Fallen angels; le phénix [Hiatus]

[01] hell;

Hey ma vies, primeiro capítulo atrasou, mas finalmente está aqui, espero que gostem, boa leitura, leiam as notas no final, por favor!
                    
                 #loirinhoLePhenix
                                      
                               🔥

— N A R C I S I S M O

“As características de personalidade incluem opinião muito elevada sobre si mesmo, necessidade de admiração, crença de que as outras pessoas são inferiores e falta de empatia pelos outros.”
                     
(° ۝ °)

Seul, Coreia do Sul. — Residência dos Park's — 01:47 A M.

Eram quase duas da manhã e mesmo que em uma situação extremamente difícil, meus pensamentos se desviaram para uma pergunta que nunca havia me vindo a mente antes.

Nós sempre fomos criados com o pensamento de que ninguém precisava temer a noite, pois nossa Seul era como o paraíso, não havia erros, era totalmente seguro.

Mas agora, de repente, eu percebi que isso nunca existiu de verdade. Era tudo mentira.

Mesmo que em uma sociedade perfeita ainda irão ter os imperfeitos, aqueles que se encaixam com uma máscara prontamente brilhante e sorridente, mas quando a vida deixa de ser um palco, nas sombras atrás da cortina quando ninguém está olhando, essas pessoas mostram seus monstros interiores, o verdadeiro imperfeito que a sociedade abmomina está ali, bem em baixo das nossas ilusões perfeitas — ou totalmente idiotas —.

Ninguém conhece os demônios interiores por trás de cada máscara ao cair da noite, imediatamente não estamos seguros e aqui não é o paraíso.

Eram exatamente 02:30 da manhã, eu havia pego meu cordão de prata que ganhei de mamãe, meu celular, identidade e chaves de casa, não precisaria das duas últimas coisas listadas, mas como um bom cãozinho, eu sabia seguir as regras e usar minha colerinha, mesmo que eu estivesse pecando contra todos no momento que saí escondido pela janela do meu quarto naquela madrugada.

A rua ecoava latidos de cães distantes, provavelmente cães que infelizmente estavam soltos pela mata que ficava atrás do condomínio e confesso, eu estava tremendo bastante, tinha medo do que havia atrás das grades do condomínio e o que teria naquele galpão.

As residências no fim da rua tinham um fundo maior, logo a grade que nos separava do terreno vasto e vazio era grudada com as casas e era exatamente aí que morava — literalmente — o problema. A casa a frente de Taehyung, também sendo a última da rua, era a casa de ninguém mais, ninguém menos que Kim Jong-in ou mais conhecido como o grande Kai. Aquele cara era muito popular, todos da escola queriam a atenção dele, mas diferente daquele padrão chato de populares cuzões, Jongin era um cara legal. Ele só não tinha uma boa fama com regras, já que sempre que seus pais iam para o exterior, haviam gritos e música rolando na casa dele até o horário permitido, parando só porque todos sabiam que teria uma punição caso prolongasse a bagunça.

Então, o plano era: perguntar para Kai se ele conhecia aquele galpão ou se sabia como chegar lá.
Mas o que aconteceu foi um pouco diferente do planejado.
                                  
  [...]

— Então invadir minha casa as 02:40 da manhã não foi a única regra que você quebrou ?

Não, era no mínimo a quarta, sendo sincero.

— Tipo isso...— Ri sem graça, concordando com a cabeça e abaixando o olhar.

Bem, o que houve foi que no meio do caminho percebi que eu nem era próximo de Kai, então na minha cabeça fazia mais sentido ir de fininho e tentar achar uma passagem para o terreno no quintal do dono da casa e não incomodar em vão ninguém, ainda mais o dono da casa que eu não conhecia ou sequer sabia se estava sozinho ou se me conhecia.