Parque

46.1K 2.7K 2K
                                    


Milena narrando.

Acordo e vejo que são 11h. Faço minha higiene, arrumo a cama e visto uma roupa de academia. Acho que vou andar no parque.

Tomo meu café da manhã, pego o que vou usar lá fora e saio. Até penso em chamar a Bruna para correr, mas acho que ela está dormindo.

Pego o elevador e logo estou no parque. Me alongo, começo caminhando e depois corro.

[...]

Paro para comprar uma água e bebo em pé mesmo. De repente, um cachorro gigante me derruba. Olho para ele, que late enquanto fica em cima do meu tórax, me assustando.

Não faço nada, esperando que o dono acalme o animal.

— Vem, rapaz, Brutus... — O cachorro sai e abana o rabo para o dono, como se tivesse obedecido.

— Me desculpa, vou te ajudar a levantar. — Ele me ajuda e meu rosto mostra surpresa. Damon é o dono do cachorro.

— O nome dele combina muito com sua personalidade.

— É mesmo, que coincidência te ver por aqui.

— É... — digo, olhando as horas.

— Você sempre vem correr aqui?

— Às vezes. Acho melhor eu ir, senhor Damon. Tchau.

— Eu te acompanho.

— Ah, não precisa, na verdade tenho que ir para um lugar.

— Para onde?

— Para uma lanchonete — digo a primeira coisa que me vem à mente.

— Ah, eu te acompanho, também não tomei café.

— Eu já tomei, só vou levar algo para minha amiga.

— Eu te ajudo, meu irmão com certeza está com ela. — Que cara insistente.

— Mas não pode cachorro lá.

— Eu te acompanho até a porta, então. — Assinto, pego a garrafa que caiu no chão, jogo fora e percebo que ele está olhando descaradamente para minha bunda, me deixando desconfortável.

Ignoro e ando rapidamente até a lanchonete. Ele fica na porta. Peço pão doce e pão francês para Bruna, já que disse que ia comprar. Pago e saio, e a praga ainda estava lá.

— Olha, Damon, eu gostaria que você não me acompanhasse. Não me sinto à vontade perto de você.

— O quê? — Ele parece chocado, como se não acreditasse.

— Tchau, Damon. Tchau, Brutus. — Faço carinho na cabeça do cachorro e vou para casa.

Chegando, já escuto baterem na porta. Olho pelo olho mágico e vejo que é Gabriel.

— Bom dia, Milena. Sim, ela está aqui. — Ele fala no telefone e desliga após me cumprimentar.

— O que foi? — pergunto, séria.

— Nada, não. Tem café?

— Tem o pó, mas comprei pão para vocês.

— Poxa, não tem café pronto?

— Está achando que aqui é hotel, Gabriel? Se toca!

Pego o pão e coloco na mão dele. Bato a porta e tranco. Damon me irritou. Me sinto uma gatinha perto de um leão quando estou com ele.

Como o pão doce, tomo banho e visto uma roupa normal, arrumando o cabelo em um rabo de cavalo.

Bato na porta para chamar minha amiga para almoçar fora, mas Gabriel abre. Ele parece calmo, mas quando me vê, fica alarmado.

Meu Louco Possessivo-1°CRAZY ROSSIOnde histórias criam vida. Descubra agora