Suspeito número um - 01

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Trinta pessoas leram o último caítulo e eu não poderia estar mais feliz! Obrigada pelo apoio  e pelos votos e comentários. Saibam que uma das teorias deixadas por vocês estava certa, só não vou dizer qual é.

Eu estou meio atrasada com esse caítulo, fazem alguns dias que eu não consegui escrever, mas repensei um pouco no porque estava fazendo isso e do nada um surto criativo surgiu.

O capítulo está um pouco grande, confesso que tenho medo de ficar cansativo, mas foram 6k de palavras muito boas de escrever e espero que gostem tanto quanto eu. 

Deixem seu voto e comentem porque ajuda demais na divulgação mas sobretudo se divirtam lendo as maluquices que minha cabeça inventou.

Lembrando, que eu tenho tudo planejado e que NADA é por um acaso. Boa sorte descobrindo, junto com o nosso Tae, as origens do caso Silent Bomb.

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—Exatamente, Jimin... É isso que estou lhe dizendo... não tinha como, e os frascos desapareceram... certo, eu vou contar a Namjoon... Te encontro mais tarde... lá em casa. — Taehyung encerrou a chamada com um sorriso enorme e protuberante na face bonita.

Não devia estar se sentindo assim. Sorrir perante um atentado parecia lance de maluco, entretanto, em sua cabeça, ele se sentia o próprio James Bond por juntar todos os pequenos dados descobertos na cena do crime. Estava orgulhoso de si mesmo, e iria até o fundo para entender o que realmente aconteceu naquele lugar na madrugada do dia quinze.

Primeiro informaria tudo ao seu chefe, planejava usar palavras difíceis em seu relatório para, assim, parecer mais maduro ou culto, mas sabia que não funcionaria. Pôs-se de frente ao computador e abriu um documento nomeado "Caso Silent Bomb". Ali, ele descreveria com atenção todas as circunstâncias e evidências fornecidas no decorrer do tempo.

Esticou os braços para trás e para frente, estalando os dedos ossudos e compridos de forma dramática. Repuxou a cabeça de um lado para o outro e ajeitou os fios pretos como a noite que caiam em sua testa, tirando-os de seu campo de visão e ajeitando-os atrás da orelha. De uma vez por todas, começou a digitar.

Taehyung queria retratar sua mais recente conquista com os mínimos detalhes, portanto puxou seu bloco favorito onde havia anotado as provas e possíveis soluções para revisar de cabo a rabo. Pegou a caneta prateada e com um clique, sua ponta pôs-se para fora para que o agente pudesse fazer mais e mais observações.

—Certo, Changbin me disse que a bomba não o empurrou porque estava longe, mas alguém a ativou de um lugar mais distante, provavelmente não de dentro do prédio. — O novato dizia as palavras com uma voz alta, esperando memorizar alguns fatos e torná-los mais claros para a resolução de sua investigação.

Circulou e sublinhou algumas sentenças, sempre refazendo a rotina de repetí-las com a voz macia e grave, anotando em tópicos tudo o que precisaria escrever no relatório.

Distância. Tubos. Controle. Bomba.

Parecia tão fácil, porém nada se ligava. Nada fazia o menor sentido. Não havia nada que deixasse claro as intenções do ladrão.

Taehyung estava ficando louco. Terminou o relatório e espreguiçou-se na cadeira levando as mãos ao topo da cabeça e abrindo os lábios em um bocejo que lhe escapou. Estava cansado. Acordar cedo era, sem dúvidas, a pior parte de ser agente secreto.

Ele amava a ação, os quebra-cabeças e o sentimento de alívio junto a sensação de euforia ao solucionar um caso. Mas acordar cedo não era com ele. Preferia passar a noite em claro do que ter que se levantar às sete da matina. Infelizmente era isso que seu trabalho o exigia.

Silent Bomb kth + jjk (taekook)Onde histórias criam vida. Descubra agora