Não posso esquecer da sua pele, seu cabelo sobre meu peito, não posso esquecer seu toque suave, suas carícias, seu corpo meigo e pequeno a me receber. Não peça para que eu apague da memória tudo que vivemos e sentimos por que seria o mesmo que arran...
Ela falou ao mesmo tempo em que um raio atingiu o avião e Atílio perdeu o controle.
Continua...
Atílio ainda teve tempo de apertar o cinto de segurança dela o avião balançou e caiu sem controle nenhum foi consumido pelas barreiras das copas das árvores e se partiu ao meio, a parte da frente ficou sobre os galhos das árvores e a de trás caiu no solo, Atílio bateu a cabeça e ficou desacordado, e Victoria desmaiou mais estava bem presa ao cinto e logo despertou assustada olhando para os lados estavam a metros de distância do chão e seu corpo todo estava doendo ela olhou para o lado Atílio sangrava de um corte em sua cabeça ela apertou o pescoço dele e sentiu a pulsação suspirou mais aliviada ele estava vivo.
Victoria: Atílio! Atílio! acorde não pode me deixar assim nessa enrascada... meu Deus onde estamos? - ela soltou o cinto e com muita força abriu a porta estavam sobre um emaranhado de galhos ela olho o rádio e viu que estava mudo soltou o cinto dele - por favor Atílio eu não posso descer te carregando... Atílio! - bateu no rosto dele que despertou um pouco - graças a Deus... temos que sair daqui... me ajude - ela não sabia como fariam mais não podiam ficar ali em cima.
Atílio: não me sinto bem... o que houve? - ele olhava para os lados sem entender.
Victoria: você bateu a cabeça feio vamos temos que sair daqui.
Ele concordou lembrando aos poucos do que tinha se passado abriu a porta do seu lado e desceu estavam alto mais ele conseguiu ir para o lado dela e a olhou pedindo desculpas.
Atílio: vem comigo borboletinha - mostrou os braços para ela.
Victoria: não sei se é uma boa ideia... mais creio que tenha escolha - ela agarrou ele pelo pescoço e os dois desceram com muita dificuldade ao contrário do que pareceu não estavam tão altos assim
Atílio avaliava toda a cena passando a mão na cabeça e a sentiu doer o sangue não parava de sair tinha que levar uns pontos.
Atílio: a boa notícia é que as densas árvores amorteceram a nossa queda- ele falou olhado para baixo.
Victoria: devo agradecer por isso? - falou com cinismo - se tem uma boa notícia também tem uma péssima... vamos diga qual é.
Atílio coçou a cabeça avaliando o lugar em que estavam.
Atílio: a mata é muito fechada... árvores grandes e altas, as copas são cerradas...
Victoria: trocando em miúdos Atílio o que isso significa? - perguntou com impaciência.
