Capítulo 1 - 🌻Early Spring🌻
⭐ Jungkook On⭐
-Já pegou tudo querido?- Minha avó gritou do outro lado do portão da casa.- Não se esqueça de nada.
-Não vou, Noona!- Passei uma alça da mochila que estava em minhas mãos pelo meu braço e em seguida tranquei a porta, colocando a chave no bolso em seguida.- Estou pronto.- Sorri para a mais velha em minha frente.
-Colocou agasalhos? E lanchinhos para comer na viagem?- Ela pegou minha mochila e colocou no porta malas.
-Sim vó, coloquei tudo. Não se preocupe.- Andei na direção da porta do carro, abrindo a mesma.
-AÍ JUNGKOOK .- Taehyung gritou do outro lado da rua, levantei a cabeça um pouco e pude ver o azul brilhante do seu cabelo bailando com o vento.- ATÉ MAIS. VOU SENTIR SAUDADES.- Ele pulava e acenava para mim.
-ATÉ MAIS TAE, TAMBÉM IREI SENTIR SAUDADES.- Sorri de volta para o maior, que ainda pulava loucamente.
-Vamos Kook, o caminho é longo. É melhor nos apressarmos.- A vó falou enquanto entrava no carro.
-Tudo bem.- Dirigi um último sorriso a Taehyung, e entrei no carro em seguida.
-Pensei que vocês iriam morar aí.- Meu avô resmungou enquanto ligava o automóvel.
-Desculpa querido. Nosso neto estava se despedindo dos amigos, ele tem seu direito.- A Noona brigou com o mais velho ao seu lado, enquanto colocava o cinto.
-São um bando de dramáticos, ele nem vai passar esse tempo todo. Só dois meses.- Continuou, enquanto ligava o carro.
-Desculpa vô.- Sussurrei do banco de trás.
-Não se preocupe meu bem...- A vó virou para me olhar.- Ele só tá fazendo drama por que você vai passar pouco tempo.
-Eu não falei isso, mulher!- O mais velho brigou, dando partida no carro e indo embora.
Que esses dois meses mudem algo em minha vida.
[...]
Eu já podia ver a paisagem passando rapidamente pela gente. Árvores altas, baixas, médias, estavam por todo lado. Os campos repletos de flores enchiam meus olhos de cores vibrantes e alegres. O verde de todos os tipos de tons, era com certeza uma coisa de encher o coração de vida.
-Ali daquele lado é o lago onde acontece muitas festividades entre os vizinhos, você vai adorar participar.- Minha vó falou, apontando para o lado contrário ao meu.
O lago ocupava boa parte da paisagem do lado direito. Do lado do mesmo havia um pequeno alto, repleto de flores, e uma velha e alta árvore pendia no leito do lago, algumas de suas folhas caiam com o soprar do vento. E sentado em um dos galhos, havia um garoto. Seus cabelos loiros refletiam com a pequena brecha de sol que se espremia entre as folhas da árvore.
-Quem é o garoto?- Indaguei, sem desgrudar meu olho. O carro passou rápido, mas minha avó devia ter visto ele lá.
-Era o Jimin. Pobrezinho, sua vida virou um inferno depois que sua mãe morreu. Agora tem que aturar o pai e o irmão mais velho 24 horas por dia. Sinceramente, ninguém aguenta aqueles dois.- Ela falou, olhando pelo retrovisor, vendo a enorme poeira que o carro fazia na estrada.
-Ele é muito sensível.- E novamente meu avô resmungou.- Não faz nada na fazenda, além de brincar com aquele bichano e regar o jardim. Não sei pra que ele quer aquelas drogas de flores, só faz a gente espirrar direto. Tirando os insetos, os insetos são insuportáveis.
-Querido...- A Noona pôs sua mão no ombro do mais velho.- Você ficou muito irritante.
Sorri de leve e voltei a olhar a paisagem de cores mistas. Tudo passava tão rápido, mas dava para apreciar uma árvore ou outra.
Depois de alguns minutos o carro estacionou ao lado da fazenda do meu avô, e não demorou muito para um cachorro vim correndo na direção do automóvel.
-Eu acho que o Max sentiu nossa falta.- A mais velha sorriu, enquanto abria a porta do carro.
Eu desci em seguida, esticando minhas pernas que estavam dormentes depois de passar tanto tempo sentado.
-Vou carregar as bolsas pra dentro de casa.- Falei enquanto meu avô abria o porta malas e pegava algumas sacolas que estavam jogadas em cima das minhas coisas.
-Agilize rapaz, temos muitas coisas pra fazer.- Assenti pro mais velho e corri com o monte de bolsas pra dentro de casa.
A casa era grande, e clássica.
Pequena descrição da fazenda
Havia uma árvore em frente da casa, onde um velho balanço se prendia aos galhos. Um velho poço estava se desmanchando ao lado da casa, e à alguns passos dali o celeiro continuava em pé, depois de ano. A casa era feita de madeira, e os móveis de dentro já eram antigos. Os quartos eram bem cuidados, e a minha cama ainda estava em um deles. Na área de serviço havia as panelas da vó, e alguns objetos que o vô guardava. Era tudo muito bem cuidado.
Guardei as roupas no guarda roupa que eu usava quando vinha para cá quando criança. Separei uma roupa leve pra eu vestir, e em seguida desci correndo para ir explorar mais da fazenda.
Minha vó estava colocando algumas comidas em cima da mesa. Biscoitos, frutas, pães... Tinha tudo.
-Ah, querido.- Ela sorriu para mim.- Você poderia me ajudar? Seu avô disse que iria tomar café com os vizinhos hoje, e só veio me avisar agora.
-Claro vó. O que eu faço?- Me pus ao seu lado, e ela me entregou algumas xícaras.- Distribua pela mesa, por favor.
Comecei a colocar as pequenas xícaras de porcelana ao redor da mesa, enquanto minha vó mexia numa cesta de mesa para lá e para cá.
-Então vó... Aquele garoto do lago, Quando foi que... A senhora sabe...
-A mãe dele faleceu? Bem, faz alguns anos. Eu lembro que ele chorou muito abraçado a mim, enquanto seu avô me puxava para vim para casa.- Ela suspirou e olhou para a porta.- Eu tive pena de deixá-lo ali naquele dia, mas não tive outra escolha.
-Eu não lembro muito bem dele. Da última vez que vim aqui, ele já morava na fazenda?- Indaguei, pegando um biscoito e dando uma mordida.
-Ele só tinha 2 anos na época em que você veio. A mãe já estava meio doente na época, por isso não saíam muito. Você veio pra cá quando tinha 3 anos, então mesmo que você tivesse visto ele, acho que séria difícil de lembrar. Vocês tem quase a mesma idade.
-Então ele tem só 19 anos?- Perguntei, dando outra mordida no cookie.
-Sim... Afinal, porquê esse interesse repentino no rapaz?- Ele perguntou de uma forma clara.
O pedaço do biscoito que descia pela minha garganta parou no meio do caminho, e eu tossi repentinamente.
-Você está bem querido?- Minha vó riu depois que o cookie resolveu descer.
-Bem, eu só queria saber mais sobre ele...- Desviei o olhar para os lados.- Eu vou andar um pouco, depois eu apareço para o café.
-Não demore muito.- Ela falou e eu assenti com um sorriso.
Abri a porta da frente e dei de cara com meu avô e dois homens da minha altura, e ele... Ele estava ali na minha frente. Ele era mais bonito de perto.
-Ah, Jungkook... Esse é o Senhor Park, e esse são os dois filhos dele: Park Hyunjae, e o Park Jimin.
-Prazer.- Sorri para todos.- Prazer.- Estendi minha mão para Park Jimin, que me olhou estranho e apertou minha mão.
-O começo de uma grande amizade.- O Senhor Park falou enquanto batia nos ombros de Jimin, um sorriso escapou da minha boca.
Pensamentos que ignorei
Ele, de alguma forma, mexia comigo.
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Uma Tarde de Primavera 🌻Jikook🌻
FanfictionJungkook sai da cidade grande para visitar seus avós no interior, durante a primavera. Vivendo sua vida inteira na movimentada Seoul, ele gostaria de sair um pouco da preocupação e o ar poluído. Tudo muda para esse jovem rapaz quando ele conhece Par...