez isso exatamente...você não ama a tia má, ama?... você ama a mamãe..porque vocês conseguiram, vocês reescreveram as estrelas...- diz e ri animada - você daria as estrelas pra ela não daria?

- Sim...- diz e percebo que Atria estava indo longe demais usando o dom com ele logo de início - sim...eu amo sua-

- Atria Mountbatten - chamo e ela desvia o olhar pra mim - já deu - falo suavemente com o olhar rígido

- Desculpe - diz desviando os olhos

- Foxy...- chama e eu me recuso a olhá-lo - nós-

- Eu sei - digo e com um aceno de varinha aparecem cortinas ao redor da cama de Atria e ele se levanta vindo até mim e fechando as cortinas - abaffiato

- Como pode escondê-la de mim? - pergunto irritado - como pode me deixar acreditar que eu fui o culpado pela morte da minha própria filha?

- Não sei... - digo com um fio de voz

- Me impediu de vê-la nascer, ver a primeira palavra, o primeiro passo...me impediu de vê-la quando bebe

- Eu sei...eu não deveria ter feito isso, deveria saber separar o nós da sua relação de pai e filhos, eu fui estúpida

- Realmente disse tudo aquilo a ela?

- Disse...ela estava usando o dom, estava usando em você, não sabemos quando ela usa, apenas quem está olhando de fora

- Precisamos resolver isso, nada está fazendo sentido, não dormi com Astória nenhuma vez, era sempre você

- Precisamos - digo e levanto meu olhar para o dele vendo que algumas lágrimas tinham escorrido - sei que oque eu fiz não tem perdão, então não adianta eu pedir...mas se isso o fizer sentir melhor - digo fechando os olhos fortemente - perdão, perdão por ser estúpida, perdão por escondê-la de você, perdão por fazê-lo perder momentos importantes da vida dela

- E você...me perdoa? - pergunta e ouço seus passos se aproximando e eu sinto que me arrependerei profundamente disso mas não estou conseguindo raciocinar

- Não - digo abrindo os olhos e o encarando - e não importa o quanto isso te machuque, não quando você me quebrou primeiro

- Não importa - diz colocando a mão em meu rosto - sempre será minha sonserina...minha foxy...a pessoa que reescreveu as estrelas por mim, por nós

- Não...não posso ser sua - digo com um fio de voz e ele fixa o olhar no meu

- Sabe que é mentira - diz aproximando o rosto do meu - sabe que é minha desde os 16

- Ser sua não significa pertencer a você

- Eu sei...mas nossas almas se pertencem, e isso é o suficiente - diz num sussurro e eu suspiro antes de sentir seus lábios nos meus

"Já fazia quase dois anos...".
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