A poesia é velha
As mortes também
O alvo antigo
Só mudam os nomes
E quem atira
Mas não há engano
Uma coisa não muda
O branco atira
Num negro
Para que não haja cura
Nunca param
Para ver
Se é criança, culpado, inocente
Basta ser negro
Para alvo ser-A poesia é antiga
A luta também