[1] en salud y enfermedad.

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interajam votando e comentando, docinhos. boa leitura! 🌬️

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Foi liberado uma hora antes do eventual.

Jimin perdeu a conta de quantas vezes havia espirrado naquele dia. Deveria ter imaginado as consequências que viriam a acontecer se ficasse muito tempo no frio congelante daquele lugar.

Mesmo que não fosse sua obrigação de serviço, na noite passada, ajudou um dos colegas à limpar alguns lugares de fora daquele enorme navio.

Talvez, devesse parar de se preocupar tanto com os outros e pensar mais um pouco em si mesmo. Agora, a pontinha vermelha de seu nariz, junto a suas bochechas gordinhas deixavam explícito sua, não tão leve, gripe.

Andava rapidamente pelos corredores escuros, com a finalidade de chegar em sua cabine o mais rápido possível. O seu superior foi muito gentil em levá-lo à uma das instalações médicas para verificar sua saúde. Felizmente, tudo estava bem, seria apenas uma gripe comum, mas eram exatamente estas que deixa-o mal.

No entanto, levou alguns sermões sobre estar em serviço doente. Com certeza estava ferrado.

Enquanto seu quarto parecia ficar ainda mais longe a cada passo que dava, bufou consigo mesmo por sempre colocar sua saúde em segundo plano.

— Parabéns, Park Jimin... — resmungou sozinho.

Assim que avistou sua cabine, agradeceu aos deuses por isso. Tudo que queria era um banho e enfiar-se em seus lençóis. 

Entrou no quarto soltando todo o ar dos pulmões que ao menos sabia que segurava. Era de alívio. Porém, ao sentir seu corpo gelar um pouco mais, todo seu alívio se dissipou.

Não sabia que precisaria tanto do aquecedor funcionando, como agora.

Sua direção foi logo direcionada ao banheiro. Tomou um banho rápido, vestindo suas roupas quentinhas, mas não o suficiente para deixá-lo dessa forma.

Em seguida, vasculhou seus pertences procurando pelo medicamento que precisava, e quando tomou o comprimido, se enfiou debaixo de suas cobertas como tanto queria.

Seu corpo gelava mesmo coberto, e o medo de que estivesse tendo alguma febre o deixava ainda mais chateado consigo mesmo.

Não poderia passar mais de um dia dessa forma, deveria trabalhar. O dinheiro não iria aparecer como mágica em seu bolso.

Fechou os olhos, mas não conseguia dormir. Nem mesmo sentia o efeito do remédio sobre seu sono. Quis chorar.

Antes que voltasse as duas falhas tentativas para dormir, ouviu alguém bater em sua porta. Juntou o cenho, e mesmo contrariado, levantou-se da cama, ainda coberto pelo edredom, indo até a porta para abri-la.

— Neném, você está bem? — era seu amigo.

Jimin sorriu mínimo assentindo com a cabeça, porém, se arrependeu quando o repuxo de lábios veio acompanhado de um espirro.

— Como pode? — perguntou, adentrando a cabine sem mesmo receber uma autorização do amigo.

— O quê? — fechou a porta atrás de si, virando-se para olhar o outro.

— Até seu espirro é bonitinho igual você. — riu, apertando as bochechas vermelhinhas do mais novo

— Hyung... — lhe repreendeu.

A verdade era que, Kim Taehyung foi uma das pessoas que mais adorou conhecer naquele lugar. 

Um verdadeiro amigo.

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