Planos

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  Os dois olharam o menino de costas com olhares de pena, o silêncio estava confortável, é também, os dois queriam saber o que o Americano havia escrito na carta.

  - Mas afim, - disse o USA virando para os dois amigos - Para tudo, eu tenho um plano. Que será executado em 3 fases, simples e rápidas - o Estadunidense chegou perto dos amigos, dando um estralo nos dedos - como se nunca tivesse existido, um erro na Matrix! - fez a pose de herói.

   - Tu' está fazendo este discurso, desde quando? - O Brasileiro disse com interesse, sentando ainda mais confortável na cadeira peluda giratória.

  - Desde... ontem à noite - pensou antes de responder, fazendo o Brasil rir. - Tá rindo do que? - irritou-se com a insensatez do Brasileiro.

  Jamaica ficava ali, quieto, pensando que faltava algo, ou alguém.

  - Você vai contar para o Japão? - Parou o riso do amigo, os dois olharam para o menor.

  - sobre isso - suspirou fundo, a barriga do Estadunidense estava dando um nó - isso tá fora de cogitação - fez uma "X" com os braços - ela iria mais atrapalhar, do que ajudar - bufou, abaixando a cabeça.

  - Como assim? - Brasil ficou surpreso. - ela e nossa amiga, não podemos deixa-la de lado, ela poderia SIM ajudar - o estressado levantou-se indo para o amigo, iria militar.

  - Brasil, calma! - Jamaica segurou o anti-braco do amigo, que, bufou e sentou novamente de braços cruzados e fez uma cara emburrada.

  Silêncio, o olhar do Brasil para o Estados Unidos era de matar, diferente de alguns achavam, Brasil valorizavam a suas amizades, umas delas era da Japonesa, a qual ele a admirava, nada romântico, só amizade, ele era tão otaku quanto a todos pertos e também gostava de yaoi, só que nunca iria admitir, por pura ignorância.
  Estados Unidos também admirava a mesma e ela sabia de algum modo do seu crush, mas ele não queria fala para mesma, por vergonha. Era muito otaku, e amava uma bom manga. Só que... Não queria admitir sua paixão de infância, nunca.

  Brasil bufou, olhando bravo para o baixinho.

  - Nós não somos o quarteto fantástico? - Jamaica pronunciou-se ainda olhando direto para o chão de carpete branco.

  - Claro que somos, só, - segurou o braço e coçou - olha, essa missão, vai ser rápida, não demorar nem dois dias direito - levantou os braços tentando aliviar o momento.

  Os dois não concordaram com a decisão do dono dos óculos escuros, mas por fim, decidiram ajudar.

  - Se ela descobri e ficar puta, já saia que a culpa é SUA é não minha! - Brasil levantou-se indo para a porta.

  - Preciso explicar como vai ser a missão antes - Estados Unidos cruzou os braços, fazendo Brasil virar e ficar quieto atentamente.

  - Vai ser em três fazes - fez o sinal de três, só para confirmar suas palavras. - A primeiro é apagar todos os jeitos que chegam até mim - falou calmo - por exemplo, o correio - sentou na cama e cruzou os braços.

  Nem Jamaica e nem Brasil entenderam a referência do EUA que ria, logo olhando os dois, vendo que não havia graça ou porquê não entenderam.

  - Foi fácil - foi até a gaveta da cômoda do criado-mudo do lado da cama e abriu, revelando livros, cadernos de anotação e fotos, e também chocolate.

  Pegou da-li uma lista, uma lista grande cheia de nomes pequenos, e logo atrás, outra folha com um nome e local.

  - Eu dei uma gorjeta para o dono, que feli- foi interrompido.

Vai que (Não) da certo ( countryhumans )Onde histórias criam vida. Descubra agora