We're Looking for Something Dumb To Do

45 4 1
                                    


Seu corpo parecia leve, mesmo um pouco dolorido. Suas pernas estavam completamente adormecidas, e apesar da sensação de tontura, ela se sentia inexplicavelmente confortável. Ela não se lembrava como havia chegado ali, mas isso não era novidade. Seus sonhos sempre começavam dessa maneira.

O braço que a enlaçava pela cintura também não era algo novo. Há algumas semanas seu inconsciente o havia instalado em suas fantasias, e aparentemente aquilo não era algo que iria deixa-la em paz tão cedo. Uma ilusão noturna que ao nascer do dia só servia para lembra-la da continua e real solidão em sua cama, projetando ainda mais a tortura promovida pelos reais anseios da sua mente, e só instigando o desejo de acordar todos os dias envelopada naquele abraço. Tanto, que em certas manhãs, ela podia jurar senti-lo ali, traspassado junto a seu corpo, mesmo depois de ter certeza que havia acordado. O que ainda não era o caso, porque somente em seus sonhos ela podia senti-lo puxa-la para junto do corpo pressionado ao seu.

O calor familiar exalava em ondas através de sua pele espalhando por seu corpo uma sensação de contentamento. Suas ilusões sempre pareciam querer zombar de seus sentidos, continuamente embebidas em indícios de lucidez. As vezes parecia tão real que até mesmo a fragrância dela invadia suas narinas, um milagre que lentamente se transformava em maldição.

" Klark ..." Lexa sussurrou, ajustando seu corpo ao abraço de sua miragem.

Os lábios deslizavam por seu ombro, espalhando beijos e arrepios por sua pele. Ela podia sentir o nariz dela inspirando profundamente junto ao seu pescoço, como se precisasse absorver cada resquício do seu cheiro. Os tremores involuntários percorrendo seu corpo incitaram o instinto primal de encaixar ainda mais seu quadril junto à pélvis da ilusão que a mantinha prisioneira, e talvez por causa disso, a mão que antes repousava em seu abdômen abandonou seu posto, começando a explorar o caminho até sua virilha. Respondendo ao estímulo, ela arqueou as costas, remexendo novamente o quadril, sentindo a Clarke de suas ilusões imediatamente repetir o movimento com a pélvis.

" Leksa ..."

"Oh, Deus..." Aquela voz rouca próxima ao seu ouvido podia desarmá-la em qualquer situação. Outra mão surgiu por debaixo do seu braço esquerdo, apalpando seu seio possessivamente, puxando seu corpo para trás, extinguindo completamente à distância entre elas. No mesmo instante, dedos precisos invadiam seu sexo, encontrando seu clitóris em segundos.

"Tudo isso é para mim?" A voz rouca voltou a sussurrar lânguida junto ao seu ouvido, urgindo seu desejo com as pontas dos dedos, e fazendo a umidade entre suas pernas aumentar ainda mais. Lexa mal conseguiu conter um gemido, jogando a cabeça para trás, desesperada para sentir os lábios dela nos seus.

"Peça, Lexa..."

A morena arfava, completamente rendida aos caprichos daquela fantasia. Sem conseguir proferir palavra alguma, Lexa estava entregue ao ritmo imposto por Clarke, rebolando os quadris seguindo os movimentos dos dedos dela.

"Diga o que você quer, Lexa..."

'Oh céus.'

Lexa gemeu jogando a cabeça para trás mais uma vez. Seu universo era Clarke, e naquele instante tudo que ela mais precisava era encontrar os lábios dela.

"Me beije...Clarke. Por favor..."

De repente seu corpo girou, e Clarke estava sobre ela a beijando com urgência. Sua mão direita ainda estimulava seu clitóris, enquanto a esquerda sustentava parte de seu peso.

"Eu preciso provar, você." Clarke atestou simplesmente, terminando o beijo bruscamente, já deslizando pelo abdômen da morena, traçando um caminho de beijos de pequenas mordidas até o baixo ventre de Lexa.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 15, 2020 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Eu, Ela & Todos os Clichês do MundoOnde histórias criam vida. Descubra agora