[2] en verdad y confianza.

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Com os passos calmos e suaves contra o chão daquela cabine, Jimin entrava no enorme banheiro novamente.

Jungkook guiava-o para dentro enquanto tinham uma das mãos entrelaçadas, fazendo com que o alaranjado focasse naquele ato, e pensasse no quão — para ele; era ainda mais íntimo do que o que fizeram minutos atrás — e sentisse suas bochechas inflarem com essa ideia.

Jungkook estava sendo tão carinhoso consigo que, talvez, se contasse a qualquer outra pessoa sobre os acontecimentos, inclusive ao seu amigo Taehyung, iria demorar para processar se era realmente de Jeon Jeongguk que estava falando.

E era realmente ele. A mão pequena parecia sumir quando a do moreno lhe cobria. Segurava-lhe como se pudessem flutuar para longe um do outro a qualquer momento. E não queriam isso.

Jungkook fechou a porta atrás de si enquanto Jimin aproveitou para olhar, mais uma vez, o seu corpo refletido no grande espelho retangular do cômodo. O moreno apareceu logo atrás, abraçando a cintura delineada e apoiando a cabeça na curvatura do pescoço cheiroso, mesmo suado.

Alí também, havia as marcas que o homem deixou. A pele branca e o pescoço estavam acompanhados de uma segunda cor.

Jimin dirá que o dia seria de lua cheia. A claridade jazia de forma intensa no navio. A lua estava linda e ainda mais brilhante naquela madrugada. Não foi necessário acender qualquer luz, o satélite natural assumia este trabalho penetrando a pequena janela do banheiro e iluminado os corpos que encaravam o próprio reflexo.

— Espelhos aqui nunca foi tão necessário. — sussurrou. — Eu gosto de te olhar. — esfregou o nariz na nuca alheia.

— Você não precisa da ajuda deles pra isso... — respondeu o menino, sorrindo mínimo em seguida, porque realmente não fazia muito sentido.

— Olhe. 

Jimin sentiu Jungkook acariciar sua cintura devagar, foi difícil não se arrepiar com aquele toque sutil, parecia que se tornava ainda mais sensível perto daquele homem. Não que fosse ruim, muito pelo contrário, ele gostava.

— Você sente, meu bem? — fixou o olhar sobre o do outro através do espelho. — Mas eu também gosto quando vê. — suas mãos subiam lentamente pelo torso. — Suas reações quando eu te toco são satisfatórias. Eu gosto de assisti-las ao mesmo tempo que você também. — arqueou uma sobrancelha ainda com a disposição em manter o olhar vidrado no do outro. 

Jungkook guiou uma das mãos até a tatuagem do menino, na costela. Alisou com o dedão alí. Jimin estremeceu, porque estava muito próximo ao seu mamilo. — Melhor que eu te tocar e ter ver, é compreender que você também pode fazer o mesmo. — ameaçou acariciar o botão rosinha, mas não o fez, o que deixou o alaranjado suspirar em ansiedade. — Quero que um dia, assista comigo as próprias reações de seu corpo, a quem te faz chorar de prazer, igualmente hoje.

Jimin imediatamente lembrou de quando chorou como um bebê manhando para ser tocado pelo moreno. Se envergonhou.

— Não diga isso… — Jungkook lhe mataria de vergonha.

— Tudo bem, príncipe. — sorriu soprado contra o pescoço exposto. Lhe beijou na nuca, sorrindo mais uma vez.

O alaranjado virou o rosto, evitando olhar para o espelho, sentindo as bochechas queimarem, mas Jungkook segurou seu queixo, movendo-o com cuidado até que olhasse novamente para o próprio reflexo.

— Você me deixa nervoso… — revelou baixinho, abaixando o olhar para as mãos do outro que pousaram em seu quadril. — Sinto o estômago borbulhar, meu corpo esquentar e… Isso assusta um pouquinho… — encolheu os ombros, e então, levantou o olhar. Jungkook estava atento demais ao que o menino falava. — Mas eu gosto. É bom…

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